terça-feira, 30 de setembro de 2014

Governo: vamos lá discutir o que não temos

                
Há dias assim, em que achamos que este País não tem futuro. Perdem-se horas e horas a discutir o que temos e nunca discuta-se o que não temos. Somos ótimos a fazer diagnósticos elaborados sobre os erros apenas para podermos apontar o dedo em alguém que nenhum será responsabilizado por isso.
Somos vítimas da excelente capacidade de nos alimentarmos da própria miséria. Não se vê um único dedo a apontar o caminho a seguir.
Discute-se como este e outros governos falharam, não exigem que apresentem planos de longo prazo.
Fazem-se manifestações contra quem governa mas ninguém revolta-se contra presidentes de câmara condenados no tribunal e fazem de nós, da Justiça, palhaços.
Idolatra-se gente sem valordiscutem-se políticas como se fossem clubes de futebol, sempre a olhar para o umbigo.
A reforma da administração pública, foi reduzida ao despedimento forçado de uns milhares de trabalhadores desqualificados perante o argumento de quem ganha muito. Reparem que ninguém, Governo e oposição, discute que Estado, que funções, que administração pública.
No meio deste deserto de ideias porque o primeiro-ministro é criado dentro numa gruta e decide voltar ao palco mediático.
De que maneira e como é que vamos potenciar os nossos jovens e as gerações futuras? Que estratégia de crescimento queremos? Que ensino superior estamos a criar? Como é que vamos reter os cérebros criados nas nossas escolas?
O problema é tão grave que nem o silêncio no torno destas questões inquietas quem devia decidir. A mediocridade que impera e ninguém quer saber. A crise fechou-nos nas discussões inúteis e tirou-nos a capacidade de olhar para a frente.
Faltam-nos estadistas, competência, arrojo e acima de tudo muita vergonha.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

9 mil portugueses trabalham nos cruzeiros

              
Cerca de 9 mil portugueses que trabalham nos navios de cruzeiro. É um dos segmentos turísticos que mais cresceu em Portugal. É mais um importante motor da economia nacional, gera um retorno anual de cerca de 200 milhões de euros.
São cada vez mais os navios com maior escala no Porto e em Lisboa.
Cada passageiro gasta cerca de 97 euros na alimentação, recordações e nos transportes.
A procura pelo turismo de cruzeiros tem aumentado em Portugal. Cerca de 40 mil portugueses que optam este tipo de férias.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Maior risco de paralisia cerebral nas maternidades com 2 mil partos

                 
É a primeira vez que o número de partos por maternidade e o aumento da paralisia celebral, uma deficiência motora com mais de 600 casos. O risco de paralisia é maior não só nas maternidades mais de 1.500 partos, também superaram os 3.500 a 4.000.
A doença, tem origem no celebro e na perda de células, afeta a parte motora, perturba os músculos, tónus muscular e força. Perdas auditivas e de visão são frequentes, bem como défice cognitivo.
A prematuridade é a maior das causas e chega a subir 70 vezes quando o bebé nasce abaixo das 28 semanas. Está na idade materna tardia, o recurso na procriação medicamento assistida e gravidez de gémeos. O risco aumenta de (63%) nas mães com menos de 20 anos e (30%) dos 30 anos aos 39 anos.
Nuno Costa, Lamego  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vindimas: tudo depende de São Pedro

              
Por mais ciência que houver é como uma meta na agricultura, os viticultores continuam ainda dependentes da natureza. Preparam a terra, podam, amarram, tratam, mondam e desbastam os cachos em excesso.
A dada altura, em que só lhes restam esperar, impotentes, a chuva não cai do céu aos trambolhões. A chuva, pode deitar por terra o trabalho. Os viticultores andam com o coração nas mãos. A chuva se for passageira, as vindimas de 2014 pode ter uma grande qualidade, o mais provável é ter excelentes vinhos brancos no Alentejo, no Tejo, em Lisboa e em Setúbal e os tintos irregulares em quase todas as regiões, nas matérias de quantidade, haverá menos vinho. Com uma quebra da produção de (5,7%), em cada região a situação é variável.
O Dão pode ter uma quebra de (25%), em Setúbal os crescimentos pode ser de (20%).
No Dão, na Bairrada e no Douro o cenário é mais ou menos o mesmo. Toda a gente sabe que as vindimas vai ser complicada, excelente, desequilibrada.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

País de indignados

                
Portugal passou a ser o País dos indignados. Em especial para todos aqueles que vivem bem de mais, anafados, sortudos, pançudos, com reformas bem gordas, com acumulação de reformas, outros com bons cargos públicos pagos a peso de ouro. O desemprego nasce como cogumelos selvagens, a fome alastra por todo o País, a completa desilusão que esta estampada nos rostos de cada um de nós, sem que alguém de bom senso e responsável ponha termos a este País sem rumo certo, de desigualdades e sem que tenhamos esperanças de ver com uma lanterna ao fundo do túnel.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Faltam camas e médicos nos cuidados continuados

                
Era preciso que aumentassem (159%) o número de camas disponíveis para que a prestação da Rede Nacional de Cuidados Continuados que eram destinadas a pessoas dependentes, sobretudo nos a idosos que alcançasse a meta traçada nas Grandes Opções do Plano: 15.308 camas.
As dificuldades económicas das famílias a ditarem o entraves no acesso a estes serviços, além de uma distribuição adequada no que toca ao internamento: em vez de serem colocados em função dos critérios de admissão, com falta de camas, entre outros, são internados em unidade de convalescença, quando deviam estar nas unidades da média duração.
Um médico por utente, está longe do recomendado, nota-se a ausência no atendimento dos doentes de longa duração e na manutenção, cerca de (50%) das unidades têm um número inferior.
Nuno Costa, Lamego  

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Regresso à escola com as lancheiras saudáveis

                 
1 - Com o conteúdo nas lancheiras das crianças em idade escolar tem constituído um dos principais focos.
2 - Os números no excesso de peso que atinge as crianças no distrito de Bragança, cerca de (30%) entre os 6 anos e os 7 anos, com as intervenções na saúde escolar, quer nos alunos, quer nos encarregados de educação, e nos professores. Os hábitos alimentares tem que ser melhorados nas famílias, a nível do lanche que é levado para a escola.
3 - Convém realçar a importância de todas as outras refeições, encaixando num dia alimentar equilibrado, completo e variado.
4 - A criança quando sai de casa para ir para a escola pela 1ª vez, aos 3 anos, há muitas maneiras que estão a mudar, passar a fazer algumas refeições fora de casa. Há rotina que devem estar estabelecidas nessa altura, tal como o pequeno-almoço. Uma refeição deve ser feita em família, o bom exemplo continua a ser ainda melhor forma de educar. Na mesa não pode faltar o pão, a variar o centeio, o integral, a mistura, o milho, o leite meio-gordo ou o leite magro, a fruta fresca, os frutos oleaginosos ou os frutos secos.
5 - Muitas das famílias optam pelos flocos de cereais da manhã, por ser mais rápido, convém lembrar que é um produto demasiado açucarado, com gordura e mais sal.
6 - Além disso são alimentos processados, resultam na perda de vitaminas e minerais, com aromatizantes, conservantes ou de químicos totalmente desnecessários.
7 - Tanto como as bolachas ou as tostas que devem ser consumidos menos vezes, têm menos capacidade de saciar e tornam a refeição mais pobre em nutrientes.
8 - O pão, como no queijo, pode optar-se por outros recheios, como 1 colher de sobremesa de compota caseira ou de marmelada, 1 colher de chá de manteiga/margarina ou de azeite, ou 1 fatia de fiambre de aves e até 1 colher de chá de pasta de amendoim.
9 - Os lacticínios substituem-se, quando opta-se por beber um copo de leite ao pequeno-almoço, pode comer-se um pedaço de queixo, ao lanche. Não devem juntar diversos lacticínios na mesma refeição, com gordura e até de cálcio será demasiado.
10 - Ainda pode optar por tomar um café, um chá, uma cevada, beber um sumo de fruta natural ou até uma infusão de ervas aromatizada com casca de laranja ou de limão e pau de canela. As crianças com 16 anos não devem tomar café nem chá verde ou nem o chá preto.
11 - Depois de um bom pequeno-almoço, a refeição do maio da manhã deve ser mais leve, com as crianças mais pequenas. Basta uma peça de fruta, de preferência com a casca, ou um iogurte natural ou de aromas com pouco açúcar. Quando trata-se de adolescentes e/de horários da manhã mais alargados com almoço mais tardio, podem juntar-se os 2, iogurte e fruta, recorrer novamente ao pão.
12 - Quando há um intervalo grande entre o almoço e o jantar, o lanche deve assemelhar-se ao pequeno-almoço em composição, variar sempre dentro de cada grupo de alimentos.
13 - Os produtos embalados ganharam terreno, quer pelo saborconseguido à custa da adição das quantidades absurdas de açúcar, sal e gordura, quer pelo marketing para aliciar a criança, quer pela facilidade de manuseio e poupança de tempo na preparação.
14 - São estes os produtos que mais se encontram nas lancheiras das crianças, são comprados pelos pré-adolescentes e nos adolescentes a partir do ciclo deixam a lancheira em casa e começam a ter dinheiro para comprar o lanche no bar da escola, nas máquinas de venda automática, com outro flagelo, nos bares e quiosques que circundam os espaços escolares.
15 - Os sumos e refrigerantes, bolos e bolachas, salgadinhos, chocolates e fruta em frasquinhos vieram a contribuir não só para o agravamento do estado nutricional das crianças, para o aumento exponencial do lixo produzido nas escolas. São refeições que enchem o estômago, calóricas em excesso, é totalmente desprovidas da maior parte dos nutrientes importantes, realmente vão alimentar, como as vitaminas, os minerais e a fibra. O pior é que as crianças que levam as coisas diferentes, como no caso dos adolescentes, aquele que levar o lanche de casa, é visto de forma depreciativa, aumentando a resistência e o preconceito em relação de uma alimentação saudável.
16 - Restringir mais na entrada na escola, através das lancheiras, nos produtos que sabe serem nocivos para a saúde, o principal, a educação alimentar: fomentar o conhecimento das crianças com os alimentos, com a sua variedade, reforçar aqueles que fazem escolhas saudáveis e passar por esse incentivo aos pais e estimular a valorização dos alimentos com bens, também atuando no sentido de prevenir o desperdício alimentar.
17 - Os adultos se forem os primeiros a dar o exemplonão só o que vai na lancheira com todas as escolhas alimentares das crianças vão sempre melhorar.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Neoliberal é a avozinha

                
O liberalismo do Governo habita num único lugar: nas cordas vocais do primeiro-ministro. Está ali muito fechadinho, debaixo de um edredão e com umas botinhas de lã, aninhado naqueles breves centímetros quadrados de tecido muscular. É certo que de vez em quando é projetado para esticar as pernas em auditórios e estúdios de televisão, o primeiro-ministro quando abandona os lugares com microfones na lapela, projetores e cadeiras fofas, o liberalismo recolhe rapidamente à sua casota.
É um liberalismo do armário, ao avesso: em vez de praticar sem contar a ninguém, conta a toda a gente mas não pratica.
Um garrote fiscal colocado à volta dos trabalhadores e empresas para sacar tudo o que tinha em nome da perpetuação de um Estado irreformável.
Sente que o Estado nos está a mandar comer batatas fritas para eles poderem continuarem a comer bifes?
Vivemos numa época em cada um de nós tem de ter a lucidez para separar o trigo de joio. Este Governo que temos não é liberal.
O dramático da situação é estarmos atolados numa austeridade inútil: o défice aumenta, o desemprego dispara e nem assim o País muda.
Por falta de um liberalismo que ninguém teve coragem de aplicar.
Nuno Costa, Lamego   

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O povo da Vila de Cambres - Lamego tiveram ao robro pelas bandas, a Banda Filarmónica de S. Cipriano A Velha - Resende e a Banda Marcial de Cambres

                 
No dia 27/07/2014, às 17 horas, milhares de pessoas, cumpriram mais uma velha tradição, acompanharam, durante 2 horas e ao longo de 3 quilómetrosas principais ruas da Vila de Cambres, a Majestosa Procissão do N. Senhor D´Aflição, quando inundaram as ruas para venerar a segunda maior freguesia do conselho de Lamego.
No dia a seguir de 28/07/2014, a Vila de Cambres esteve mais uma vez em destaque no terceiro dia das festas do N. Senhor D´Aflição, é naturalmente, considerada uma das melhores festas da Região Douro Sul, teve um cartel de luxo composta pela Banda Filarmónica de S. Cipriano A Velha como convidado e ainda pela Banda Marcial de Cambres da terra, levaram ao rubro a multidão que estava presente na Alameda com árvores frondosas, com uma enorme anfiteatro ao ar livre, de tarde o concerto foi deslumbrante que animou e agitou bem o ambiente.
A Banda de Filarmónica de S. Cipriano A Velha foi de tal forma impressionante que parece estarmos na presença de uma Banda do outro planeta é, mais uma a juntar a qualidade.
A Banda Marcial de Cambres está a passar um bom momento e quem é cego, surdo e mudo que ainda continuam indiferentes a esta realidade.
Só de ver a velocidade em que os músicos tocavam os seus instrumentos, com uma agilidade quando se apresentavam-se no palco, com a música fizeram mexer todos os que estavam do outro lado, sejam os mais novos ou os mais velhos, não arredaram pé, durante as 4 horas.
Foi um dos melhores concertos que a Banda da casa que deu nos últimos tempos, espírito, ritmo, imaculada e técnica, teve momentos de emoção, ternura, com uma reposta do público que foi unânime: aplaudidos de pé em ocasiões, levaram a oferecer vários esplendorosos bises.
Falar de Cambres é também falar das belíssimas paisagens com célebres socalcos por mãos humanas nas encostas das vinhas e da cultura do Património Mundial da Unesco.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Consumir metade do sal evitaria 6000 mortes por ano em Portugal

                
O consumo de sal é um hábito do País que vive à beira-mar e aprendeu que o sal conserva a comida e fica com um tempero mais saboroso. O hábito pode ser mortal quando o consumo é excessivo. A ingestão de sal esteve associada à morte de mais de 2 milhões de pessoas em todos o Mundo devido a doença cardiovasculares.
As pequenas pedras que misturamos na comida são formadas por milhões de moléculas de cloreto de sódio, é composto por um átomo de cloro e outro de sódio. O organismo dos mamíferos habituou-se a reter o sódio, na alimentação havia pouco sal. Os nossos rins não excretam o sódio a mais, o que origina problemas. A tensão arterial aumenta, com os anos, vêm os ataques cardíacos, os acidentes vasculares celebrais ou a insuficiência renal.
Todos os anos morrem cerca de 35.000 a 45.000 portugueses com as doenças cardiovascularesa 1ª  causa de morte em Portugal.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O regresso à aulas em segurança

                 
1 - As férias aproximaram-se do fim. Para as crianças, o início do ano lectivo vai ser uma alegria. Para os pais é um motivo de muita preocupação a vários níveis: no material escolar ao vestuário, na alimentação ao transporte...
2 - Verifique sempre a estatura da criança e a mochila, vazia, não pode pesar mais do que meio quilo. Prefira mais os modelos anatómicos, sempre com alças largas e acolchoadas. Para assegurar que fez a escolha certa peça a criança para experimentar a mochila antes de comprar.
3 - Se a utilizar, então coloque a mochila nos ombros, de modo a proteger as costas. As alças devem ser reguladas de modo a que fique colocada acima das ancas da criança.
4 - A mochila e o conteúdo não devem exceder os (10%) do peso corporal, uma criança com 25kg não deve transportar mais do que 2,5kg.
5 - Verifique sempre o material diariamente, de modo a que o aluno só leva aquilo de que necessita.
6 - Explique sempre por que é que a mochila não deve ser transportada na mão ou apenas num ombro.
7 - Na hora da escola dê a prioridade à qualidade e durabilidade dos produtos e verifique sempre a rotulagem e nas instruções de utilização indicadas nas embalagens. Opte sempre que possível reciclados e recicláveis, para uma oportunidade de abordar com a criança a importância do consumo responsável!
8 - Se adquirir o equipamento elétrico, como o computador ou a máquina calculadora, defenda o ambiente, escolha um modelo com um bom nível de eficiência energética.
9 - Tenha muita atenção no uso do computador garantindo o outro tipo de segurança: de quem navega na Internet. Informe sempre e acompanhe os mais novos na descoberta no mundo digital, bloqueie o acesso aos conteúdos impróprios como violência ou pornografia.
10 - Na escolha do vestuário deve começar por ver o que ainda serve, o que pode ser passado entre irmãos e o que precisa mesmo de ser comprado.
11 - Para a protecção das crianças evite roupas com cordões. Assim garante que as crianças podem mexer-se e brincar em segurança.
12 - As dicas são: uma alimentação completa, equilibrada e variada. Não pode esquecer o consumo da água: um litro e meio por dia.
13 - O pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. Deve ser sempre tomado em casa e incluindo o leite ou o iogurte, cereais, pão de mistura e fruta da época. Mais tarde, o almoço, deve incluir sopa, um prato quente e fruta.
14 - Se beber, água ou sumo sem gás.
As refeições intercalares com merendas a meio da manhã e da tarde devem incluir o iogurte ou o leite, uma fatia de pão de mistura e de uma peça de fruta.
15 - A criança pode comer na cantina ou, levar as refeições prontas.
16 - Tenha muita atenção com os recipientes adequados, para garantir a qualidade dos alimentos que vão ser ingeridos.
17 - A utilização correta dos sistemas de retenção das cadeirinhas ou dos bancos elevatórios é indispensável para transportar as crianças em segurança.
18 - Qualquer que seja a distancia, o percurso ou a velocidade, transporte sempre as crianças com menos de 12 anos de idade e altura inferior a 1,35m em cadeirinhas homologadas, adaptadas ao seu tamanho e peso e bem instaladas no veículo.
19 - Aqui ficam ainda 2 alertas: a entrada e a saída do veículo devem ser sempre efectuadas do lado do passeio. Se tiver um manobras, nas marchas-atrás, devem ser realizadas com cautela, com as crianças nem sempre são visíveis pelos espelhos.
20 - A deslocação se for feita a pé ensine aos mais novos as regras de segurança e acompanhe-as algumas vezes no percurso, chamando-lhes a atenção para uma importância de caminharem sempre do lado de dentro dos passeios; sempre nas bermas quando estão a caminharem de frente para os veículos, o mais afastado possível das faixas de rodagem; sempre respeitarem a sinalização; atravessarem sempre nas passadeiras, olhar cuidadosamente para ambos os lados antes de o fazerem.
Tenham um bom ano escolar!
Nuno Costa, Lamego    

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Vamos derrubar a Quadrilha!

                  
Neste momento estão a ser ampliados os ataques às funções sociais e culturais do Estado, vão, continuar a devastar, agora noutro andamento, tudo o que Abril transformou e os portugueses que souberam construir.
Com passos trocados não quererá mudar a dança, com a política que temos é orientada para destruir a Escola Pública e servir o interesses privados, nacionais e internacionais. Toda aquela terminologia melodia que agora tanto opõe e contradiz, os que têm governado, sós ou coligados no nosso País. Até dá a ideia de que andam um pouco desencontrados com a música.
Dançam a música que o capital toca, a plateia assim o confirma.
Sempre acertaram o passo no Baile-Mandado, tem feito andar os trabalhadores e o povo português num verdadeiro Fandango.
O Governo para levar por diante a sua política de empobrecimentode destruição do País e de hipotecação do futuro dos portugueses. As situações do Governo correspondem à gravidade da situação, aumentam, a crise social e o desemprego.
Para quem ainda tinham dúvidas: os salários e as pensões dos funcionários públicos, os encargos com os serviços de saúde, a Escola Pública, a Justiça, o Poder Local democrático, a redução dos apoios sociais e os direitos laborais, a precarização do trabalho, a privatização das empresas públicas e a entrega aos privados da gestão e da exploração dos serviços públicos, o resultado está à vista de todos. A manter-se este seguidismo aos memorandos, tão cedo não mudará a dança.
O Baile é embalado por esta música que tem recebido adaptações e influências externas, assim aconteceu com muitas danças tradicionais, como no Corridinho, no Fandango, na Farrapeira, no Regadinho, ou na Dança da Quadrilha, era uma dança camponesa e pagã que perdeu a sua traça e deu a origem a uma dança de corte da alta sociedades europeus.
Os Professores não aceitam este caminho que tanto destrói o futuro de Portugal e das Escolas Públicas, cabe a todos nós contribuir para tropeçar esta Quadrilha que insiste em ajustar a dança à música do momento.
Vamos derrubar a Quadrilha!
Nuno Costa, Lamego  

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pais compram materiais escolares para o início do ano letivo

               
O material escolar é outra despesa em que os pais têm no início de cada ano letivo.
As famílias aproveitam as promoções, olham para os preços e escolham marcas brancas para diminuir o valor.
Com as listas na mão, tentar antecipar as necessidades para as disciplinas, pais e filhos começam a povoar os corredores dos hipermercados onde vendem-se o material escolar. Os livros, são para os anos mais avançados, recolham a maior fatia dos custos. Cada vez mais os educadores que encomendam os manuais pela Interneté para beneficiar os descontos nas livrarias e nas cadeias dos supermercados que oferecem.
Também nos cadernos, lápis e afins que pode fazer uma poupança, os artigos de marcas branca a ganharem espaço nas escolhas e as grandes superfícies a oferecerem packs económicos por menos deeuros.
Uma promoção nos cadernos e talvez para comprarem uma mochila nova. Não tencionam adquirir o material todo de uma só vez, aproveitam as promoções das várias lojas, ainda conseguem manter a despesa idêntica aos valores gastos.
O objetivo é minimizar a despesa, só para o manuais escolares foram mais de 200 euros.
É terem a obrigação do material mais específico, uma calculadora gráfica que custa mais de 100 euros.
As diferenças entre o material das marcas mais populares e dos hipermercados é superior a (100%).
Um caderno A4 de capa preta agrafado custa 54 cêntimos.
São as mochilas que os pais dizem ser mais caras, apesar de custar 2 euros. As marcas desportivas ou com imagens das personagens mais populares encarecem com os produto. São as ofertas que vêm associadas às mochilas, como nos auriculares, skates e aparelhos de GPS.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Contenção já chegou à compra dos alimentos

                 
As famílias começaram a cortar na despesa nos bens alimentares, contribuindo para um agravamento da recessão.
A secção dos bens não duradouros não ofereceu, o contributo negativo maior, começou a refletir a subida do desemprego e da perda do poder de compra de salários e pensões, com uma subida enorme dos impostos.
Já existe informação sobre os hábitos do consumo que evidenciam onde é que as famílias estão a cortar cada vez mais que vão ao supermercado ou no hipermercado.
As famílias estão a cortar no peixe, nas bebidas como na cerveja, nos refrigerantes e na água, nos iogurtes, nos leites especiais, nos cereais básicos.
Os portugueses gastaram (-2,4%) no peixe, nos congelados e no marisco fresco. O consumo no bacalhau travou a fundo tendo crescido apenas (1,4%). Nas bebidas, a redução anual das quantidades compradas é muito significativo (-5,9%) no total, tendo caído mais nos sumos e nos refrigerantes (-9,2%) e nas cervejas (-5,9%). A água engarrafada caiu para (3,5%) pela vez. Os gastos médios das famílias com as crianças na alimentação também caiu: cada família em Portugal gastou 448 euros na comida nos supermercados.
Também ouve uma forte quebra no consumo de bens douradouros, como nos carros e nos eletrodomésticos. A despesa na roupa estava a cair quase nos (7%), no calçado quase nos (13%).
Além do consumo, vale cerca de (60%) do PIB, o chamado motor da economia portuguesa parou.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Portugal é o País mais desigual da zona euro

              
Na zona euro não existe nenhum País mais desigual do que Portugal.
A forma como foi aumentada a carga fiscal, o corte nas pensões, o desemprego e a diminuição das prestações sociais.
(20%) mais ricos em Portugal auferem um rendimento de 5,7 vezes mais superior ao daqueles que encontram-se entre os (20%) mais pobres. Se os afortunados ganham em média 360 euros, os mais abastados recebem em média 2.052 euros por mês.
Ainda assim, 1,9 milhões de portugueses a viver com menos de 360 euros por mês.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Agricultores sem dinheiro para adubos e pesticidas

                 
Portugal é o quinto País da União Europeia com maior rentabilidade no setor agrícola e tem cada vez mais agricultores. O mercado nacional de agroquímicos está em queda.
Há cada vez mais pessoas a dedicarem-se à agricultura, o mercado nacional de agroquímicos desceu cerca de (5,4%).
Em Portugal estão a ressurgir pragas e doenças que estão a dizimar os pomaresvinhas, olivais e floresta.
O custo dos produtos fitofarmacêuticos representa menos de (4%) do valor final da atividade agrícola vegetal.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Vítor Gaspar pintou o cenário mais negro e por muito mais tempo

                
Vítor Gaspar usou um tom dramático na última saída no Governo que deixou um cenário ainda mais negro e prolongado por muito mais tempo. Foi o reconhecimento de um falhanço das suas opções, sem dar sinais de mudança.
O falhanço foi assumido pelo protagonista das opções que levaram o País a uma recessão de (2,3%) e o desemprego que pode chegar aos (20%).
Quanto a soluções, nada foi dito que possa vislumbrar a luz ao fundo do túnel de que os portugueses precisam.
Tê-lo com o habitual tom de quem já tudo tinha previsto, com um comunicado alinhado, o crescimento económico é o segredo para a saída da crise.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Bancos cobram taxas de contas inativas

               
Ter uma conta esquecida no banco pode sair muito caro. A comissão cobrada chega a custar 52 euros por trimestre. Os clientes são só avisados quando a conta ficar descoberto.
Um banco cancelava automaticamente e por iniciativa própria das contas não utilizadas há mais anos e sem qualquer saldo.
O banco cobrou as taxas de uma conta inativa e, não havia dinheiro, fez-se pagar através do crédito da conta que dava acesso.
O caso tem-se repetido um pouco por todo o País com clientes que abrem as contas-depósito em momentos específicos, quando pedem os créditos ou mudam de emprego, de um certo período, deixam de utilizar, sem pedir o seu cancelamento formal.
Com esta situação, a conta fica inativacontinua ainda a existir e, o banco aplica uma comissão mensal ou trimestral, ainda continua a ir ao bolso dos depositantes. Alguns bancos taxam-nas como quaisquer contas ativas, podem ser bastante penalizadoras.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Portugueses são os que mais partilham a casa com idosos

                
As famílias portuguesas são as que mais cuidam em suas casas com idosos dependentes. A falta de estruturas formais no apoio será uma das razões.
Portugal reúne o maior número de casos: mais de (12%). Os fatores como os laços familiares arreigados, obrigação de cuidar dos ascendentes, a par das dificuldades do Estado social e das questões da natureza financeira.
Na prestação de ajuda a indivíduos fora de casa dá-se o inverso: em Portugal é o pior País, pode haver uma relação direta entre as constatações: a partilha da casa reduz a prestação dos cuidados aos familiares noutras moradas.
Na maior parte dos países do Norte, os familiares perdem peso para os amigos na importância dos laços afetivos.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Godinho Lopes vende a casa por 7,5 milhões de euros

                 
O ex-presidente do Sporting Godinho Lopes vende a moradia de luxo T5+3, com 5 quartos, 7 casas de banho, sala de jogos e com piscina, tem na Tavira, Algarve.
O empresário pediu 7,5 milhões de euros pela propriedade, todas as propostas ofereciam um valor mais baixo.
O mercado dos vistos gold é mais virado para clientes que investem em casas entre os 500 mil euros e 1 milhão de euros.
Vendeu a moradia de luxo que fica numa propriedade com cerca de 7 hectares, com cerca de 7 campos de futebol, com vista e com acesso direto para a praia.
A habitação é térrea é composta por uma ampla entrada, um corredor que conduz às 5 suítes, uma cozinha em open space e é adjacente a uma sala de jantar. Ainda há uma sala de cinema e uma espaçosa sala de estar com uma lareira e com acesso direto a 300 metros quadrados de terraços cobertos e um deck de madeira.
A sala é grande e circular, o chão é de areia e de conchas tapado por uma resina transparente. A moradia está também equipado com ar condicionado, com pavimento radiante e com um sistema de rega automática. Todos os quartos com acesso à piscina.
A moradia de luxo contam-se com um jacuzzi e um amplo jardim.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pela porta do cavalo

                  
O Governo está outra vez em exercício de aquecimento, quando deslocam no País, entram e saem pela porta de trás. As localidades que os recebem mal lhes põem os olhos em cima, as populações que os esperam, empunhando de cartazes feitos de raiva e dor, quase não têm tempo de afinar as gargantas para apurar os responsáveis pela crise, eles chegam e fogem em passos de corrida. O Governo, teima na operação clandestina, tenta aproximar-se do povo com uma arrogância através da porta de charme, é completamente hipotecada, envergonhada, dá a imagem de um poder que esvazia os bolsos de quem trabalha de dia para dia, não há confiança nem garantias. É um Governo desnorteado que está a mais. O que pode esperar é que seja escorraçado inteiro pela porta do cavalo.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Governo de Passos Coelho dá ordem para cortar na despesa

                 
Com a derrapagem nas contas que o Governo vai cortar ainda mais na despesa. Os números da execução orçamental teve um défice de 5,8 mil milhões de euros, uma subida de 389 milhões de euros. Nem o aumento da receita fiscal consegue equilibrar as contas.
A ministra das Finanças vai dar instruções à quadrilha para cortarem mais na despesa.
O Orçamento Retificativo vai obrigar os ministérios da Saúde, da Educação, da Defesa e da Justiça para cativarem mais as verbas.
Apesar de alguns ministros de terem feito saber que não há mais por onde cortar. A verdade é que o primeiro-ministro considera que há reformas muito superior que ainda não saíram do papel que é preciso acelerar muito aquelas mudanças para descansar mais as poupanças na máquina do Estado.
Nuno Costa, Lamego