quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tirar pedras do caminho

                
A Norte, pela Póvoa de Varzim, estendem-se as explorações hortícolas, mas têm sido mais os que abandonam a terra do que os recém-chegados. Mais a Sul, por Alcobaça, os produtores de pêra rocha só pedem ao Governo que tire do caminho empecilhos burocráticos à exportação e resolva o problema da falta de água.
O potencial para o cultivo de bens alimentares existe, mas tudo parece conjugar para dificultar a vida dos agricultores. Mas também a falta de financiamento, quer bancário quer comunitário.
No caso da pêra rocha, um dos mais bem sucedidos produtos agrícolas portuguesas, os entraves à exportação deixam morrer muitos negócios.
Numa zona de minifúndio, 1 quinto das terras já está ao abandono. Desunidos, os lavradores entregam os produtos num centro de recolha, sem negociar o preço. São os intermediários que negoceiam com o comércio e a grande distribuição.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nomeações: o que é preciso é ter cunha...

                  
Esta guerra, muito velha, das nomeações para as empresas com comparticipações do estado, parceiras, trazem sempre a mesma polémica à baila. Nomeiam-se sempre os boys, mesmo que diga que não teve nada a ver com isso. Com Possos Coelho, a coisa bateu no fundo. Mas o certo é que os escolhidos alinham nas hostes laranjas e centristas. Que grande coincidência!
O que é preciso é ter cunha...
Haverá competência num nomeado, quando esse nomeado tem um passado de gestão despesista na mesma área para que é nomeado? O que é preciso é ter cunha...
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Que vergonha de governantes!

                
Como é possível que neste país em que dizem que estamos a braços com uma crise económica profunda, também tenhamos uma crise de valores vergonhosa! A Água de Portugal vai passar a ter como administrador o sr. Manuel Frexes, é o presidente da Câmara Municipal do Fundão, essa Câmara tem dívidas à Águas de Portugal no valor de 7,5 milhões de euros! Mas diz que a Águas de Portugal é que deve 40 milhões! Quando o Estado corta a torto e a direito aos pobres dos trabalhadores, médios e pequenos empresários, esses senhores falam em dívidas de milhões como se fossem tostões! O mais grave disto foi uma figura de relevo do Governo dizer que o senhor foi nomeado pelo seu mérito! Mérito com dívidas de milhões? E vai para uma empresa com quem existe este conflito em mãos? Só podemos dizer vergonha de governantes! Perderam a noção do ridiculo!
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Continuam os favores e tachos

                       
Novo Governo, novas nomeações, mesmo em tempo de crise profunda, de agonia para milhões de portugueses, não é suficiente para parar com estas disparatadas nomeações. Se todos temos que sofrer em nome ao Estado, então por que não dar o exemplo? E o exemplo tem de vir de cima, e o Governo é o principal responsável. Em vez nomear, deviam era fazer reestruturações das empresas públicas-privadas e reduzir o número de gestores, e nos seus vencimentos milionários, em vez de arranjar favores e tachos aos amigos...
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Idosos portugueses campeões do trabalho

                 
Portugal é o país da Europa com a taxa mais elevada de pessoas a trabalhar depois dos 65 anos, quem tiver idade garante o direito à reforma. Dos 2 milhões de habitantes com mais de 65 anos, 335 mil continuam a trabalhar, (16,5%) do total.
A Roménia é o segundo país, com (13%), seguido do Chipre, com (12,9%). A média europeia é três vezes inferior à portuguesa, com (4,7%).
Havia 305 mil portugueses a trabalharem na idade da reforma, houve um acréscimo de 30 mil trabalhadores idosos. Deverá sofrer um novo agravamento, (27%) dos portugueses está desponível para continuar a trabalhar depois da idade da reforma.
O aumento do número de idosos a trabalhar com um agravamento do número de jovens desempregados. Havia 58,1 mil com menos de 25 anos sem trabalho. Os desempregados com idade inferior a 25 anos subiram para 95,4 mil.
Em Portugal essa necessidade é também com as baixas reformas. Hvia 1,5 milhões de pensionistas com as reformas inferior a 485 euros, muitos dos quais ainda permanecem no mercado de trabalho.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Perder a cabeça?

                   
Perante isto, duas atitudes são possíveis: começar a pôr tudo em causa, começar a exigir mudanças, ou menter a serenidade, procurando corrigir o que está menos bem.
A dupla Vieira-Jesus já deu abundantes provas da sua capacidade.
Aconteça o que acontecer nesta época, o projeto em marcha deve continuar, porque só a estabilidade pode dar frutos.
A instabilidade e o nervosismo deitariam tudo a perder. É preciso saber perder jogos sem perder a cabeça.
É com a dupla Vieira-Jesus que o Benfica deve continuar a encarar o futuro. Pô-la em causa seria voltar ao princípio, à estaca zero.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sobreiro: Árvore Nacional de Portugal

                 
A partir de agora, quem abater os sobreiros já não é apenas abater árvores protegidas, é abater um símbolo nacional.
O sobreiro é a essência de um ecossistema fundamental para a conservação da biodiversidade e da espécies ameaçadas, e, por esse motivo, o montado de sobro é um dos habitats prioritários na Europa.
O sobreiro é montado, compromisso de gerações, de sustentabilidade, demonstração como um sistema agro-silvo-pastoril tradicional preserva os solos e, contribui para evitar a desertificação e consequente despovoamento/desordenamento do território. Mas o sobreiro também é cortiça, o único produto em que Portugal é líder mundial, com cerca de metade da produção global.
É um ponto de encontro, onde se esbatem as diferenças e os consensos que procuram. Valoriza-se a enorme dimensão ambiental e territorial, defende-se a economia da sustentabilidade de ecossistemas ricos e diversificados e de fileiras silvo - industriais competivivas e com capacidade exportadora, sem perder o lado lúdico da floresta.
Temos de ser capazes de colocar a floresta no centro das atenções. Precisamos de um programa de fundos públicos, a partir de verbas nacionais e comunitárias, tanto no apoio à floresta produtiva como na valorização dos serviços silvo-ambientais.
E é fundamental a aplicação de um sistema fiscal mais justo face ao longo período de retorno que está associado ao investimento na floresta.
A floresta deve constituir um desígnio nacional.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Corte na pensão até 1000 euros/ano

                   
Cerca de 15 mil pensionistas vão sofrer cortes nas suas reformas.
As pessoas que acumularam duas ou mais pensões, mas a dimensão dos cortes vão atingir os reformados com rendimentos mensais abaixo dos 600 euros. Há quem receba menos de 1.380 euros ao ano.
Até agora, recebiam cerca de 533,47 euros, somando as duas reformas. Agora, com o corte pela Segurança Social, a reforma de 303,23 euros, vai passar a ser 188,05 euros/mês, vai ter menos 115,18 euros, o que dá menos de 1.380 euros ao ano.
Nuno Costa, Lamego                               

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Haja coesão para nos salvarmos!

                    
A crise vai influenciar muitas vidas, muitas pessoas, muitas famílias e muitas instituições. Todos começam a fazer balanços e palpites para poderem poupar com a luz, a água, o telefone, vagens de carro e mesmo com desportos, farmácia e até com a alimentação... Há muitas famílias começaram a ficar sem hipóteses de cumprir alguns compromissos relacionados com a habitação e mesmo com a escola dos filhos. Para muitas refeições servidas e muito vestuário, incluindo peças de agasalho, vão valendo algumas instituições de solidariedade social.
Muitas das presentes situações de pobreza poderiam ter sido evitadas caso tivesse sido praticada uma maior justiça social.
Que mais pode surja com vontade de mais auxiliar no crescimento económico do país e nunca sinta vontade de se afastar desta pátria que o viu crescer e que deixe de pensar apenas nos lucros pessoais! Haja coesão nacional para nos podermos salvar!
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cerca de 300 postos podem fechar

                    Combustíveis voltam a subir e preço da gasolina bate novo máximo histórico
Há cerca de 300 postos de combustível em dificuldades financeiras e podem fechar portas. A generalidade das gasolineiras aumentaram os preços da gasolina e do gasóleo, e atestar o depósito pode custar agora até mais 4 ou 3 cêntimos por litro.
Se o cenário se verificar, estão em causa cerca de (10%) dos postos existentes no país e cerca de 2.400 postos de trabalho.
O preço da gasolina 95 está em níveis semelhantes ao máximo histórico e no gasóleo o valor é o mais alto de sempre, chegando nalguns casos a ultrapassar 1,6 euros por litro. A factura sobe para 285,80 se for um camião a abastecer e comprar 200 litros.
O mesmo exercício mas traduzido em 50 litros de gasolina, agora 79,45 euros. A instabilidade política e o possível boicote às importações é um dos motivos que está a impulsionar o preço dos combustíveis.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Somos dos mais pobres da Europa

Na diferença do salário mínimo e reformas entre os países da Europa, Portugal é um dos mais pobres, porque é o que tem salários e reformas mais baixas a nível europeu. Isto demonstra, que sejamos um país pequeno, somos governados por exploradores e sanguessugas de toda a espécie que estão constantemente a sugar-nos o sangue para favorecerem o grande capital. Há países pequenos em que o salário mínimo ultrapassa os 1000 euros, mas, em Portugal, enquanto formos (des)governados desta feição nunca iremos sair desta míseria de austeridade...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os sinais de Jorge Jesus

                  
Há poucas coisas que o ser humano faça melhor do que cavalgar o sonho, este é alicerçado no mérito e fermentado com a ambição.
Jorge Jesus é um homem que gosta de falar da sua obra, do seu método, dos seus êxitos, dos seus objetivos.
Depois de ter melhorado o seu desempenho comunicativo, o técnico do Benfica precisa urgentemente de aprender a gerir os silêncios, resguardando-se, em vez de aparecer constantemente com o peito feito às balas.
Sobre os magos, as estrelas nascentes, a qualidade diversa do plantel, as maravilhas concretizadas nos grandes momentos da equipa.
A verdade é que, muitas vezes, a grandeza também passa pela humildade de saber recomeçar. E é esse desafio que os homens de Jesus, nomeadamente aqueles que têm mais pulso e mais balneário, enfrentam o olhar para os jogos que aí vêm como um princípio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Um sapo a segurar um boi pela jarrete

                  
Os nossos governantes, quando a lata não dá para a candeia, quando a receitas não dão para cobrir as despesas, fecham os olhos, lançam a fateixa ao acaso de tudo o que vier à rede é peixe e o povo mais uma vez aperta o cinto.
Os cães ladram, a caravana passa, o vento abafa os latidos, e as coisas já não estavam bem, acabam por ficar pior.
Quando os governantes entendem por qualquer motivo é preciso reforçar as receitas, fazem-no aparentemente sem conta, peso nem medida; o povo não aguenta, revolta-se, por vezes perde a cabeça e faz o que achar melhor.
O povo português, é pacífico por natureza, quando o picam, ou, vai aos armes e esquece as consequências, tantas vezes nefastas, dos seus actos mais impensados.
Evidentemente o procedimento usado é condenável, e deve ser punido; mas, também é condenável a situação a que o País chegou, e aos culpados, como se fossem os donos da casa nada acontece e, muitos deles engordam à tripa forra e ainda riem de nós.
A ideia de que não devemos pagar as dívidas, se não pagarmos as dívidas os banqueiros alemães vão ficar de pernas a tremer, pior será como uma bomba atómica que cairia sobre eles.
Não queira o ilustre deputado, fazem o papel de sapo que pretendia segurar um boi pela jarrete.
Talvez, em lugar de apelar ao não pagamento das dívidas a quem se deve, seria melhor apelar à redução do número de deputados na AR, pelo menos durante o período de tempo em que Portugal não pagasse aos seus credores!
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Aulas de natação sem regras

                
Milhares de crianças aprendem a nadar em Portugal em picinas que não cumprem requisitos de segurança. Na falta de legislação, os professores angustiam-se na contagem de toucas no final de cada exercício e socorrem o material flutuador.
A ausência de legislação faz com que as regras para o ensino da natação a crianças em Portugal variem de piscina para piscina.
Cada piscina institui as suas próprias regras, sem salvaguardarem, muitas delas, questões como o número de crianças por professor, uma distribuição das crianças pelas pelas turmas em função da idade e das competências, a qualidade química e bacteriológica da água.
É de acrescentar à insegurança dentro da piscina, há a falta de vigilantes fora dela, ainda mais notória em tempos de crise e de cortes orçamentais.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tal e qual agências de notação

                  
Sendo mais que sabido o capital não tem pátria, o que causaria estranheza, até desconfiança, seria ver alguém com o perfil do enfatuado líder do grupo Pingo doce, agora juntam àqueles que há muito se borrifam para nós.
Naquela linha de pensamento é na desgraça que a gente sabe verdadeiramente quem é, há quem faça apelo ao brio do cidadão consumidor, somos todos, no sentido de passar ao largo das lojas do grupo em questão. E seria bonito de ver, se não fôssemos tão rotineiros, uma demonstração de que o consumidor conhece o real poder que possui; mas não só isto não é assim tão linear, como o primeiros prejudicados seriam os trabalhadores. É que estas boas almas usam a mesma filosofia das agências de notação: se um país, uma intituição, já está com água pela barba, dão-lhe na cabeça, para que se afogue mesmo!
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ratos abandonam navio a afundar-se

                            
Portugal é realmente comparado a um navio que está afundar, neste cenário os ratos são os primeiros a abandonar o barco. No caso de Portugal os ratos são as empresas que deslocam para a Holanda, evitando que os impostos revertam para Portugal. São os mesmos ratos que tanto criticam os governos, mas na hora de contribuir fogem aos seus compromissos de patriotas assumidos. São os mesmos ratos que exploram os seus trabalhadores, que os espremem até ao tutano e dizem iluminados do emprego. E se estivermos atentos às caixas dos hipermercados, todas as semanas encontramos caras novas, porque são os filhos do trabalho precário. São os mesmos ratos das engenharias financeiras que procuram falhas no sistema de fiscalidade. Concluo com uma chamada de atenção à organização mundial de saúde, para se preparar para uma pandemia de ratos de um caos.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Desemprego é um mito...

              
Por força da tecnologia e desenvolvimento cada vez é precisa menos mão-de-obra... A solução é distribuir/dividir o trabalho por todos. Numa economia de necessidade basta cada um trabalhe 20 horas por semana. Mas, há quem trabalhe 12 horas dia e outros nenhuma. Há enfermeiros a fazer dois turnos, médicos, bombeiros, polícias e pescadores a descansarem cada vez menos. E também há outros que, sem fazerem nada, levam vidas principescas: políticos, administradores, chefes, engenheiros disto e daquilo, directores, artistas, futebolistas, presidentes, assessores, assistentes, é os que se encontram neste país sem fazerem mesmo nada e a ganharem o mesmo dinheiro.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A estrela maior falhou a Seleção

                               
                                                      Artur José Pereira
Foi o primeiro génio do futebol em Portugal, a estrela mais brilhante que, recolhia a incrível unanimidade de ser o melhor jogador nacional de todos os tempos.
Artur José Pereira viveu adiantado no tempo, porque todas as opiniões relativas à qualidade, estilo e intervenção no jogo o colocam mais perto daquilo que o futebol exigia muitas décadas depois. Dos maiores entre os grandes foi o único a não jogar na Seleção Nacional. A falha tem uma história para contar, na qual depositou caráter e carisma adequados à sua grandeza futebolística.
A maior de todas pode ser definida pela atitude artística: a dominar a bola, com os pés, quando ela tombava do alto, ganhava proporções de estátua animada, pela pureza da atitude. Ao mesmo tempo, era um jogador completíssimo: perfeitamente ambidextro, com potente remate com os dois pés, jogava primorosamente de cabeça, era um driblador estupendo, e tudo isto animado e valorizado por uma combatividade e uma coragem sem limites.
Sob estes espetos, não pode haver dúvidas: Artur José Pereira foi o melhor jogador português de todos os tempos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Pensões de reforma correm a duas velocidades

               
Haverá sempre pensões milionárias, tanto entre os funcionários públicos quanto entre os trabalhadores da privada.
Mas as pensões de reforma por velhice em Portugal, são mais baixas de 367 euros.
Ou seja, é inferior ao salário minimo nacional de 485 euros brutos e está abaixo do limiar da pobreza, a rondar os 415 euros mensais.
A média nacional esconde, profundas diparidades regionais e de género. Uma mulher ganha de reforma, sistematicamente, menos do que um homem que viva no mesmo distrito.
Comparando com um homem de Lisboa a uma reformada a viver em Bragança ou em Viana do Castelo, a diferença dispara: ela leva para casa pouco mais de um terço da reforma dele.
Pelo contrário, na disparidade entre géneros, quanto maior a pensão média, maior é a disparidade.
Em Bragança, uma mulher ganha (88%) da pensão de um homem; mas em Lisboa as pensões das reformadas são menos de metade do que os reformados.
É certo que, as pensões mais altas também têm de fazer face a despesas maiores, com habitação e transportes.
E também é certo que, nos meios rurais, os laços de vizinhança são maiores é mais fácil cultivar um quinhão de terra, mas a dificuldade com que estas pessoas conseguem viver assim.
Some-se os medicamentos que a larga maioria dos idosos tem de comprar, para não exagerar, mais uns 30 euros. No caso da reformada média de Bragança, sobram 130 euros para tudo o resto.
Nuno Costa, Lamego