Na cabeça das crianças, o problema da falta de dinheiro, é de resolução fácil: carrega-se no botão da máquina de fazer notas e imprime-se mais. Este raciocínio dos miúdos parece ter contagiado o mundo dos graúdos. Sabe-se que o equilíbrio financeiro e monetário de um país só é efectivo quando se baseia numa correlação sólida e real com a riqueza que esse país detém ou é capaz de produzir. Não adianta de nada termos todos os dias um saco cheio de dinheiro com ele só conseguimos comprar uma dúzia de pães. O problema da dívida dos países do Euro não resolve com a quantidade de dinheiro que conseguimos imprimir. Resolve-se com a qualidade que conseguimos imprimir ao dinheiro que temos.
Nuno Costa, Lamego
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