sexta-feira, 31 de maio de 2013

(48%) dos desempregados não recebem subsídio

             
A par da subida do desemprego, aumentou o número de pessoas que deixou de receber qualquer prestação social.
Há cada vez mais desempregados a esgotar os tempos máximos de atribuição dos subsídios de desemprego. O número de pessoas sem trabalho e sem direito a estes apoios ascendia os 303.478, o que traduz uma realidade.
A crise continua a empurrar cada vez mais pessoas para o desemprego.
Em média, cada desempregado recebe 533 euros de subsídio de desemprego. No social, o valor também se manteve inalterado nos 346 euros.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Caixa refúgio ou refugiado?

              
A Caixa Geral de Depósitos corre o risco de se tornar uma espécie de eunuco financeiro. Um banco proibido de ser acionista noutras empresas, em que essa capacidade foi estimulada por todos os governos.
Não será uma limitação que afetará a capacidade competitiva do banco ao ponto de ele deixar de ser um refúgio seguro para se tornar uma espécie de refugiado ou banco menor?
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 29 de maio de 2013

35 mil famílias numerosas em risco de pobreza

                    
Em Portugal, 35.524 famílias numerosas - com 3 ou mais crianças - em risco de pobreza. Quantos mais filhos temos, mais nos diferenciamos em relação à pobreza média da Europa.
A taxa de pobreza em Portugal, após as transferências sociais, está nos (19%). Não é muito diferente mas, se olhando para o risco de pobreza por tipo de agregado, é nas famílias com mais filhos.
Resumindo: das nossas 107 mil famílias numerosas, 35.524 vivem aflitas.
Baixas qualificações com tudo o que isso implica: emprego mais precários, salários ainda mais baixos, maior risco de desemprego de longa duração, maior dependência de prestações sociais. Sociedade mais pobre.
(20%) das famílias com 3 ou mais adultos com crianças dependentes estão em risco de pobreza. A média europeia fica-se pelos (17,8%). No mesmo sentido, (20,3%) dos agregados com 2 pessoas, em que uma delas tem mais de 65 anos, enfrentam a pobreza. Na UE a média está nos (12,4%). Do mesmo modo, (35%) dos nossos idosos sozinhos estão em sérios riscos de pobreza.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 28 de maio de 2013

Um defesa-central com talento de artista

                
                                                             FÉLIX
Nunca um jogador com tanta classe desempenhara função tão pouco prestigiada do ponto de vista técnico. Félix foi das primeiras grandes referências do futebol português a afastar-se do golo e dos caminhos que conduziam à baliza: era um defesa-central com talento de artista, que vivia refugiado na parte de trás do palco, longe dos holofotes, com a eterna nostalgia de quem seria mais feliz com outra influência na construção do jogo. O aparente desfasamento entre a qualidade do seu futebol e o papel que desempenhara  na grande peça acabava por ser um falso problema porque, mesmo em missão menos criativa, revelava sumptuosidade desconhecida em Portugal, traduzida na velocidade e na execução maravilhosa com qualquer dos pés; no sentido posicional perfeito e na capacidade para adivinhar os lances e chegar quase sempre primeiro aos factos; no poder de antecipação e na capacidade para ser imperial nas alturas.
Na primeira época foi difícil convencer os adeptos e os críticos de que para ser um grande defesa não era preciso ser o mais duro e corajoso. Mas o tempo foi aliado até chegar a quase unanimidade reconhecido no exagero de que, em determinados momentos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Menos 574 milhões para apoios sociais

               
A despesa do Estado em abono de família, subsídio de desemprego, ação social e rendimento social de inserção recuou 574 milhões de euros.
Os gastos do Estado em apoios sociais caíram cerca de (10%) com a despesa.
O valor pago a cada desempregado deixou de ser (65%) do salário bruto, passando a ser (75%) do vencimento líquido.
Esta situação traduz ainda a subida do desemprego de longa duração, situação que está a fazer com que seja cada vez maior o número de pessoas sem trabalho que esgota o tempo de atribuição do subsídio.
Traduzido em valores, isto significa que o Estado pagou 674,9 milhões de euros neste apoio, quando tinha feito chegar às famílias 968,2 milhões de euros.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Milho

                
O milho é um cereal que pode ser adquirido em lata ou sob a forma de maçaroca. O de lata já vem previamente cozinhado.
É um alimento rico em hidratos de carbono, principalmente em amido, sendo, um importante fornecedor de energia. Apresenta também uma excelente quantidade de magnésio, fósforo e patássio, e contém uma quantidade apreciável de vitamina A e folato.
O seu elevado teor em fibra ajuda a promover a saciedade, e como a pessoa sente menos fome, evita-se a ingestão excessiva de alimentos, contribuindo para combater a obesidade.
Como não contém glútem é um cereal ótimo para ser consumido por pessoas que sofram de várias doenças dos intestinos, nomeadamente a doença celíaca.
Os diabéticos devem ter especial cuidado no consumo de milho doce, devido à quantidade em açúcar.
Por cada 100g de milho cru, o grão seco, são fornecidas 371kcal e 70, 3g de amido.
O milho apresenta-se como uma ótima escolha para as nossas refeições, podendo ser utilizado de variadíssimas formas como em saladas ou em sandes, tornando-as muito frescas e saudáveis.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Encontrar fiadores cada vez mais difícil

               
Encontrar um a fiador é cada vez mais difícil e haverá quem não consiga comprar ou arrendar uma casa.
As condições da fiança também já vêm expressas e a margem para negociação é diminuta.
Para quem está agora à procura de casa, na maioria das vezes é um entrave. Para quem já tinha garantido o pagamento, há poucas soluções.
No arrendamento, a fiança só se aplica ao período inicial do contrato, pelo que o fiador pode sair aquando da sua renovação, se o pedir.
O credor teria de perseguir toda uma via-sacra para chegar aos bens do devedor.
E se o fiador, de repente, tiver uma alteração na sua vida, ficar desempregado, se deixar de conseguir garantir a fiança.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Precisamos que a troika que se vá embora

                
Esta troika, servida por um governo submisso e à procura de louros, está a cumprir a sua missão, que consiste em aniquilar a classe média e criar um sem-número de novos pobres, os desempregados. É, pois, necessário que a troika se vá embora, de vez para sempre, esse monstro horroroso de despesas, criado por toda essa gente acolitada à sombra e proteção do Estado, que consome sem vergonha nem piedade, tudo o que o povo produz com enorme sacrifício
Alguns exemplos: a AR, com 230 deputados, fica-nos por cerca de 190 milhões anuais. A Bélgica, com o mesmo número de habitantes, tem 150 deputados; a Espanha, com 40 milhões tem 350 deputados; a Alemanha, com 80 milhões, tem 622 deputados.
Isto para não se falar da Madeira, que para 270 mil habitantes tem 47 deputados, que nos custam 17 milhões!
E, se falarmos dos milhares de fundações, institutos públicos e associações onde se acoita um número indeterminado de sanguessugas, misturados com alguns, poucos, que trabalham! E as dezenas de milhares de carros, muitos topo de gama, espalhados em tudo quanto é sítio, muitos deles para levar os filhos à escola ou ao ginásio, ou as esposas ao cabeleireiro ou a passear juntos à praia para descarregar o stresse de uma vida inútil e vazia?
E, os cerca de 20 milhões gastos com o Palácio de Belém, onde coabitam centenas de funcionários e assessores?
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 21 de maio de 2013

Falta de presença

            
Cavaco Silva nunca foi dado ao contacto interpessoal, à proximidade com os cidadãos, muito menos a vozes críticas. Na prática, só põe um pé fora do palácio quando tem mesmo que ser e não nutre qualquer empatia pelo próximo. O que é novo neste episódio é com uma imagem desgastada e sem a direita a dar-lhe a mão, Belém é cada vez mais um bunker. Este será o desfecho do longo cavaquismo: uma conferências controladas numa cidadela amuralhada, umas visitas oficiais, muita polícia e segurança.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Refugiado no Palácio

               
O número oficial de desempregados já superou os 770 mil e o problema agravou-se desmesuradamente entre os mais jovens.
Só tem uma hipóte-se, se não quer ferir os ouvidos sensíveis: refugiar-se na redoma de cristal.
Exige-se-lhe que dê a cara, sem meter o rabo entre as pernas, no apoio ou na crítica, por um País melhor, por procurar consensos e tragam alguma harmonia ao ambiente político.
Não há cautela que justifique a cobardia ou a pusilanimidade.
O seu defeito maior é a teimosia cega na austeridade que o inibe de empreender, com a mesma veemência, ações que acelerem o crescimento económico. Há quase 800 mil portugueses oficialmente sem trabalho. 800 mil razões para que se bata o pé à troika e reclame que é tempo de conciliar austeridade com desenvolvimento, o que implica estimular a economia. Até um cego vê que há correções a introduzir na cartilha.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Desemprego faz disparar recaídas em depressão

                
As pessoas afetadas mais diretamente pela crise económica, com a perda de desemprego ou de rendimentos, correm maiores riscos de sofrer de depressão, nos casos mais extremos, pode conduzir ao suicídio.
Entre os afetados pelo desemprego, a taxa de recaída de depressão foi de (40%). Os homens foram os mais atingidos, o que pode explicar-se pela perda de estatuto de principal provedor económico da família que tradicionalmente lhe está associado, em Portugal, o impacto da crise económica na saúde mental.
A depressão é já um importante problema da saúde pública, com elevado custos económicos devido ao absentismo e consumo de medicação. Uma em cada 5 pessoas sofram desta perturbação que manifesta por tristeza, desinteresse pelas atividades que habitualmente eram fonte de prazer, desesperança, isolamento, cansaço, dificuldades de concentração, alterações do sono, apetite e desejo sexual e dores inespecíficas.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 16 de maio de 2013

190 mil querem trabalho mas não conseguem

               
O número de pessoas que querem trabalhar mais tempo e não conseguem é cada vez maior.
Em Portugal, o clima é de desmobilização total em relação ao trabalho. A situação é muito pior de que se julgava: a realidade é duplamente mais grave.
O desemprego subiu para (14%) da população ativa de 771 mil pessoas, uma taxa nunca vista na história da democracia portuguesa. Mas a realidade é que, somando o desemprego oficial aos 190 mil subempregados e aos 286 mil inativos disponíveis e desencorajados, o desemprego em sentido lato atinge 1,2 milhões de pessoas.
O desemprego está mais agressivo do que nunca. A crise interna, a transformação estrutural do tecido produtivo, a grave crise europeia e os efeitos do programa de ajustamento começaram a contaminar o mercado laboral. Os sectores da construção e do imobiliário, indústria, comércio e o ramo do alojamento e restauração ressentiram-se de forma notória.
Os jovens e os licenciados são grupos que também se ressentem desta dura realidade. O desemprego jovem saltou para os (35%) de 156 mil e há 108 mil licenciados à procura de trabalho.
O salário médio líquido dos trabalhadores por conta de outrem terminou nos 809 euros. Os salários de topo de 3000 euros ou mais resistiram à crise: o número de empregados neste escalão manteve-se nos 35 mil. Mas existem mais de 40 mil pessoas a ganhar menos de 600 euros líquidos por mês. São 1,367 milhões de casos.
Nuno Costa, Lamego    

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mais de 400 mil idosos vivem totalmente sós

               
O envelhecimento veio para ficar. A população com mais de 65 anos era de 709 indivíduos: agora são 2 milhões e 23 mil.
O problema não está no envelhecimento. Está no facto de não haver mais nascimentos e no facto de a sociedade de não lidar com os mais velhos.
Começa assim o caminho do isolamento e, paralelamente, a célula familiar alterou-se. Muitos são viúvos e os filhos não permanecem com eles ou por perto.
A pobreza nesta faixa etária é, totalmente, gritante. Dos 2 milhões de idosos, mais de 1 milhão recebe uma pensão entre os 169 euros e os 254 euros.
Este é um país que não está a saber cuidar dos seus velhos.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 14 de maio de 2013

A nata da economia portuguesa

                  
Cada pastel de nata for vendido ao preço competitivo de 1 euro, e supondo que alguém nos oferece a todos os ingredientes, basta que Portugal venda os 78 mil milhões de pastéis de nata para pagar a dívida.
Sabendo que o mundo conta, neste momento, com 7 mil milhões de potenciais consumidores de pastéis de nata, a venda de 11,1 pastéis a cada habitante resolve-nos o problema. Não chega a 2 cartuchos por pessoa, e ainda por cima é por uma boa causa. Se, com os 11,1 pastéis, impingirmos uma bica a cada cliente, ainda nos sobra dinheiro para acabar umas obras que estão paradas por falta de verba na Madeira.
A produção e venda de 78 mil milhões de pastéis fará de Portugal o maior produtor mundial de colesterol.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Frescuras

               
Cada tiro, cada melro, a condizer com o arrefecimento de que fomos vítimas. Não é um exercício de autonomia, é a pura prática da estupidez. Resultado à parte, num momento em que é vital valorizar o espetáculo para fazer face ao impacto da crise europeia, pergunto: e se houver lesões por causa de um terreno mais propício à horticultura, quem as paga?
Insisto: a vitimização foi o chão que deu uvas e, a este nível, não passa de uma marca de incapacidade.
Alguém acredita que um insulto deste género e alcance que guarda de um dia para o outro, reacendendo-se a indignação depois de uma noite de sono bem dormido?
A diferença é que, desta vez, a tentativa de assassínio de personalidade é feita dentro de campo e por colegas.
Nuno Costa, Lamego

domingo, 12 de maio de 2013

Virar de página na banca

               
O furacão da crise desabou sobre as contas dos principais bancos nacionais.
A culpa das contas tão negativas, é principalmente da recessão da economia portuguesa, da crise da dívida europeia, das novas exigências de solvabilidade e do impacte das transferências dos fundos de pensões. Os lucros em Portugal estão pelo agravamento das dificuldades dos cidadãos e das empresas, há também razões para acreditar que a banca ainda tem trunfos para resistir.
Como no resto da economia, a banca terá de dar por satisfeito se puder resistir ao furacão.
Nuno Costa, Lamego

sábado, 11 de maio de 2013

A luta continua

                 
Em Portugal, regra geral, não se discute nada. Qualquer discussão, seja qual for o assunto, fica sempre inquinada por meia dúzia de bandeiras - ou, pior, por preconceitos. A retórica sindical, salvo uma ou outra excepção, não passa de um rol de lugares-comuns, as mesmas bandeiras ao ar e palavras de ordem gastas pelo tempo: fala-se como se falava.
Precisamos de sindicatos inteligentes e corajosos contra este ultraliberalismo que esmaga quem trabalha. A luta continua, mas já não é a mesma.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Famílias travam a fundo nas despesas

                  
Ei-lo: 2013. O ano em que os portugueses vão descobrir que o pior ainda está para vir depois de uma década a viver em crise.
O ano das piores medidas de austeridade de que há memória.
O ano do empobrecimento e do recuo na qualidade de vida, adquirida. O ano de pagar a doer a fatura de ano a viver à conta do crédito fácil. O ano da sociedade portuguesa ser forçada a tomar consciência de que viveu um engano e foi mal governada.
Como seria de esperar, os inquiridos assumem uma maior dificuldade em reduzir os gostos com as despesas essenciais como na alimentação, educação e na saúde.
Na categoria dos produtos de marca branca os mais procurados são os que destinam à higiene, seguindo-se as águas, refrigerantes e sumos (70%). No que toca à despesa com a saúde, cerca de (51%) dos inquiridos esperam reduzir a fatura adquirindo medicamentos genéricos. (85%) admitem tirar os filhos do ensino privado e matricula-los numa escola pública.
A venda de ativos como o automóvel e ouro (32%), a renegociação de créditos (18%), a obtenção de rendimentos adicionais (9%) e a venda de imóveis, a que somam o controlo dos consumos da água, luz e gás e a renegociação com fornecedores de serviços domésticos.
Cerca de (2%) das famílias esperam entrar em incumprimento nos créditos contraídos e nas contas da eletricidade, água e no gás.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Crédito às empresas é pouco, caro e exigente

               
O crédito é escasso, caro e exigente. O bolo do dinheiro encolheu, a banca não consegue o milagre da multiplicação do pães.
Nalguns casos por nunca terem recorrido à banca.
Mas todas elas apontam o dedo ao agravamento do custo do dinheiro.
A banca é uma espécie de tapete rolante que a indústria está a percorrer no sentido contrário. A redução do crédito imposto pela troika força a banca a usar o cinto e suspensórios de risco.
Com a liquidez no grau zero, a prioridade da banca deixou de ser a concessão de crédito.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dinheiro não chega para as famílias portuguesas

              
Portugal tem uma taxa de desemprego de (13,6%). São cerca de 700 mil pessoas que procuram, sem sucessopor um trabalho.
A Função Pública não terá subsídio de Natal nem de férias durante a ajuda da troika.
E acima dos 1.500 euros houve cortes salariais.
Ter cerca de 420 euros para pagar renda de casa, despesas e pôr comida na mesa todos os meses. O exercício de apertar o cinto tornou-se uma rotina para os casais, sem emprego, todos os dias o impossível para conseguirem cuidar os seus filhos. Um retrato familiar que tem multiplicado no País por causa da crise e das medidas de austeridade.
Os 750 euros de salário de alguns portugueses não dão para tudo, obrigando-os a mudar de casa.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 7 de maio de 2013

O papel pioneiro do craque voador

              
                                                     ROQUETE
Tinha um estilo felino, espetacular e inovador. Era alto, elegante e bem - parecido, atributos que fizeram dele um ídolo. Dono de elasticidade tremenda e de reflexos prodigioso, Roquete desempenhou um papel pioneiro como craque voador do futebol português. Foi o primeiro guardião de luxo do templo nacional e inaugurou a dinastia que havia de percorrer.
Permanentemente insatisfeito, tornou-se num estudioso do jogo e mais concretamente de função que desempenhava. Por tudo isso, esteve sempre um passo à frente do tempo em que viveu.
Roquete evitou os desastres maiores e foi o principal responsável pela retardar do inevitável desaparecimento do clube das mais importantes competições nacionais.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Democratas surrealistas

               
É inconcebível que um primeiro-ministro, por não saber governar, incentive os desempregados a abandonarem a sua pátria e a sua família, para procurar trabalho no estrangeiro, quando a responsabilidade pela criação de emprego e do bem-estar do povo compete ao seu governo. O Governo não é uma empresa privada, mas sim uma entidade pública, que deve saber gerir os bens que lhe são confiados e são pertença de todos os cidadãos, os quis devem sem distribuídos equitativamente e não só pelas elites que representam e seus apaniguados.
Os portugueses sem trabalho devem recusar a emigração e exigir que o Estado cumpra a sua obrigação constitucional de criar emprego para o povo e não entregar aos privados a solução do desemprego. Os partidos que nos governam são também os responsáveis pelo descalabro económico e financeiro a que o país chegou, mas também pelo apoio, incondicional, à ditadura económica que nos é emposta pelos usurários financeirosquais vampiros de obesos ventres e faces ensanguinhadas. Julgo que nem Salazar se lembraria, publicamente, mandar emigrar o povo, quanto mais estes democratas surrealistas, que parecem ser piores do que ele.
Nuno Costa, Lamego

sábado, 4 de maio de 2013

Pastilhas sem açúcar

               
Quando comemos alimentos ricos em hidratos de carbono, como as massas, os bolos, as bactérias que existem na boca produzem substâncias ácidas. E se os alimentos tiverem açúcar, esta produção é ainda maior, o que pode provocar a alteração ou até destruição da superfície exterior dos dentes.
Por esta razão é muito importante escovar os dentes depois das refeições e sempre que ingerirem doces.
Se a escovagem não for possível, pode mastigar-se, logo depois de comer, uma pastilha elástica sem açúcar durante 10 minutos.
Os dentes não ficam limpos, mas o aumento da saliva daí resultante ajuda a evitar a cárie dentária. A saliva dilui os restos alimentares e elimina grande parte do ácido produzido pelas bactérias.
Nesta situação, a utilização de pastilhas elásticas sem açúcar é benéfica e pode contribuir para a manutenção da saúde oral.
A escovagem dos dentes, efetuada pelo menos 2 vezes por dia, uma delas sempre antes de deitar, é essencial, não havendo nada que substitua.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Retrocesso sem precedentes

              
Estamos perante de um retrocesso civilizacional sem precedentes. O trabalho deveria libertar o homem, mas continua a escraviza-lo.
A sociedade está montada de tal maneira que são os incompetentes e os vigaristas continuam a ocupar o topo e não lhes interessa mudar. A fatura continua a ser passada a quem vive do trabalho honestamente e paga os exorbitantes impostos. As novas gerações angustiadas encontram uma sociedade injusta e estagnada com altos padrões de corrupção e compadrio. Como continuamos a gastar o que não temos e não mudamosvamos precisar de mais ajuda. Não se corta nos gastos do supérfluos e nos exageros do aparelho do Estado, mas corta-se nos serviços prestados ao cidadão que paga impostos para os ter.
Os iluminados acham que os trabalhadores portugueses trabalhem mais horas por menos ordenado fica o problema resolvido. Santa ignorância, e os lucros e o apuro dos impostos cobrados, esses continuarão a ser desbaratados sem haver responsáveis.
Estamos a andar em círculo e não se vê a luz ao fundo do túnel.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cavaco Silva, o que recebe pouco de ordenado

            
Seria a interrogação de qualquer chefe de família faria se um filho que não paga a renda de casa, água, gás, luz, e recebe tanto como 10.000 euros de mesada mais 2.900 euros de despesas de representação vem dizer que recebe pouco para as despesas.
Se o Dr. Cavaco Silva diz que não ganha para as despesas, como é que acha que nós gastamos de mais, como acha que podemos poupar?
Neste momento, deve estar a dizer para os seus botões: como é possivel não estar ao lado dos portugueses, e estar a favor do Governo, é para lhe aumentar o seu ordenado e os portugueses cada vez mais pobrestodos os portugueses vêm-no ao lado do Governo todo envergonhado e a chorar para ver se têm pena do Presidente da República.
Nuno Costa, Lamego