terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Habitação e saúde

                   
A qualidade das condições da habitação desempenham um papel decisivo no estado de saúde dos residentes. As pessoas passam entre (80%) a (90%) das suas vidas dentro dos espaços construídos. Os problemas ambientais dos espaços vão influenciar muito a saúde dos seus ocupantes, tanto a nível físico, como mental e social. O impacto na saúde cobre um largo espectro de doenças, como ferimentos e acidentes às mais complexas, mas não menos prejudiciais ao bem-estar e na qualidade de vida, como doenças respiratórias, alergias, asma, entre outras.
Nuno Costa, Lamego  

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O golpe no olho do Governo

                 
O Governo evidenciou o golpe no olho para copiar e ampliar as respostas económicas e financeiras sugeridas pela Troika para a consolidação orçamental em Portugal.
O exercício do copianço, tem sempre o risco do objecto da cópia não ser o adequado. Foi com a receita clonada para Portugal. Quando alguém copia o outro faz sem sentido crítico, e não assume as responsabilidades do outro. A receita da Troika é uma receita patenteada por Passos Coelho, Paulo Portas. O Gasparzinho deu a vez à Gasparzinha com a confusão instalada no Governo. A Troika está em Portugal e vai ser uma grande tentação de a culpar de todos os males.
Em vez o golpe no olho para copiar a receita, se o Governo tivesse tido o golpe na asa para adequar aos desafios da nossa economia, o outro galo cantaria. Mas o Governo tanto cortou nas suas próprias asas que já se foram.
Nuno Costa, Lamego     

domingo, 29 de dezembro de 2013

Autoridade da polícia

                  
Em Portugal já estamos habituados à impunidade dos responsáveis de alguns clubes de futebol e até pela prática de crimes no decorrer da preparação ou da realização dos jogos.
Quantas vezes assistimos a cenas dentro e fora dos estádios que mais parecem filmes de guerra e as claques actuam como um bandos de criminosos, agindo com extrema violência e até arrancar as cadeiras para os Polícias. Não é de estranhar, não menos vezes, assistimos os dirigentes de alguns clubes de futebol, que confundem o seu âmbito de interferência com o âmbito e a própria autoridade do Estado. Mas, vá lá saber-se porquê, os Polícias têm sido tratados como bodes expiatórios.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mete medo na política

               
Na política portuguesa, só uma pergunta verdadeiramente que interessa: o pessoal do CDS e do PSD ainda falam uns com os outros? Sim, ele discordaram sobre a lei autárquica. Sim, a PTP é uma paixão tardia do Dr. Paulo Portas. E, sim, o enriquecimento ilícito não voltará tão cedo ao mundo dos vivos. Será que ele julga mesmo que o povo, na sua proverbial sabedoria, acabará por premiar o CDS nas regionais e nas autárquicas só porque ele, Paulo Portas, não abençoou um novo assalto ao bolso dos contribuintes? Nem um principiante comete esta ingenuidade: para o bem e para o mal, Paulo Portas entrou num casamento, num hóbi em part-time.
Resta a hipótese, igualmente tenebrosa, de amadorismo puro e simples: dois partidos metidos na mesma orquestra que não acertam na música pela mesma pauta.
Até mete medo na política.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Se rescindir com o Estado é pagar (13%) de IRS

               
Estado dá com uma mão e tira com a outra. Os trabalhadores com menos de 55 anos, quem rescindir o contrato receberão entre 1,25 e 1,5 dos salários por cada ano de serviço. Com esse valor a mais vai ser sujeito a IRS.
Os funcionários públicos com salários mais altos ou com menos tempo de serviço, os que aceitarem as rescisões por mútuo acordo, vão ter de entregar ao Estado uma parte da sua indemnização. A fatia de pagar ao Fisco vai mesmo ultrapassar os (13%) do valor das compensações.
Quem rescindir receberão a respetiva indemnização em Janeiro de 2014, mas os que têm menos de 55 anos, receberão mais do que apenas um salário por cada ano de antiguidade, terão de pagar IRS sobre a diferença.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Assim se fala em bom português

                
Portugal está cheio de bons portugueses.
Gente patriótica que reconhece todos os problemas do País - só que nunca concorda com nenhuma solução. O bom português é aquele que enfurece contra o facilitismo da escola e depois enraivece contra a obrigação dos alunos repetentes de frequentarem o ensino profissional. O bom português é aquele que acha que não podemos continuar a apoiar uma política do betão e a construir auto-estradas vazias mas depois indigna-se com o aumento do desemprego na construção civil. O bom português é aquele que acredita ter filhos em Portugal é um incomportável e depois revolta-se com a quantidade de professores que ficaram sem colocações nas escolas. O bom português é aquele que acha uma pouca-vergonha nos níveis de endividamento da CP e da Refer e depois estão contra o corte das linhas e o encerramento das estações.
O bom português é aquele que admite que o dinheiro da troika é para pagar os salários mas depois age como se o Governo não estivesse obrigado a cumprir o programa que os credores impuseram ao País. O bom português entende que o défice é uma vergonha em abstrato mas está contra todos os cortes em concreto. O bom português é aquele que prefere não correr o risco de uma qualquer terapêutica porque o que ele realmente gosta é de se queixar da doença.
Portugal está cheio de bons portugueses.
Nuno Costa, Lamego  

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

É hora de reabilitar uma nova política em Lamego

                
Lamego é uma terra onde tem faltado aos políticos sentido e responsabilidade, audácia, irreverência e civismo. As políticas até agora prosseguidas têm dificultado o desenvolvimento sustentado da cidade e do concelho.
Se tal não acontecer, continuaremos no plano dos rituais vazios, com uma política fastidiosa, teimam em não pôr de lado o preservativo perfurado. Persistir numa política que não dá prazer, cujos os frutos não são ou são poucos apetecíveis, não faz sentido e não pode continuar a acontecer em Lamego, terra com grande passado, a história e o silêncio se confundem.
O que tem sido realizado é mau de mais. Os feirantes queixam-se dos locais e das condições degradantes para se trabalhar que servem aos Lamecenses.
A festa em honra de NSenhora dos Remédios nunca foi tão desprestigiada e parece moribunda. O futuro da cidade e da região afigura-se depressivo, quiçá, a correr paulatinamente para a morte. A cidade sofre, da ausência de um pensamento criativo que vise a procura de soluções para os problemas e bloqueios, continua sem ver um plano de desenvolvimento estratégico de crescimento e desenvolvimento sustentável.
As pessoas têm necessidade de ser escutadas e os políticos têm de se habituar a acolhê-las e a escutá-las.
Nuno Costa, Lamego 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Santíssima Trindade de Vítor Gaspar

                 
Quando era o ministro do GovernoVítor Gaspar encarou uma certa doutrina financeira como dogma de fé. Vítor Gaspar acreditava mais nas virtudes da troika do que os católicos crêem na Santíssima Trindade - e a Santíssima Trindade é, o mistério central da fé e da vida cristã: a sua compreensão é inacessível à razão humana e até mesmo com generosa dose de fé não entende lá muito bem... A troika é tudo para o ministro. Crê e louva esta moderna versão do Pai, Filho e Espírito Santo - a troika - com a mesma cegueira de quem só é capaz de o fazer pela graça da fé. Se o ministro fizesse o uso da rezão, já teria percebido que a troika - nada nos traz a não ser a pobreza.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

As auto-estradas em Portugal perderam 225 mil/dia

               
São cada vez mais os portugueses a fugir aos pagamentos das portagens, sobre as auto-estradas.
As 32 autoestradas nacionais perderam 225 mil veículos a circular por dia.
Apenas as auto-estradas mais movimentadas do País, usadas por mais de 1 milhão de veículos por mês, a perda mensal foi superior à média nacional de (15,5%), ao atingir os (18%).
A Via do Infante, foi a auto-estrada do País com a maior queda no tráfego, superior a (50%).
Mas não foi a única: todas as ex-Scut que passaram a ter cobrança eletrónica nas portagens apresentam quedas significativas no tráfego.
Além do custo das portagens, aumentou (4%), também a subida dos combustíveis estão a contribuir para a descida do tráfego nas auto-estradas. A gasolina também aumentou perto de (10%) e o gasóleo mais de (4%).
A diminuição do tráfego também está a afetar as vendas nas áreas de serviço. Com vários restaurantes localizados nas auto-estradasa introdução de portagens nas ex-Scut provocou uma queda de (35%) nas receitas.
Nuno Costa, Lamego       

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Guarda-costas de um sonho

                
                                                     RICARDO
Um dia tiraram-no da baliza de Portugal, noutro entregaram-lhe de mão beijada; viu abalada a confiança de quem imaginaria ser o guarda-redes, aceitou a responsabilidade tremenda de ser o guarda-costas de um sonho coletivo. Guarda-redes de um ciclo de sucesso, ele foi o homem de confiança de um selecionador que apostou tudo no talento de quem juntou às qualidades inatas de experiência, a maturidade e o saber acumulado ao longo dos anos em que teve sempre de lutar pelo seu espaço e estatuto.
A grande particularidade de Ricardo em relação a quase todos os outros jogadores nas suas circunstâncias e antes de chegar ao patamar mais elevado do futebol já tinha entrado em órbita.
Dono de um estilo vibrante e espetacular, Ricardo passou boa parte na contradição entre o homem sensível e de lágrima fácil e o epicentro de conflitos que ele próprio estimulou e só o diminuíram. Um guardião capaz de milagres, como aqueles que promoveu na luta das grandes penalidades, e que lhe deram um capítulo inteiro como herói na história do futebol nacional. Será, por tudo isso, um guarda-redes inesquecível.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

País mais pobre e agitação social

                  
As medidas de austeridade vão castigar ainda mais as famílias e empobrecer mais ainda o País. Vai haver mais uma quebra no poder de compra, as empresas querem escoar os seus produtos e não têm para onde ir e para quem. A criação de emprego é, ilusória. A austeridade vai provocar mais agitação social, não há margem nos orçamentos familiares.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Crise leva mais casos de suicídio

                http://3.bp.blogspot.com/-yZEtXzcD87c/T-Yr2EspgEI/AAAAAAAAEhs/Wrap_jPXtps/s400/suicidio-causas1.jpg
Ficar desempregado e não ter maios de subsistência, ter bocas para alimentar e dívidas para pagar são reflexos da grave crise económica que o País atrevessa e está a aumentar os casos de depressão, o consumo de álcool e suicídio.
O preconceito com as questões religiosas, culturais ou sociais, o facto das companhias seguradoras não pagarem os prémios em caso de suicídio são outros factores que encobrem a realidade. (40%) a (60%) dos suicídios são motivados pela depressão e, em (90%) dos casos, há doença mental, como a doença bipolar.
Nuno Costa, Lamego  

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Governo caminha de novo sobre as brasas

               
Ninguém vai respirar de alívio, ninguém conhece a tolerância da troika.
A economia e o País estão demasiado exaustos para aguentar brutalidade da austeridade.
Às sucessivas derrapagens no crescimento, no défice, na procura interna, na receita fiscal, no desemprego, como no investimento.
Dois murros no estômago em apenas causaram danos profundos. O clima de reptura social e política consolidaram-se. O Governo começa a trilhar um caminho minado. A factura interna da coligação agrava-se, o fantasma do Presidente da Republica é ameaçador e o PS anima-se com a possibilidade de uma implosão do Governo.
Uma vez mais, o Governo caminha de novo sobre as brasas.
É bom que percebam o espectro da bancarrota e o destino trágico continuam à espreita. Mas, acima de tudo, tem de eliminar, pelo menos mitigar, esse vírus é o foco de todos os problemas: a ideia absurda é pôr os trabalhadores a financiar o seu próprio emprego com contribuições para os patrões.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A falésia fiscal

                 
A dívida pública duplicou e a externa ficou incomportável.
Continuamos com o paupérrimo da inevitabilidade: como a dieta do Estado é uma miragem, toca a aumentar os impostos. Não pode haver mais aumentos na despesa, nem paninhos quentes para certos interesses, ao mesmo tempo viola um contrato ético e social com os reformados. O combate aos desequilíbrios tinha que ter uma compaixão social.
A tributação sobre o aforro também aumenta. O País transformou-se numa falésia fiscal.
Por isso, a receita dos impostos cai como uma pedra na falésia em erosão.
Cá em baixo, a economia fica comatosa.
Os governos têm uma enorme dificuldade em domar o monstro.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O eixo do mal

                  
Nos últimos tempos, temos assistido ao encerramento de muitas empresas. Muita austeridade e cortes nos salários, os portugueses não têm dinheiro para fazer funcionar a economia, fecham cafés, restaurantes e muitas outras atividades, e estão a mandar para o desemprego dezenas de milhares de pessoas. Não havendo trabalho, os trabalhadores são sujeitos aos salários minúsculos que é proposto. Com estas opções, o Governo vai meter-se num grande sarilho, mesmo num grande sarilho, vai justar a contestação laboral ao económico. As alterações nas contribuições para a SS são um erro de todo o tamanho. Para os patrões nada vai resolver, vai ser ainda mais pior, as vendas vão baixar. Para os trabalhadores, representa a perda de um salário por cada ano, é muito grave, mas pior do isso é em pouco tempo perdem o emprego.
Nuno Costa, Lamego

domingo, 8 de dezembro de 2013

Entre a magia e a perfeição

                
                                              SIMÃO SABROSA
Tudo nele é objectivo e tem fundamentos claros. Quando pega na bola e dirige ao adversário, não esperam adornos inconsequentes antes a expressão plena do compromisso com a equipa, razão pela os relâmpagos de talento que são sempre concretos e decisivos. Não o faz por limitações técnicas mas por ser essa a melhor forma para expressar um futebol arrasador, brilhante e sumptuoso, à altura de um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. Os movimentos que faz da esquerda para o meio, procurando encontrar espaço e ocasião para aplicar o tiro com o pé direito, são pequenas metragens que permanecerão na memória colectiva de quem ama o futebol. Simão exerceu o fascínio do cowboy em saloom hostil: chama e atenção pelo estilo, mata pela indiferença, nunca teve medo e intimida pela pontaria infalível.
É um artista sublime que expressou em ziguezague da linha reta; em exercícios solitários de lances combinados ou progressão participada; ganhando a linha para cruzar ou para fazer a diagonal para tentar conseguir o próprio golo. As opções são várias mas o estilo foi único, feito de técnica, imaginação ilimitada e domínio perfeito de velocidade - poucos como ele sabem gerir arranque, travagem e mudança de direção. Entre a imaginação das invenções e a perfeição do senso comum que viveu com talento que acompanhou os sentimentos e com estatísticas.
      

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Resposta a Passos Coelho

                
O primeiro-ministro sobrecarga o povo com impostos e mais impostos, sempre queriam casar com uma princesa, ou com um príncipe, ou comprar vestes roupas novas para a toda a corte, o Governo de Portugal, desgovernado, pela voz de Passos Coelho, ou de Paulo Portas, os mentores do desastre da política, têm que onera-nos com mais taxas, ou fazendo de conta que não sabemque nos atiram para o poço, ou pelo cavalo, ou pelos seus amigos, em prol dos seus interesses. Como o Presidente, Cavaco Silva, também funciona para eles como uma espécie de confessionário católico, onde lavam os seus pecados...
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Erros políticos, mais austeridade

                http://imagens7.publico.pt/imagens.aspx/716117?tp=UH&db=IMAGENS&w=749
Por muitas voltas que dê, que mexa e remexa: o doente vai mesmo morrer da cura. Não é preciso ser Nobel da Economia para saber que a Europa não tem quem governe e anda à deriva. Foram feitos erros e continuam sem ser corrigidos. Se a UE quiser dar um passo em frente, mas não para o abismo, tem de voltar a restringir as importações. O desequilíbrio é tal como as medidas de austerdade só servem para acentuar as assimetrias.
Ao nível interno, temos merceeiros a desgovernar o País. Sem políticas capazes de inverter o rumo ao abismo. Sintimos uma revolta capaz de devorar o Mundo. Trabalhar no duro para receber tão pouco. O merceeiro Passos Coelho ainda não teve a coragem de explicar por que a carga de água em sima de nós para pagar a fatura da incompetência de toda a política.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A pior emenda do que o soneto

                   
Os portugueses foram surpreendidos com as novas medidas de austeridade. O caricato é que o Governo andou em festa em festa sem preocupar com o que estão a provocar no seio das famílias que mal têm para comer. Mas foi pior a emenda do que o soneto, as medidas são graves muito graves e de momento a Oposição ainda não tem gente com força para contrariar a tomada de posição do Governo.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

É preciso um Zé do Telhado

               
Estávamos à espera que o primeiro-ministro nos devolvesse uns trocos que nos tinha levado, mas qual é o espanto é que ele ainda veio tirar ainda mais. Em vez de nos ajudar, vem ao fim do mês buscar mais dinheiro do nosso trabalho? Os bancos, as galpes, seguros, telecons, edp e outros em cada trimestre fazem as contas e informam que tiveram uns tantos milhões de lucros, nem sequer os mencionou para ajudarem a pagar a crise? Crise não foi feita para nós, mas sim por vocês, antes e agora, porque aquilo que ganham sai dos nossos bolsos.
Sim, a dívida continua a ser feita por todos aqueles que andam e andaram no poder e conseguem lá instalar todos os nossos amigos e apoiantes. Chega de enganar os portugueses, porque pedintes nós já sabemos que somos, mas quem nos leva o nosso trabalho, passa-se por pedinte, meu Deus, é só de loucos!...
Nuno Costa, Lamego   

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Castigos ridículos a treinadores

                 
As brincadeiras dos castigos a treinadores pelos erros dos árbitros, mais um caso revelador do estado a que chegou, o futebol português.
Depois, temos o timing escolhido, é desde logo a passagem de um atestado de estupidez de toda a gente, nasce um princípio que talvez ninguém se aperceba da habilidade.
Afinal, todos eles tornaram-se num estado dentro do Estado e aproveitam da independência que a Lei lhes confere para construírem uma moral feita de cumplicidades, erros e compensações, com as nuances decorrentes da maior ou da menor qualidade dos seus intérpretes, procura ir agradando aos baluartes do poder, os grandes clubes, mas criando sempre a ilusão de pairar sobre eles e até de os ignorar. É preciso ter arte para funcionar assim.
Nuno Costa, Lamego