quinta-feira, 31 de maio de 2012

Erram por não serem competentes

                    
Se errar é humano, e tão grosseiros os erros dos árbitros só podem resultar de um fator: a incompetência!
Se é verdade que o tom da crispação, os erros continuaram a existir, alguns deles grosseiros. E para a larga maioria (40,5%) dos 1025 participantes, na origem de todos os males da arbitragem estará a incompetência dos próprios juízes, que consomem a paciência a um santo ao darem tanto tiros nos pés...
Há erros e erros, mas os involuntários ganham aos alegadamente premeditados.
Os árbitros são isentos e os lapsos são involuntários, algo que nenhum ser humano consegue evitar, pois o homem perfeito é um mito.
E (10%) que não têm dúvidas em ver os ataques desferidos contra os árbitros com desculpa usada por muitos, dirigentes e treinadores, para esconderem as responsabilidades no insucesso desportivo e da gestão.
Há queixas dos árbitros e assim vai continuar até ao fim dos jogos da Liga, pois a crítica faz parte da cultura do futebol português.
31/05/2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Única crise é de goleadores

                      
Pelo menos, o Braga mostrou que a única crise que tem é a ausência de goleadores. O que faltou aos guerreiros para vencerem esta batalha? Alguma profundidade atacante e particularmente a existência de um homem de área letal. E a realidade é esta: sem um finalizador, um predador das balizas, nada feito. Aliás, não foi por acaso que foi um defesa a marcar o golo solitário.
No reatamento, tudo igual, com os minhotos a mostrarem um futebol superior ao do adversário e com alguns jogadores a darem sinais de cansaço.
30/05/2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

A gordura do Estado

         
Não sei quem inventou a expressão mas ela entrou nas narrativas políticas como o mel. É capaz de ser, neste momento, a fórmula mais usada para identificar os gastos exessivos do Estado. Porém, as receitas para chegarmos a esse patamar superior da beleza política, escorraçando gorduras, com dietas rigorosas de vegetais, onde o pão, carne e peixe são coisa para ricos, têm sempre a mesma fórmula. Começa-se por sugar o sangue aos contribuintes, e as gorduras, alegremente, lá ficam tornando o doente mais doente.
Sugar o tutano até à pobreza radical a milhões de contribuintes é um filme tão gasto e tão pouco credível que só o aceitamos se percebermos que a estrutura do Estado entra em verdadeira dieta severa. Ou seja, que avançam reformas severas na esfera, na mobilidade de pessoal, na reconversão dos torresmos e toucinhos que se abrigam nos corredores do poder.
Sem esta coragem, o governo só nos tratá mais do mesmo: um Estado mais gordo e flatulento. E a fome do outro lado desta falta de imaginação.
Nuno Costa, em 29/05/2012

segunda-feira, 28 de maio de 2012

À procura de milagres

             
As oportunidades só se reconhecem quando se aproveitam. Um milagre económico não é acertar no Euromilhões. É conseguir acelerar uma série de transformações económicas e sociais.
A vida oferece oportunidades, não produz milagres. No futebol, a bola a saltitar a meio-campo pode proporcionar um golo do outro mundo e um avançado isolado desperdiçar o que parece fácil. O primeiro lance é uma oportunidade inventada e o segundo um falhanço intolerável. E sobejou quem desperdiças-se receita pública e privada sem consequências nos planos económico e social. Sabe-se que nestes assuntos não há milagres. Mas que tal aproveitar as circunstâncias com proficiência?
Nuno Costa, em 28/05/2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Governo de Verão

            
O Governo anda muito vaidoso da sua condição juvenil. Encurralados no perímetro dos vão pagar pelos pecadores. Sem dó mas com muita piedade...
O Governo de Verão começou por viajar em económica na companhia aérea de bandeira - um futuro despojo nacional - e despachou feminimamente sobre as gravatas no ministério do ambiente e dos lavradores. Recrutou administradores, assessores e motoristas sem ostentação. Com esta venda rocambolesca, em que o Estado nem consegue pôr fim à sangria de dinheiros públicos com o monstro financeiro que nacionalizou. Este Governo só sabe arrecadar receitas pelo lado do contribuinte. O escândalo ainda não saiu à rua, e o regime não se sairá bem dele, por muita passividade que o cidadão contribuinte continue a exibir.
Nuno Costa, em 25/05/2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Inverno político

                    
Nos tempos que correm os indígenas devem andar muito atentos às movimentações mais ou menos ocultas dos principais responsáveis do sítio. O fogo-de-artifício é imenso, vem de todos os lados e importa perceber quem anda por aí a lançar foguetes para distrair a malta e desviar as atenções do essencial. É preciso combater as fugas de informação que descobrem os podres de tantos agentes políticos que andam por aí a fingir que é digno de ocupar lugares públicos. É evidente que este objectivo não pode espantar ninguém que vive neste sítio endividado até aos cabelos, pobre, deprimido, manhoso e cada vez mais mal frequentado.
O jogo agora é mesmo de vida ou de morte.
Nuno Costa, em 24/05/2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A pobreza escondida

                    
Num País onde o salário médio líquido anda perto dos 800 euros e qualquer cidadão neste patamar já é espremido pelo Fisco, perdendo a parte do subsídio, a linha de separação da pobreza é muito ténue. No entanto, há milhões de portugueses que ficarão fora deste apoio.
Famílias com filhos em que ambos os cônjuges ganham pouco mais do que o salário mínimo, até agora ainda não ouve apoio para algumas famílias mais pobres, só ouve roubos nos salários.
Portugal é a pobreza escondida.
Nuno Costa, em 23/05/2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Incentivos pagam outras despesas

                    
O Governo decidiu cortar, reduzindo-os em (50%), são muitas vezes utilizados pelos hospitais para equilibrar as contas e não apenas para pagar a actividade ligada aos transplantes.
O pagamento destes incentivos aos hospitais está atrasado. Estão por pagar 11,3 milhões de euros. E a situação complica-se mais ainda porque o Governo quer reduzir os incentivos tem efeitos retroactivos. Há hospitais que avançaram com os pagamentos aos médicos que realizaram os transplantes.
Não foi possível apurar se os hospitais vão pedir a devolução do dinheiro aos médicos, mas a retroactividade causou mal-estar no seio das equipas das unidades de transplantação, nomeadamente das que ainda não receberam a respectiva compensação.
Nuno Costa, em 22/05/2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Conduza com calma

                  
Todos os anos muitas pessoas ficam feridas, com deficiência e morrem devido a acidentes de viação, que têm diversas causas. O excesso de velocidade, o cansaço, as manobras perigosas, a condução sob o efeito do álcool ou substâncias ilícitas.
Uma das possíveis causas está relacionada com as situações de stress que conduzir provocam em muitos condutores.
Com alguma frequência se observa os condutores que reagem agressivamente em relação a outros condutores, luzinando, gesticulando ou mesmo com insultos. Estes comportamentos acontecem devido à acumulação de stress, tensão e irritação que conduzir provoca em bastantes pessoas. Este estado psicológico e físico pode ser a causa de acidentes.
Nuno Costa, em 21/05/2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O futuro por um canudo

                
Portugal não consegue mais do que gerar perplexidades, com a consequente avalancha de questões, que se acumulam sem cessar: Porque prometeu o PSD emagrecer o Estado, só soube, com o CDS, fazer o mesmo que Sócrates, isto é, atacar o défice pelo lado da receita, sobrecarregando sempre os mesmos?
Em vez de sagrar a classe média, porque não tem coragem para caçar quem, ganhando fortunas, foge aos impostos?
A que se deve a demora na extinção de institutos e de empresas públicas desnecessários? Será que o clientelismo partidário não tem nada a ver com isso?
O rol de perguntas é interminável e só traz o vírus da desilusão. Uma coisa é certa: será um país com menos gente, a quem o Estado possa assaltar como vulgar ladrão de estrada. Muitos demandarão outras paragens.
Nuno Costa, em 18/05/2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Funcionários públicos perdem (17%) do salário

                           
Os funcionários públicos perderam 170 euros por cada mil euros de salários.
Os congelamentos, cortes e a subida da inflação têm penalizado os trabalhadores do Estado, com uma quebra de poder de compra acumulada de 17 pontos percentuais.
Com um corte médio de (5%) na massa salarial e uma inflação prevista de 3,5 pontos percentuais, a quebra do poder de compra é de 8,5 pontos.
Se tivermos em atenção os trabalhadores do Estado que sofreram um congelamento salarial - todos os que recebiam acima de 1000 euros - e os que recebiam acima de 1.500 euros, em pouco mais de uma década perderam quase um quinto do seu salário para a inflação.
Nuno Costa, em 17/05/2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Crise asfixia as padarias

                         
A crise económica está a asfixiar as empresas de panificação. Mesmo com a subida acentuada dos preços dos cereais, os industriais estão a fazer os possíveis para não aumentar o preço do pão, com receio de que o consumo caia ainda mais. O consumo do pão, já caiu (35%).
Por isso, receia-se que uma subida dos preços possa reduzir ainda mais o consumo.
Já encerraram 4 mil empresas, daí resultando a destruição de cerca 30 mil empregos.
Nuno Costa, em 16/05/2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Clubes portugueses gastam 126 milhões

                  
Os clubes integrantes da principal liga portuguesa gastaram, em conjunto, 126 milhões de euros em aquisições, até ao fecho do mercado.
Os clubes nacionais gastaram 100,3 milhões de euros em novos jogadores. Isto significa, em tempo de aperto financeiro e crise declarada na economia do País, o futebol parece viver num mundo à parte.
Na relação das 15 principais ligas europeias, Portugal ocupa o lugar das que mais gastaram em compras de novos jogadores.
O somatório dos gastos dos clubes portugueses, fica ainda assim a uma enorme distância da liga europeia cujo os clubes mais gastaram em reforços. A verba aplicada na Premier League chega aos 815,1 milhões de euros, quase duplicando o valor investido pelos clubes: 467,8 milhões de euros. O fenómeno do alheamento à crise não é exclusivo do futebol nacional.
15/05/2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um segredo

 Confesso uma coisa: não faço a mínima ideia para que servem, num país como o nosso, agentes secretos.
É que, se calhar, estou a dever coisas importantes e não sei o que devo. Se calhar, estou a ser mal-agredecido, e não eles que não têm nada que me agredecer a parte dos meus impostos que vai para lhes pagar os ordenados ao fim do mês. Repito: só queria saber uma coisinha, uma só bastaria, que provasse a utilidade das organizações secretas para a nossa democracia e a nossa segurança. Seria também para compensar o facto nas últimas semanas ter ficado a saber umas coisinhas perigosas para a nossa democracia e a nossa segurança.
Nuno Costa, em 14/05/2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saqueador de voz meiga

             
O ministro das Finanças alega para fazer cortes racionais nas despesa é preciso tempo. O saque fiscal é o principal rosto assemelha-se ao comportamento de um cowboy do faroeste que dispara para acertar em tudo o que mexe.
As críticas avançam todas no sentido de considerar execessiva a austeridade que está a garrotear a economia e a avolumar a recessão, condicionando, de forma fatal, o relançamento.
Com salários em perda e o desemprego a aumentar, acreditar na dinamização do consumo é mentira. Pensar que a recuperação se fará por via das exportações é ficcionar a dimensão do sector exportador nacional, demasiado pequeno para a ambição de tarefa. Aumentar impostos e penalizar quem trabalha não é estratégia que abra portas ao crescimento. Se franqueia algumas, limita-se às que conduzem aos corredores da penúria, ao estrangulamento das pequenas e médias empresas e ao empobrecimento da classe média.
Atira-se ao que está mais à mão, sob a alegação de que a mudança estrutural é um processo lento, que exige tempo. Os portugueses não se esquecem disso e até agora ainda não entenderam para onde o Governo quer levar o País.
Nuno Costa, em 11/05/2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

É preciso não confundir liberalismo com libertinagem




Mas, quando se fala de economia, nenhum moralista nos avisa que é bom não confundir liberalismo com libertinagem. De facto, são duas ideias difíceis de distinguir uma vez que, aparentemente, não há liberalismo sem libertinagem económica.
O liberalismo implica a existência de pouca-vergonha financeira. Ora, ninguém gosta mais de pouca-vergonha, mas a pouca-vergonha financeira não entusiasma com a outra.
Já os economistas, uns dizem uma coisa e outros dizem o contrário. Qual delas estará mais longe da realidade: a que atribuiu nota máxima a um banco que faliu no dia seguinte ou a que coloca Portugal no lixo?
Os mercados não só acalmaram como ficaram mais nervosos. Parece que os mercados não gostam de austeridade.
Não apreciam as medidas que se tomam em seu nome. O liberalismo adora os mercados, mas é um amor não correspondido: os mercados não gostam do liberalismo.
Nuno Costa, 10/05/2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O imitador das planícies Alentejanas

                             
Ave ruidosa e com uma incomum capacidade para imitar os cantos de outras espécies, a calhandra-real é elemento integrante nas imagens da fauna das paisagens alentejanas.
É precisamente nesta zona do País que esta ave pode ser avistada com maior regularidade, uma vez que tem preferência por áreas abertas, sem árvores ou arbustos, dominadas por campos de cereal de sequeiro e pastagens extensivas.
Os vincados requisitos do seu habitat são uma das razões pelas quais a calhandra-real é considerada uma ave vulnerável, que também a nível diminuição do número de exemplares. Pela sua invulgar capacidade de canto, a calhandra-real foi, durante muitos anos, tida como uma ave de gaiola, sendo frequente as populações rurais mantê-la em cativeiro.
A intensificação da agricultura e a florestação das terras agrícolas tem resultado na perda de habitat e no aumento das taxas de predação da calhandra-real, assumindo-se como a principal ameaça para esta espécie. Esta ave, em solo luso, tem uma população estimada 10 mil indivíduos maturos, sendo que a maior parte (8500) está concentrada na zona de Castro Verde.
Nuno Costa, em 09/05/2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

Portugal na lista negra dos maus tratos a idosos

                    
Os Maus Tratos a Idosos, as agressões contra os mais velhos, num universo de 53 países europeus. E o cenário é negro para Portugal: quase (40%) dos nossos idosos são vítimas de abusos.
4 milhões de idosos são vítimas de humilhações, quer físicas quer psicológicas. Bofetadas, murros, socos, queimaduras no corpo e cortes propositados são algumas das agressões mais comuns praticadas contra a terceira idade. Alguns chegam mesmo a ser trancados nos seus quartos durante horas ou até dias, sem direito a comida ou água.
Portugal tem (39%) de idosos vítimas de qualquer espécie de abusos, (32%) são vítimas de abusos psicológicos, (16,5%) de extorsão, (12,8%) de agressões físicas, (9,9%) de negligência e (3,6%) de abusos sexuais.
Em Portugal, são mortas, em média, (1,3%) das pessoas com mais de 60 anos. Uma média relativamente baixa para o nosso país, já que se encontra na 28.ª posição. A maioria dos crimes são cometidos com armas de fogo.
Nuno Costa, em 08/05/2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Não dá para aquentar mais

                 
É patético escutar o homem! Ele usa e abusa da paciência de todos, excepto dos seus seguidores e grandes beneficiados da sua política.
Isto é mais do que uma ofensa à inteligência das pessoas. Mas o que é certo é que, nesta democracia caudilhana em que vive a Madeira, somos nós que temos de o suportar e pagar, injustamente, os desatinos desta desgovernação sememenda, sem castigo e sem culpa nossa.
É pena que a cúria madeirense dê  tanta cobertura a este regime corrupto, e não esteja mais ao lado de tantos madeirenses que vivem na pobreza e na miséria.
Até quando, Alberto, abusarás da nossa paciência?...
Nuno Costa, em 07/05/2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Classe massacrada e classe intocável

                                         
Fala-se tantas vezes na classe média que ficamos com a sensação de que ela já deixou há muito de ser uma realidade. Pelos vistos, parece que só existem duas classes sociais - a classe massacrada e a classe intocável. A classe massacrada é composta pela classe baixa e média, por todos aqueles que vêem obrigados a entregar ao Estado uma percentagem brutal dos seus salários, enquanto a classe intocável é forma por uma elite que não pode ser tocada, em termos fiscais, porque isso implicaria que teria de sair do país. Curiosamente se a classe intocável pagasse mais impostos, o país ficaria mais equilibrado e não seria necessário continuar a bombardear fiscalmente a dita classe baixa e média. Pelo contrário, a classe massacrada tem a obrigação moral de se sacrificar. É o bode expiatório que se envia para o deserto e que permite que os ricos façam os seus negócios em prol de Portugal, mesmo que isso implique despedimentos em massa e transferências de milhões de euros para paraísos fiscais fora do país... Os massacrados fiscais têm de ser sacrificados e os intocáveis têm de ser protegidos - digam-me lá se existe a lógica mais pervertida e injusta do que esta?
Nuno Costa, em 04/05/2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Está na moda falar em passes sociais

                    
Agora está na moda falar em passes sociais para justifar o brutal aumento dos transportes públicos. Só que existe falar para aumentar as receitas dessas empresas e eliminar as injusticas sociais.
Corta-se no subsídio de desemprego a quem pouco tem, mas são essas pessoas e os trabalhadores em geral que arcam com esses aumentos brutais. Os polícias, os guardas-republicanos, os militares de carreira e os juízes: por que é que esses assalariados privilegiados não pagam os transportes públicos como nós? E por falar em magistrados, porque não se corta de uma vez por todas com o privilégio do subsídio de renda? E os funcionários muito bem pagos da EDP, porque não pagam a electricidade como a restante população portuguesa? Claro, que mesmo aqueles que votaram nesta gente começam a ver que isto não passa de um governo da treta.
Nuno Costa, em 03/05/2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ter mais estudos não dá emprego

                       
Em Portugal, o risco de uma pessoa com o Ensino Secundário pode ficar desempregada é exactamente o mesmo de alguém com estudos superiores. Quem tem menos estudos tem duas vezes mais probabilidades de ficar sem trabalho.
Portugal é o país em que para ficar desempregado o que menos interessa são as qualificações académicas. O risco de alguém com Ensino Secundário ou menos estudos pode ficar sem emprego é duas vezes mais alto do que para um universitário.
De ter uma licenciatura já não é garantia de um emprego.
Os cursos das ciências sociais, como Direito ou Jornalismo, e das ciências empresariais como sendo as áreas onde provinham a maioria do desempregados licenciados.
Isto significa que houve menos 5.500 alunos a optarem por continuarem os estudos num nível superior em relação do ano lectivo anterior que contou com 52.183 candidatos.
Nuno Costa, em 02/05/2012