sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trabalhar mais para ganhar menos!

               Sindicatos contra mais trabalho por menos dinheiro na Função Pública
Em Portugal, já se pratica uma das maiores durações do tempo de trabalho. É praticada pela generalidade das empresas, esta medida induzirá ao desemprego, visto que, ainda contanha limitações ao despedimento de trabalhadores, vai, fazer dispensar a admissão de muitos outros. Isto levará ao agravamento da sobreintensificação do trabalho em muitas empresassendo dispebsados trabalhadores, o trabalho, esse, ficou lá todo, mas a ser realizado por menos. Com maior ritmo e penosidade.
Há outras vertentes humanas, sociais e económicas, designadamente o agravamento da sinistralidade e morbilidade profissional, as implicações familiares e sociais. Não só aumentando-lhes os impostos e retirando-lhes os direitos sociais, às que já deixaram de trabalhar, através dos apoios sociais e pensões, às que trabalham, promovendo-lhes a intensificação do trabalho em ritmo de duração e, assim, objectivamente, reduzindo-lhes os salários. O Governo, tem lógicauma das formas mais perversas de empobrecer é trabalhar mais para ganhar menos
Nuno Costa, Lamego 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Desqualificação e revolução

               
O Estado e as autarquias não souberam, nem quiseram preparar, nem formar as pessoas para o trabalho por via do estudo e formação profissional, agora, inventaram o voluntariado - em jeito de coacção - para levar as pessoas a oferecerem-se numa espécie de entreajuda social, expondo-as ao ridículo de se lementar que ganham baixos ordenados ou não têm emprego, amputando-lhes a personalidade e o amor próprio como cidadãos íntregros e respeitáveis.
Agora, querem fazer do país exércitos de mendigos. E, para isso, estão a tirar os rendimentos às classes médias. Quanto à redução de número de políticos e autarcas e dos cargos de direcção dos órgãos do Estado, empresas públicas e autarquias, vamos ver o que o Estado nos traz... Contudo, essa de desobrigar as câmaras de cumprirem os (62,5%) de endividamentojá começa a cheirar que os sacrifícios são para passar ao lado de tudo que tenha a ver com partidos políticos e seus militantes, especialmente os de topo...
Talvez a sua seja a solução, pois não têm outra lição da história que não seja assim.
E, no estado para que caminhamos, com a anarquia a aumentar todos as dias, só a revolução...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ratos do mar e do ar só saem com limpeza

                  
Quando na cidade a mexer no lixo, a perseguir e a matar pombas, a lançar dejectos corrosivos ou, até, a atacar pessoas. As gaivotas reproduzem-se na cidade, onde comem tudo o que há. Será preciso, melhorar substancialmente a limpeza e mudar os hábitos dos cidadãos que alimentam cães e gatos vadios, pensando estarem a fazer uma grande coisa.
Havendo muitos factores, como a existência de espécies mais migratórias ou a ocorrência de condições meteorológicas que tornem as aves, menos vadias e menos visíveis.
Em Portugal, 12 espécies diferentes de gaivotas, havendo 3 que ocorrem de forma notoriamente mais significativa: a gaivota-de-patas-amarelas, a gaivota-de-asa-escura e o guincho.
Nos adultos, o dorso e a face superior das asas são cinzentos claros e a ponta das asas é preta com pintas brancas. A Gaivota-de-patas-amarelas nidifica em ilhas, ilhéus e falésias na costa, assim como em zonas urbanas. Teve um acentuado aumento populacional devido à aptidão para aproveitar recursos alimentares involuntariamente disponibilizados pelo Homem.
Grande, mas ligeiramente menor do que a de patas amarelas, a gaivota-de-asa-escura apresenta dorso e face superior de cor cinzenta escura e a ponta das asas é preta com pintas brancas. Nidífica em zona costeiras de clima temperado ou boreal. É uma espécie essencialmente migratória. Em Portugal é principalmente invernante, mas existem alguns casais nidificantes. Na época de nidificação permanecem por cá aves não reprodutoras.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 27 de novembro de 2012

De que tem medo Portugal?

                 
Uma nação não poderá ser independente quando destruir o seu aparelho produtivo da indústria, agricultura, pecuária, pescas e comércio nacional, juntamente com os seus artífices e seus continuadores que estão a desaparecer de forma preocupante. Pois, quando minimamente não se bastar a si mesmo, quando as suas profissões, seus operários e artífices não tiverem continuidade como já está a acontecer; quando se dedicar apenas ao lazer, às actividades lúdicas, ao ócio e ao vício; quando o trabalho, reduzido a pouco mais do que os serviços e construção civil, for feito só por imigrantes sem sensibilidade para dar continuidade aos valores do nosso país, dos nossos costumes e tradições, bastará uma pequena crise para que o nosso país deixe de ter condições de sobrevivência, dada a total dependência a que chegou. É o que está acontecer a Portugal no seio desta charneira monocórdica e uniformizadora da globalização, que é a União Europeia. A solução seria o abandono da UE se esta organização não alterar a sua política económia e social. Mas de que tem medo Portugal? Já não consegue viver sem um asilo, sem a protecção daqueles que o sugam?
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Salários baixos e produtividade

                  
Os baixos salários em Portugal devem à baixa produtividade das nossas empresas, e à baixa qualificação da nossa mão-de obra. A produtividade de uma empresa, organização ou até de uma nação, é uma questão de equilíbrio. Temos chefes a mais, mas a produtividade está nas mãos dos trabalhadores mais mal pagos da Europa, logo desmotivados.
E de nada serve ter chefes motivados se tivermos operários desmotivados. A explicação é esta e apenas esta, porque os trabalhadores portugueses são bons em todo o lado menos em Portugal. Em Portugal, fingem que lhes pagam e eles fingem que trabalham...
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A lenda do pistoleiro indestrutível

                 
Se o adepto defende a paixão com impulsos de circunstânciapelo êxito automático de quem lhe alimenta o sonho. Os artistas levam a vantagem de repertórios ilimitados mas ficam desarmados se não descobrem a inspiração.
A sua figura elegante e a leveza aparente com que se dedica à luta configuram a imagem de um homem gentil, vago e inofensivo no meio de adversários em escrúpulos. Nada de grave: é a paciência com a qual aperfeiçoou os valores contemplativos dos grandes goleadores, virtude à qual acrescenta o fogo imenso de um pé esquerdo abençoado, com que faz milagres a curta, média e longa distância. O modo como regressa à terra, sem aviso, para despejar o saco de argumentos como atirador extraordinário, criou a lenda de um pistoleiro indestrutível.
Dono de técnicas austera mas sublime, Cardozo tem a fé misteriosa e o talento raro de ser efeito sem causa. É capaz de semear flores nos mais áridos desertos da produção coletiva e ser perigo público, mesmo quando o inimigo o coloca numa jaula. Podemos discutir o espírito dos goleadores que passam hora e meia longa da equipa é do jogo. Mas basta-lhe ser como é para figurar entre os melhores pontas-de-lança.

Estimem os jogadores do Benfica!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Aumento com a despesa a desacelerar

                   
O crescimento das despesas de saúde desacelerou, ainda que marginalmente, as despesas das famílias com os cuidados de saúde. Portugal gastou 18.222 milhões de euros com a saúde (10,8%) do Produto Interno Bruto.
A maior fatia da despesa (68%) foi suportada por financiados públicos, estando a restante a cargo de privados.
As famílias suportaram, (28%) da despesa corrente em saúde. O peso dos cuidados prestados em ambulatório e em hospital de dia continua a aumentar, reduzindo-se os custos com os doentes internados.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

(20%) sofrem de doença mental

                  
Nm em cada cinco trabalhadores sofrem de perturbações mentais, como depreção ou ansiedade.
As doenças mentais são um problema crescente no local de trabalho e estão a afectar a produtividade das empresas. Três em cada quatro trabalhadores com pertubação mental apresentam uma baixa da produtividade no trabalho, o que só acontece com um quarto dos funcionários que não apresenta problemas de saúde mental.
O absentismo é muito mais frequente nos trabalhadores com estas doenças, entre 30 a (50%) dos novos pedidos de pensão por invalidez são provocados por problemas de saúde mental.
Por outro lado, a taxa de empregabilidade é mais baixa entre as pessoas com perturbações mentais (55%) a (70%) do que na restante população (60%) a (85%). Além disso, quem sofre de perturbações mentais tem duas a três vezes mais probabilidades de estar desempregado.
A crescente insegurança no trabalho e a pressão das empresas sobre os trabalhadores pode fazer aumentar os problemas de saúde mental. A percentagem de trabalhadores expostos ao stress ou à tensão no local de trabalho aumentou em todos os países da organização.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mais de 17 mil irregularidades no apoio judiciário

                 
O momtante global solicitado por estes pedidos é de 3,5 milhões de euros. As irregularidades ascenderam a 559 mil euros cobrados de forma indevida, o que representa cerca de (17%) do total da factura. Mais de mil advogados efectuaram erros em todos os pedidos por si efectuados.
Houve profissionais que não cobraram tudo a que tinham direito, num total de 230 mil euros.
Ou seja, se as desconformidades não tivessem sido detectadas o saldo negativo da tutela tinha sido de 368 mil euros.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais de metade ganha menos de 500 euros

                   
Mais de metade (51%) dos jovens com menos de 25 anos ganha menos de 500 euros, tal como um quarto dos jovens entre os 25 e os 34 anos (24,5%), porque têm empregos precários e de baixa qualificação.
Os baixos salários entre os jovens a discriminação entre trabalhadores permanentes e precários, dado que os contratados a prazo ganham menos (25%) por hora do que os permanentes, diferença no caso das empresas de trabalho temporário chega aos (40%).
Embora a precariedade atinja os (28,7%) dos trabalhadores, são os jovens os mais atingidos, com (57%) do total dos precários. Trabalhavam por conta de outrem 1,2 milhões de jovens entre os 18 e os 34 anos.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Estado passa as suas creches e lares para o sector social

                 
                
Meia centena de creches e lares passam para o terceiro sector. Ao todo, são 50 creches e lares transferidos.
Daí querer transferir na totalidade algumas das suas valências para o sector social.
Os restantes (30%) estão distribuídos pelo sector privado (20%), pelo cooperativo (5%), e pelo Estado (5%), que agora transfere responsabilidades.
Em lares, Portugal tem 50 mil utentes, 15 mil nas 350 misericórdias espalhadas pelo país. O Governo quer agora transferir aqueles lares que tinha a seu cargo e agora quer fechar alguns lares.
Nuno Costa, Lamego   

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estão a ir pelo caminho errado

                 
Esmagados por uma panóplia de impostos sem fim, os portugueses receiam que estes esforços colossais não resultem. Receiam, porque do lado de quem usa os recursos resultantes desses esforços os sinais de contenção no despesismo são muito débeis. As enormes dívidas do Estado estão directamente associadas à corrupção vem provar que será com a austeridade sobre austeridade em cima de quem não cria riqueza, e de quem cria riqueza os que pagam impostos. Por alguma razão, em Portugal, não há políticos presos por corrupção, embora as provas de colossais enriquecimentos estejam bem visíveis.
A culpa e o castigo são imputados aos cidadãos comuns, a impunidade para os corruptos e os vigaristas irão continuar o saque. A continuar assim não haverá austeridade que chegue...
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Equidade, justiça e democracia

                      
Nem um protesto, nem um gemido, o nosso eficientíssimo e sapientíssimo Governo, animado e comovido com tanta abnegação e espírito de sacrifício demonstrado pelos seus funcionários e não só, devia tornar extensivo a todos os trabalhadores portugueses o próximo corte no subsídio de férias, para que tenham também a oportunidade de salvar a Pátria portuguesa em adiantado processo de extinção. Seria um mínimo que se espera de um Estado, que diz ser democrático, dar a oportunidade a todos os portugueses válidos a contribuírem também para o esforço patriótico de salvação nacional e não só alguns priviligiados. Sacrifício para todos como manda a equidade, a justiça e a democracia!
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pobres e classe média prejudicados

                  
O Governo declararou medidas de austeridade, e o factor envolvido é a Saúde, com o aumento das taxas moderadoras nas Urgência e consultas. Vai mexer no orçamento do pobre, mais uma vez é quem paga a factura de uma crise que beneficiou alguém menos quem tem sofrer com os cortes sucessivos e brutais. Os pobres e a classe média são as pessoas que procuram ajuda nos hospitais.
Aos ricos não afectam as taxas moderadoras, porque é um hospital privado ou um consultório particular que procuram quando precisam de ajuda ou uma cirurgia. Se um doente se precisar de ajuda num hospital central, as coisas ainda mais complicariam: é que, além das taxas serem mais caras, muitas vezes os exames necessários para o diagnóstico não podem ser realizados todos no mesmo dia, pelo que a despesa é mais elevada. E as pessoas faltam aos mesmos porque não têm dinheiro para se tratar...
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O povo merecia mais consideração

                 
Os portugueses responsáveis deram uma lição ao Mundo de respeito pela democracia. Não há dúvida de que o povo merecia mais consideração de quem governa este país. Quando a maioria dos espoliados tomarem consciência da sua força e perceberem que o trabalho é mais importante que o capital, finalmente a caridade será substituída pela justiça, a hipocrisia será desmascarada e a opressão acabará por ser vencida! A indiferença social e política é o pilar das injusticas que grassam neste país e no Mundo!...
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Portugal acabou com sectores produtivos

                  
Já não há futuro como antigamente. A falta dessas escolas inibiu a vontade de ser electricista, canalizador ou estofador. Paradoxalmente, quem ambiciona ser professor ou enfermeiro, corre o risco de não poder constituir família porque as constantes alterações dos locais onde vai ser colocado e obrigam a ter uma vida nómada. Muitos dos nossos jovens são obrigados a sair do país para verem as suas carreiras consolidadas, pagando a factura das perdas afectivas que essa opção implica. O futuro é encarado como uma constante incerteza, e daí resulta a geração que comummente apelidamos de indignados.
Portugal decidiu acabar com todos os sectores produtivos como a agricultura, as pescas e a indústria e assumiu-se, desvorizando as profissões e criando a ilusão das profissões qualificadas...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acção executiva

                   
Num tempo em que ser funcionário público quase parece ser criminoso, sendo apontados como culpados e todas as desgraças e com os mais castigados com a redução de vencimentos, o roubo dos subsídios de férias e de Natal, não deixam de ser surpreendentes as relativas às irregularidades no âmbito da acção executiva. Eis o resultado: mais lentamenos eficaz e mais cara para o cidadão. E, agora, constata-se que as irregularidades são muitas.
Todos perdemos: o cidadão, a justiça, os próprios agentes de execução, somos vítimas de uma estratégia que serve alguns interesses. E todos sabemos quais são!
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Por dia emigram 408 portugueses

                 
Os números de portugueses inscritos nos consulados aumentou em 324 mil, atingindo os 3,5 milhões. Houve um acréscimo de 175 mil, os portugueses no estrangeiro aumentaram 149 mil. Ou seja, em média saem do País, todos os dias, 408 portugueses.
Por países, é a França que mais portugueses atrai: há mais 66 mil inscritos nos consulados. Brasil, Angola, Reino Unido e Suíça integram também o grupo dos 5 países mais procurados.
Os portugueses são a principal força de trabalho estrangeira em França. O país conta com 298 mil trabalhadores portugueses.
Nuno Costa, Lamego      

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Portugal é o mais desigual da Europa

                   
Portugal é o país mais desigual entre as economias europeias, com os mais ricos a ganharem seis vezes mais do que os mais pobres.
Portugal continua a ser um dos países mais desiguais do mundo desenvolvido, ocupando a sexta posição em termos absolutos.
Os (20%) dos portugueses mais ricos têm rendimentos seis vezes (6,1%) superiores aos dos (20%) mais pobres. A média do fosso entre os ricos e pobres é menos acentuada (5,5 vezes).
O agravamento das desigualdades na grande maioria dos países da organização, onde o rendimento de (10%) da população mais rica é nove vezes mais alto do que o das pessoas colocadas entre os (10%) mais pobres.
O fosso entre os ricos e pobres também cresceu nos países tradicionalmente mais igualitários.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quase 1.800 profissionais abandonaram as unidades

                
Os centros de saúde em Portugal perderam mais de 1.765 profissionais. A verdade é que neste período saíram por várias razões quase 300 médicos e 100 enfermeiros, seja por razões de aposentação ou por transferência para as unidades privadas. Os 300 médicos a menos afectarão um mínimo de 450 mil utentes, fazendo as contas a 1.500 doentes por clínico.
Estes abandonos, que têm afectado grandemente a prestação de cuidados de saúde aos portugueses.
E as dificuldades não se sentem só na prestação de cuidados médicos.
Deve haver um enfermeiro por 1.550 utentes, (6,4%) dos enfermeiros por 10 mil. Só em Lisboa o rácio estáva em (2,2%) e os profissionais continuam a sair.
Houve menos de 1 milhão de consultas para os adultos nos centros de saúde.
Ainda ocorreram na saúde materna, embora ligeiros, e no planeamento familiar, com menos de 30 mil consultas. Um sinal de que as unidades tem um problema de respostas nestas áreas e no seguimento das gravidades.
Nuno Costa, Lamego