quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pássaros comuns estão a desaparecer depressa

                                   
As espécies de pássaros mais comuns, que estamos habituados a ver em zonas habitadas pelo homem, estão a perder de população. As espécies comuns como as rolas, abutres, albatrozes, cucos ou certos tipos de pardais que sofreram grandes reduções nos seus números, o que é interpretado como um sinal de degradação muito rápida do meio ambiente.
Os pássaros que se alimentam nos campos agrícolas foram particularmente afectados.
A quebra na biodiversidade parece atingir outros tipos de animais. Por exemplo, a alteração das temperaturas da água nas correntes causou um impacto profundo no seu habitat, e as aves estão a ser vítimas privilegiadas. As alterações de números de pássaros nas regiões pelo país fora, não sendo ainda claro que isso deve a migrações ou a problemas de sobrevivência.
Num total de 119 espécies, 48 sofreram importantes reduções da respectiva população nos últimos 30 anos. Estes pássaros migratórios são vítimas da degradação dos seus habitats.
Entre as espécies comuns mais atingidas pela redução das rolas, que perderam (62%) da sua população nos últimos 25 anos.
Mas o fenómeno está a acelerar, que este é um sério aviso sobre as mudanças do clima.
Nuno Costa, em 31/08/2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A colisão de dois mundos como o nosso

                               
Aconteceu há 300 milhões de anos, mas só agora demos por isso. O primeiro sinal da colisão entre dois planetas semelhantes à Terra. O sinal foi dado por uma grande massa de poeira a orbitar duas estrelas na distante constelação de Aries, a 300 milhões de anos luz de distância de nós. O sistema em que o fenómeno foi detectado é binário, composto por duas estrelas, ambas são muito semelhantes ao Sol em dimensão, massa e temperatura, que giram sobre um centro comum em movimentos de 96 horas. Já nessa altura, as observações indicaram que a primeira estrela avistada era orbitada por mais poeira cósmica que qualquer outro sistema semelhante ao solar conhecido pelos astrónomos.
Caso este indício, prova suficiente da colisão de dois planetas, significa outra originalidade é também demonstrada por esta observação.
Originalidades à parte, o fenómeno levanta outras questões, ainda mais inquietantes que as anteriores.
E poderia uma colisão deste género acontecer no nosso sistema solar?
Nuno Costa, em 30/08/2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A insustentável leveza de Portugal

                            
Era este o sentimento nacional e, mais lentamente, a percepção geoeconómica. Para o mundo global, Portugal é uma sociedade e uma economia insustentavelmente leve.
Somos, ainda, um país de uma leveza insustentável.
O peso das contas públicas reclama moderação antí-tese da expansão que proclama: as despesas do Estado e o endividamento externo levam o défice real à faixa de (4%) (5%) e baixam as expectativas. Não alcançámosainda, a condsolidação das contas públicas, alerta o Banco de Portugal.
De leveza da nossa economia, em desaceleração, pouco significa na economia europeia e mundial, faz-se prova com facilidade: nos últimos anos apresentámos o nível de desenvolvimento mais baixo da antiga Europa.
Os portugueses são consumistas e estão, absolutamente endividados. Nos últimos anos entrámos em nova espiral de consumo, novamente financiada na banca. Mais: os portugueses não poupam - a cultura do aforro desapareceu, os incentivos à poupança sarão coarctados.
Resultado: uma sociedade com muita taxas de corrupção, problemas ligados à imigração e à saúde; um país prestes a tornar-se o primeiro no ranking europeu dos acidentes de viação e violência doméstica. É este o cenário e o desafio que colocam ao Governo que elegermos nos últimos anos.
A quem pede uma política sustentável e uma orientação sólida na condução dos nossos destinos.
Nuno Costa, em 29/08/2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os buracos da rolha

                                  
Sócrates percebeu o essencial: os governos em Portugal precisam é de uma central de informação para ajudar os ministros a falar, mas de uma central de persuasão para convencer os ministros a ficarem calados. Muito melhor do que pô-los a comunicar com o povo a uma só voz é amordaçá-los para garantir que abram a boca o menor número de vezes possível.
Daí que o estabelecimento da lei da rolha tenha sido a primeira medida do primeiro-ministro. Ainda por cima, Portugal tem uma longa história de governantes desbocados, que se espalham ao comprido por exesso de palavreado.
Contudo, quem acredita realmente na possibilidade de menter aquela gente toda calada, ou, pelo menos, domesticada? Só os ingénuos - e as notícias sobre os primeiros conflitos no Governo, andam a cobiçar pelouros alheios, não permitem ingenuidades. A verdade é esta: ninguém vai para ministro para estar fechado num gabinete, calado que nem um rato, a assinar despachos. Quem aceita ser ministro fá-lo por gosto de exercer o poder e por vaidade - são estes os combustíveis que alimentam a política em Portugal.
Tendo em conta a modéstia de salários que praticam entre a função pública, os únicos motivos para um gesto ou um advogado trocarem uma vida folgada pelas chatices da governação são a visibilidade, o charme do cargo, o reconhecimento público. Querem que um ministro seja contido e recatado nos seus contactos com a comunicação social é o mesmo que pedir calma ao jantar a Hannibal the Cannibal. Mais tarde ou mais cedo, a rolha vai saltar.
Nuno Costa, em 26/08/2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cheira mal em Portugal


Portugal estará realmente em crise, com níveis de desenvolvimento económico lamentáveis? Portugal terá um sistema educativo confuso, laxista, com taxas de ignorância em alunos e professores que superam em muito a média europeia?
Portugal terá uma justiça medieval, lenta, com processos que arrestam durante anos por salas e salinhas cheias de juízes de becas com traça e muitos funcionários com as indispensáveis mangas de alpaca?
Portugal terá uma administração pública velha e pesada, que trabalha em grande parte para si própria e consome inutilmente uma boa parte dos impostos e da riqueza produzida por cidadãos e empresas?
Portugal terá um sistema de saúde deficiente, despesista, com hospitais a mais e produtividade a menos médicos e enfermeiros?
Pportugal terá uma Segurança Social em risco de falência, incapaz de garantir a curto prazo os direitos de quem passou uma vida a pôr o seu futuro nas mãos do Estado?
Os programas dos principais partidos são a negação total e sbsoluta do estado a que chegou este sítio cada vez mais mal frequentados. Os sacrifícios são escondidos, as medidas impopulares não entram nos almoços e jantares festivos. Em vez dos cortes nas despesas e despedimentos na função pública, promete-se o oásis embrulhado em choques diversos. E para que a festa seja completa e as tradições se mantenham na política lusa, Fátima tomou o lugar do boato sexual nesta triste campanha eleitoral.
E as ratazanas do costume, embrulhadas em páginas de prestígio, que deixaram um rasto óbvio de corrupção e porcarias nestes dias eleitorais. Um verdadeiro cano de esgoto que cheira mesmo muito mal em que alguns políticos e jornalistas gostam de chafurdar.
Mas o estado a que este sítio chegou não é apenas obra de maus políticos, jornalistas sem vergonha e empresários medíocres. Os portugueses que votam há muitos anos no PS e no PSD são também uma parte do problema. Odeiam as mudanças, detestam a verdade, adoram os pântanos mal cheirosos.
Nuno Costa, em 25/08/2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O mau feitio de Sócrates


                                
José Sócrates precisa de ter muito mau feitio para acabar mesmo com o monopólio da venda de medicamentos sem receita médica nas farmácias e permitir que a propriedade das ditas não seja um exclusivo para os farmacêuticos.
José Sócrates vai ter de usar todo o seu feitio para dar tau-tau aos meninos que fecharam a faculdade a cadeado porque os professores marcaram os exames de dois em dois dias. E vai apanhar de certeza uma fúria quando tiver de mandar para casa os membros do conselho directivo que aceitaram a reivindicação dos meninos e das meninas e marcaram um exame por semana. E a fúria do primeiro-ministro vai ser terrível quando anunciar o este povo mole que a palavra despedir vai entrar no dicionário da função pública e o incrível sistema retribuitivo em vigor desde os tempos de Cavaco tem os dias contados. O mau feitio de Sócrates terá de vir ao de cima novamente quando disser, com ou seu teleponto, há universidades públicas a mais e hospitais obsoletos que o Governo socialista irá fechar, a bem do Orcamento, do bem - estar dos cidadãos e da sua qualidade de vida.
O animal feroz que habita em Sócrates vai ter de se libertar igualmente quando o líder do Governo de acabar com as conversinhas mansas sobre a reforma da justiça e tiver a coragem de dizer aos magistrados do Ministério Público, juízes e funcionários judiciais que Portugal tem gente a mais e trabalho a menos nos tribunais e que alguns desses horríveis edifícios bem poderiam ser usados para funções mais úteis e, já agora, mais nobres.
Como se vê, o que à primeira vista poderia ser considerado um defeito do primeiro-ministro poderá, ser bem utilizado, transformar-se na salvação do país horrivelmente mal frequentado e com um défice enorme de maus feitios.
Nuno Costa, em 24/08/2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Asteróide pode colidir com a Terra em 2034


                              
A força gravitacional da Terra pode alterar a órbita de um gigantesco asteróide e atraí-lo para um embate frontal com o planeta em 2034, vai literalmente a rasar o planeta em 2029 - pelo menos em termos astronómicos -, mas é o seu possível regresso, cinco a sete anos depois, que motiva as maiores preocupações,
Com 304 metros de diâmetro, não tem dimensão suficiente para pôr em causa a sobrevivência do planeta e dos seus habitantes, mas pode atingir a Terra com o impacto de uma explosão de 1000 megatoneladas, espalhando a destruição numa escala regional, na área do seu embate.
O esteróide pode colidir com o planeta já na sua peimeira passagem, a 13 de Abril de 2029.
Mas esta a um décimo da distância entre o planeta e a Lua - não só tornará o asteróide visível a olho e como poderá alterar a sua trajectória, atraindo-o de volta alguns anos depois.
A matéria de que é feito este corpo celeste, pelo que é mais difícil de difinir o efeito que a força gravitacional terrestre poderá ter na sua rota. Esta significa na prática que o perigo pode não ser detectado a tempo, pelo alguns peritos estão já a sugerir que tomem medidas de precaução.
A viagem poderá realizar-se em 2012, estará a uma distância - considerada acessível - de cerca de 17 mil quilómetros da Terra.
Nuno Costa, 23/08/2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Café pode prevenir o cancro do fígado


                                    
O café pode ajudar a prevenir o tipo mais comum de cancro do fígado. A maioria das pessoas bebem café quase todos os dias corriam o risco de aumento de cancro no fígado. O efeito protector foi detectado nas pessoas que ingeriam uma ou duas chávenas de café por dia e aumentava se a dose fosse de três ou quatro.
A análise constatou a probabilidade de ocorrência deste cancro em pessoas que nunca ou quase nunca bebiam café era de 547,2 dos casos por 100 mil pessoas. O motivo da redução de casos de cancro do fígado não foi claro. Contudo, o café contém grandes quantidades de antioxidantes e todos indicam que esses compostos têm potencial para inibir o cancro do fígado.
Nuno Costa, em 22/08/2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Despesas do Estado fora de controlo

                 
Os gastos com os funcionários públicos aumentaram (4,9%), bem acima do crescimento da economia, acrescido da inflação, calculado pelo economistas em (3,1%). Mas o cenário é pior: as despesas do Estado, os gastos da Dívida Pública - a despesa corrente primária - subiram (5,5%). Um aumento de 4,4 mil milhões de euros, (2,0%) do PIB.
O que provocou o disparo nos gastos do Estado? As despesas com o pessoal subiram (4,9%), mas foi a Caixa dos funcionários públicos que baralhou as contas orçamentais. A factura para a Caixa de Aposentações aumentou 800 milhões de euros, enquanto as transferências para a Segurança Social, subiram (19%), mais de 850 milhões de euros. É preço do aumento do desemprego e o custo das pensões e reformas. A solução, para colocar o défice nos (3,0%) do PIB, é conhecida: receitas extraordinárias no valor de 2,96 mil milhões de euros.
As receitas fiscais - em impostos directos e indirectos - caíram (0,4%), cerca de 190 milhões de euros, em comparação com a execução nos últimos anos. Mas a comparação é realizada tendo em conta as receitas extraordinárias. É que, nos últimos anos, a titularização dos créditos fiscais no montante de 1,4 mil milhões de euros entrou nas contas do Estado como as receitas em IRS, IRC e o IVA. Mas as Finanças, no boletim de execução orçamental, não explicam porque cortaram 140 milhões de euros à receita, para onde foi esse dinheiro. Um mini-apagão, muito frequente, quando as alterações ultrapassam a casa das dezenas de milhões de euros.
Nuno Costa, em 19/08/2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O silêncio é de ouro?

                                 
Enquanto o choque tecnológico não chegue, o País está confrontado, para o bem e para o mal, com um súbito choque de silêncio.
Todos os dilêncios são respeitáveis mas a verdade é que uns são mais compreensíveis do que outros. O silêncio de José Sócrates já foi devidamente saudado - retira do espaço os exercícios especulativos e devolve a credibilidade ao acto de formação do Governo.
O silêncio é igualmente compreensível mas está longe de ser dourado - o tabu é que transformou a sua ida para o Governo não favorece o PS e os seus líderes.
Já no PSD, os silêncios não serão propriamente de ouro.
Que outra razão senão a falta de motivação justificará um silêncio tão prolongado. Num ápice, passou de eterno desejado a comentador de serviço da vida interna do PSD. Eis um caso em que o silêncio seria mesmo de ouro.
Nuno Costa, em 17/08/2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Falta política


                           
As finanças públicas não endireitam, apesar do sacrifícios. E a produtividade continua fraca, com a consequência de irmos empobrecendo, pelo menos em relação a outros países europeus. Mas não é económica a crise fundamental de que sofremos: é política.
Ou melhor, sofremos de falta de política.
Talvez surpreenda dizer, que temos um défice de política - mas temos. Fazer política é tentar convencer e mobilizar os outros para um projecto, uma ideia, sobre a vida colectiva. E daí tirar a força para superar os custos e as resistências. Se não dispensa boas regras de gestão, governar implica muito mais do que as receitas tecnocráticas. É que os governantes não se assumem como políticos. Em vez disso, preferimos o imobilismo, fugindo ao confronto político.
Sem política a sério não resolvemos os problemas económicos. Prevalecem os interesses, travando reformas.
Nuno Costa, em 16/08/2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mulheres são discriminadas no mercado de trabalho

                                  
As mulheres continuam a ser o principal alvo do desemprego, da precariedade e da discriminação salarial. O desemprego, que atinge quase vinte milhões de europeus, a pobreza, que ameaça 70 milhões de pessoas, a exclusão social ou as dificuldades de acesso à formação ao longo da vida são alguns dos problemas que, afectam sobretudo as mulheres.
Mas as discrepâncias entre os géneros no mundo laboral vão ainda mais longe. Em, apenas (55%) das mulheres estavam empregadas, grande parte delas em condições precárias ou a tempo parcial.
Nos homens, a taxa de emprego ascendia aos (71%).
Na origem das divergências de revisão do Pacto de Estabilidade ou a Estratégia, defendidas pela responsável portuguesa.
A criação de um Pacto de Desenvolvimento e Emprego para a formação de posto de trabalho é outras das propostas avançadas pela eurodeputada, para a nova Agenda da Política Social.
O relatório, rejeitada a favor, não tinha alcance legislativo mas visava a Comissão Europeia a concretas na luta contra a pobreza e a exclusão social.
Nuno Costa, em 12/08/2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Malparado das famílias acima de 3 mil milhões de euros

                                     
As dívidas dos particulares à banca avolumam-se de mês para mês, já tanto ultrapassado os três mil milhões de euros, nos últimos anos. No crédito à bitação, os empréstimos em cobrança duvidosa aumentaram (25%) nos últimos anos e no crédito ao consumo o volume em dívida cresceu (50%) no mesmo período.
No total de crédito concedido aos particulares tinha crescido (4,4%) face ao mesmo período do ano anterior, atingindo os 132,8 mil milhões de euros.
Mas, enquanto o saldo crescia a este valor, os montantes de cobrança duvidosa disparavam (28,2%), ultrapassando pela primeira vez os três mil milhões de euros.
Face ao volume total, o rácio de incumprimento é agora de (2,2%), um aumento de (22%) face ao mesmo rácio nos últimos anos, que era de (1,8%).
Num cenário de abrandamento na concessão de empréstimo - crédito à habitação cresceu (4,1%), em termos homólogos, atingindo os 105 mil milhões de euros - os montantes de cobrança duvidosa cresceram (24,8%), no período em análise, somando 1,6 mil milhões de euros. Com este aumento, o rácio de malparado passou de (1,2%) nos últimos anos, para (1,5%) em igual no mês passado, um aumento de (25%).
Nos emprestimos destinados a financiar o consumo, os montantes em dívida já representavam, no mês em análise, (5,2%) do total concedido para este efeito. Há um ano, o mesmo rácio era de (3,9%), traduzindo-se assim num aumento de (33%).
Embora mantendo as taxas de crescimento mais elevadas, os emprestimos à compra de automóveis, bens para o lar ou mesmo em viagens apresentam algum abrandamento na sua evolução, crescendo (12,8%), para os 15,2 mil milhões de euros. Já os montantes em situação de incumprimento dispararam, em termos absolutos, (49,3%), somando quase 800 milhões de euros em dívidas.
No que respeita ao crédito concedido pela banca às empresas a operar em Portugal, verifica-se um aumento de (10,8%), com estes empréstimos a totalizar 111,5 mil milhões de euros.
No total da cobrança duvidosa já somava 2,6 mil milhões de euros, mais (56,2%) é igual ao mês do ano passado.
Com este aumento levou a uma deterioração do rácio relativamente ao total concedido, passando de (1,7%), para (2,3%) do ano passado, mais (35,2%).
Nuno Costa, em 11/08/2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Formigas agressivas com as companheiras


                               
A sociedade das formigas é complexa, mas tudo aquilo parece funcionar bem. Uma das características de um formigueiro é que o grupo das operárias não se reproduz, dedicando o seu tempo a cuidar da descendência da rainha.
Há sempre umas quantas, que tentam escapar ao destino e produzir descendência, mas em geral sem grande sucesso. A apertada vigilância das suas companheiras, rapidamente detectem a situação. Mas como conseguem elas descobrir as prevaricadoras? Segundo os Investigadores, descobriram que as formigas denunciam a si próprias, quando tentam reproduzir-se e produzem uma substância química é imediatamente detectada pelas outras.
A descoberta, é a primeira no género, que demonstra este tipo de comunicação entre as formigas. Os investigadores testaram a hipótese utilizando aquela mesma substância química em algumas formigas de um formigueiro. E o resultado foi uma resposta agressiva por parte das outras formigas.
Nuno Costa, em 10/08/2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mamíferos em extinção


                                      
A Conservação da Natureza, alertou para o perigo de extinção de um enorme número de espécies de mamíferos em todo o mundo.
O mais recente estudo de avaliação da vida animal mostra que pelo menos 1141 das 5487 espécies de mamíferos estão ameaçadas de extição. Segundo o estudo, a situação pode ainda ser mais alarmante, visto que 836 mamíferos, podendo vir a juntar-se à lista de animais em extinção.
As principais causas da situação em que se encontram os mamíferos em todo o mundo são diferentes para os mamíferos terrestres e para os marinhos. Segundo os especialistas, os mamíferos terrestres têm que enfrentar, enquanto que para os marinhos, a contaminação e as alterações climáticas são as principais ameaças. Os mamíferos representam (26%) das espécies ameaçadas, como no caso do lobo-ibérico ou o lince-ibérico, são alguns destes mamíferos que estão em perigo em via de extição.
Nuno Costa, em 09/08/2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Os responsáveis pela má situação económica do país

             
Poderemos considerar vários tipos de responsáveis pela situação económica, financeira e social que se vive actualmente em Portugal: primeiro, podemos considerar os banqueiros e gestores bancários que recebiam salários e bónus milionários que eram dados a conhecer às finanças e as empresas offshore que estes bancos possuiam para a evasão fiscal depois, várias empresas privadas que praticam a evasão fiscal através, por exenplo, de empresas fantasmas. Teremos de considerar a promiscuidade existente entre os políticos e as empresas privadas, empresas mistas, ou mesmo empresas públicas, concursos de obras públicas em que os valores finais ultrapassam em muito os previstos.
Então, são estes e mais que contribuem para a crise, porquê congelar reformas de miséria a dois milhões de portugueses; porquê diminuir às comparticipação nos medicamentos de doenças crónicas; porquê diminuir às isenções das taxas moderadoras; porquê aumentar o IVA da electricidade e de outros serviços de primeira necessidade, etc., etc.?
Nuno Costa, em 08/08/2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quando é que vamos ter uma classe política mais qualificada?

                                         
Sempre que vamos votar tantas vezes exercer este acto e no final é sempre o mesmo... a bancarrota da gestão do maus políticos. E, como sempre, o cenário em tempo de campanha não muda, antes pelo contrário, é sempre a dizerem mal uns dos outros e as alternativas são nulas. O que importa é enganar o povo e colocarem lá no poleiro meia dúzia de governantes.
Imaginem até o homem que nos hipotecou com o submarinos quer ver se arranja uma coligação... para quê? A troika impôs-nos medidas, mas esqueceu-se de fazer algo em que possamos penalizar os políticos maus gestores, pois continuamos a pagar milhares de euros a muitos incompetentes. A sede do poder é tão grande que qualquer mentira é válida para iludir o povo, e as feiras agora vão ganhar outro colorido, pois o homem das feiras vai aparecer a dar beijos e mais beijos... Enfim, não temos políticos a sério vamos assistindo a estas brincadeiras.
Mas quando é que vamos ter uma classe política mais qualificada para gerir o país?
Nuno Costa, em 05/08/2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O apagão de Passos Coelho

                             
Há uma candura em Passos Coelho que balança entre a ingenuidade mais tocante e a inconsciência política mais assustadora. O Pais sofre muito com esse candidato do PSD. Atirou uma dinamite de papladas para a mesa: o aumento do IVA na electricidade para ajudar a compensar a redução da taxa social única. Haverá ideia mais difícil de vender aos portugueses? Diz Jerónimo: Não é uma ideia, é uma ameaça. Diz Passos a tremer: Calma, é só um exemplo.
Jerónimo responde: Não é um exemplo, é um apagão político que, o candidato do PSD na próximas semanas, talvez as sondagens o iluminem em vez de continuarem a castigar. Até Jerónimo, o mais suave adversário televisivo, soube tirar o partido de tantas facilidades.
Nuno Costa, em 04/08/2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A queda do Governo

                                          
A queda do Governo parece iminente. Com efeito, nenhum dos partidos parece estar interessados em soluções que permitam dar alguma estabilidade ao País. A ausência do diálogo entre os partidos é exasperante. A possibilidade de uma união de esforços entre vários partidos com o objectivo de combater as investidas dos mercados, a fragilidade da economia portuguesa e o retrocesso inimaginável do bem - estar social nunca esteve em cima da mesa. Neste momento, essa união de esforços entre vários partidos políticos seria o cenário difícil para combater as dificuldades. A queda do Governo e a marcação de eleições antecipadas com estes mesmos intervenientes dos partidos herméticos e virados para si próprios nada vai resolver e talvez seja mesmo contraproducente.
Nuno Costa, em 03/08/2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

À espera que chova

                                 
Enquanto se aguarda a entrada em funções do novo Executivo e o seu choque tecnológico, boa parte do País profundo desdobra-se em missas e procissões pedindo a intervenção divina para que chova.
Os especialistas dizem-nos que estas manifestações de fé, acolhidas pela Igreja Católica, remontam aos finais da Idade Média e encontram eco em várias comunidades pelo País fora.
Confrontemo-nos, com o que somos: para uns, um colectivo que preserva as tradições e assim afirma a sua identidade, para outros, um País que coloca sempre o seu destino nas mãos de terceiros.
Eis o nosso perverso paradigma: acreditar, acreditar sempre, que alguém velará pela solvência colectiva, pagando amanhã o que gastamos hoje, tal como alguns de nós que confiam que Deus Nosso Senhor trará a chuva que nos falta.
Por ignorância ou por irresponsabilidade, acreditamos, enquanto povo, que nos acompanha lá no alto, e protege e redime das nossas fragilidades.
O Estado não pode pactuar com empresários ineficientes, que fazem da evasão fiscal e do subsídios públicos, não pode ser omnipresente na sociedade; não pode eternizar uma cultura de direitos adquiridos que empede uma integração, num mundo global e crescentemente competitivo.
Infelizmente, na economia, continua actual e verdadeira a velha frase: quando o Estado compra um circo, o anão começa a crescer.
Exigem-se sacrifícios a que gasta mais do que produz. E o aumento de imposto é, obviamente, um deles. A não ser que o País prefira ficar à espera que chova.
Nuno Costa, em 02/08/2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que irá mudar nas nossas vidas?

                                 
Agora que já são conhecidas as medidas do plano de ajustamento proposto pela troika, interessa perguntar: o que é que irá mudar nas nossas vidas e nos nosso país? Esta pergunta é muito pertinente, pois não há dúvida de que estamos perante o mais abrangente pacote de medidas estruturais das últimas décadas.
Porque este governo que não mostrou totalmente incapaz para fazer face à espiral de endividamento, e foi particularmente inapto para a perda de competitividade das nossas exportações após a nossa adesão ao euro. Um governo que agravou ainda mais a nossa frágil situação ao apostar num despesismo pouco regrado que nos conduziu à maior dívida pública dos últimos 160 anos.
O mercado leboral será, mais uma medida que era simplesmente inevitável, visto que há inúmeros de estudos que nos demonstram que as nossas leis laborais fomentam a precariedade no emprego, penalizam a criação de emprego e prejudicam a nossa competitividade. O mercado das rendas sofrerá a maior reforma das últimas décadas, e a competitividade das nossas exportações será ainda mais sofredora e beneficiada pela descida das contribuições sociais pagas pelos empregadores.
Por seu torno, os nossos impostos irão sofrer novo agravamento, uma decisão que, esperemos, que possa ainda ser revertida por um próximo governo. Em suma, estamos perante de um verdadeiro programa de um governo reformista. Um programa que irá finalmente fazer o que os nossos governos despesistas sempre que negaram a fazer.
Nuno Costa, em 01/08/2011