segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Novas Oportunidades reduzidas a metade

            
Dos 436 CNO que existem no país, estão em causa os 200 que são privados ou afectos ao Instituto do Emprego e de Formação Profissional, aqueles que necessitam de dotação financeira. Não existindo aprovação das candidaturas, também não existe verba atribuída, ou qualquer garantia de que será.
Entretando, 20 vão fechar, 14 por não terem cumprido as metas contratualizadas e 6 a pedido dos próprios.
Nuno Costa, Lamego

domingo, 30 de dezembro de 2012

Portugueses sem fé nem esperança

              
O país está a atravessar uma fase muito complicada, devido à falta de emprego, e sem movimentação da economia a crise será muito difícil de ser ultrapassada. Os tempos são de pobreza extrema e as pessoas já não têm como ajudar. E o mais grave é que até a esperança está em crise e os portugueses estão desmotivados, sem vontade própria e sem sonhos, sem objectivos...
Toda gente já está de pé atrás com ele, porque os alertas são tantos que a vontade seria passar uma esponja e apagar as novas medidas de austeridade que só complicam a vida dos portugueses, tornando-os tristes e depressivos, sem fé nem esperança.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Futuro negro para muitos portugueses

              
A situação de muitos portugueses começa a complicar-se. O número de casais no desemprego tem vindo a aumentar ainda mais. Prevejo um futuro muito negro para muitas famílias que andaram anos e anos a trabalhar, a criar riqueza para o país, e vêem-se de um momento o outro sem nada... só porque alguns dos vampiros comem tudo e não deixam nada para para ninguém...
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dirigentes políticos e o cão de Pavlov...

                  
A grande maioria dos dirigentes políticos que enxameiam intramuros e um pouco por toda a Europa dita democrática nada faz, nada produz e nada muda, a não ser um pesado fardo e um incomensurável sorvedouro de toda a riqueza gerada por vulgares cidadãos, os quais, depois de sugados até aos limites humanamente quase impossíveis, são lançados na sarjeta do mundo desesperante do desemprego e do ostracismo social. Essa gentalha, alcandorada em lugares de sonho mas meramente desnecessária porque nada de bem faz em prol da comunidade, comporta-se em função dos estímulos de Pavlov, mas com um exponencial e angustiante óbice para quem tem de a sustentar: é que não limita ao vulgar cão, mas a verdadeiras matilhas ensandecidas que tudo nos devoram, em continuados estímulos salivares de muitos milhões, ao serviço do descontrolado e desregrado mundo capitalista, a caminho de um holocausto de miséria e de destemperança para aqueles que tudo sustentam.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Portugueses mais contidos a pagar com cartão Multibanco

               Levantamentos e compras com cartão caem
As compras pagas através dos terminais de pagamento da rede de Multibanco totalizaram 2.759 milhões de euros, o que indicia uma maior contenção nas despesas. E, como seria de esperar, o valor médio dos pagamentos em lojas também foi inferior (-5%), tendo caído para 41 euros.
Mas não foi só em valor, também houve um recuo no número de pagamentos com os cartões: foram feitos 66,7 milhões de pagamentos, esse valor foi de 67,9 milhões.
Os portugueses levantaram menos dinheiro nas caixas.
O recurso ao Multibanco permitiu levantar um total de 2.256 milhões de euros, tinham sido mais 28 milhões, ou seja, 2.284 milhões de euros. Cada levantamento foi, em média de 69 euros, menos (0,7%).
A redução do valor levantado foi acompanhada por um ligeiro recuo o número de levantamentos, que totalizou 32,7 milhões, menos (0,6%).
As boas compras são possíveis mas há que manter a racionalidade.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Dai-nos, senhor, líderes inspiradores

               
E parece ser também assim que procede, perante a famigerada troika, este Governo que nos aflige... Como poderemos levar a sério tal governação, que nos querem impingir de novo a treta, sabendo bem a desgraça a tal servilismo que nos levou, quando até o mor deu conta, embora tarde de mais, descobrindo só agora como seria importante termos pescas e agriculturas mais capazes de prover à nossa subsistência. Como o pior consequência da escravidão é a que leva o escravo a interiorizar o dominador, não baixemos a guarda perante esta gente que considera ter capacidade para pagar as imoderadas taxas de saúde que aí vêm um agregado com rendimento de 620 euros, sem levar sequer em conta as bocas que daquele montante possam depender!
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Despedimentos colectivos sobem

               
O número de trabalhadores afectados por despedimentos colectivos está a crescer de trimestre para trimestre, tendo aumentado (57,7%). Com o agravar da crise económica e financeira, são cada vez mais as empresas que utilizam este instrumento para diminuir o número de funcionários.
Houve 4.111 trabalhadores que foram o alvo desta forma de despedimento, mais de 1.505 despedimentos. O número ultrapassou já o total de todo os que foram despedidos: 3.729 pessoas.
A Região Norte é a mais afectada, com 1.803 trabalhadores despedidos colectivamente. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com 1.747 casos, o Centro com 403, o Algarve com 99 e o Alentejo com 59.
Em termos de empresas, o número de entidades que fizeram uso desta forma de despedimentos cresceu quase (91%) para um total de 412 empresas.
Quando uma empresa cessa o contratos de trabalho de forma simultânea ou sucessivamente a um mínimo de 2 a 5 trabalhadores.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Será que o mundo acaba em 2012

              
Depoi de mergulhar no universo de profecias e actualidade, não estamos certos que o mundo, ou parte dela, não acabe mesmo em 2012.
Ou isso, não será pelo menos o princípio do fim.
Há países europeus que começaram a criminalizar quem não tem abrigo.
O colapso da economia como a conhecemos que tornou-se uma realidade palpável e há crianças a desmaiar de fome na Grécia e possivelmente noutro sítio. Mas nunca houve tantas razões para acreditar que o ano será de ruptura.
Para os maias, um ano era um tum, 360 dias. O mais parecido com a década era um k´atum, 20 tuns. O mais parecido com o século um b´ak´tum, 20 k´atum ou 144 mil dias. O que isto tem a ver com o fim dos tempos? Há relatos de que os maias orientaram as coisas para que coincidisse, tal como a primeira, com o trânsito de Vénus pelo Sol, quando o planeta se alinha entre a Terra e a estrela.
Numa inversão ultra-rápida, o escudo natural de protecção do planeta seria reduzido, aumentando as partículas e a radiação letal. Agora que o máximo solar, previsto para 2012, deverá acontecer só em 2013, e será menos acentuado que o normal porque o Sol parece estar a querer adormecer.
A actividade mede-se pelas manchas solares, que provocam erupções da massa solar e libertam metais pesados e radiação.
Não, a espécie humana também não será extinta pelo congelamento global, como aconteceu com os mamutes há 150 mil anos.
Uma das estrelas dos rumores, em vias de morrer, é o Betelgeuse. Mas para uma supernova ter qualquer efeito no planeta teria de acontecer até 50 anos-luz de distância, e a Betelgeuse está a 640.
Dado que este calendário terá sido implementado em 3144 a. C, calcula-se que o 13.º b´ak´tun termine entre os dias 21 e 23 de Dezembro. O mais certo é que os maias tinham mesmo razão e estar era civilizacional termine a 21 de Dezembro.
De lá sairá uma nave alienígena disposta a levar seres humanos para o outro planeta.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Exige-se um futuro

               
O poder político foi fechando os olhos ao sector da segurança.
Continuamos a olhar para o poder político e continuamos a ler sinais de um afastamento das reais preocupações com a segurança dos cidadãos.
Continuamos a desconhecer a vontade do Governo em discutir políticas de segurança pública que tenham impacto importante na segurança de todos os cidadãos, vão ao fundo das questões e combatam não só os crimes, mas também os sentimento de insegurança, e criem motivação nos polícias. É imprescindível que os partidos políticos cheguem a um consenso e definam uma política de segurança interna a médio e longo prazo, com modelos de policiamento preventivos e interactivos com a sociedade, com investimento racional e equilibrado. Que defina a sua organização interna na qual os polícias se revejam, onde possam ter uma carreira e onde exista motivação no sentido de rentabilizar o seu empanho e saber. Pior será continuarmos a copiar políticas pontuais e de reacção do passado, porque precisamos é de um futuro.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ninguém se salva

                 
Um e outro vivem no mundo da lua: o primeiro acredita que podemos agir unilateralmente para escapar ao naufrágio; o segundo não vê qualquer naufrágio, independentemente de os investidores já terem curado a ressaca e de vários países ameaçarem chumbar o acordo. O problema do euro está no próprio euro: na manutenção ruinosa de um projecto utópico que devia ser desmantelado com humidade, na impossibilidade prática de ser suportado por uma verdadeira união federal. A Europa persiste na ficção: austeridade, sanções - e, supremo abuso, a alienação das soberanias dos estados.
Nunguém se salva.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O espelho do Governo

                
Só pode ser côncavo ou convexo.
Não é que estão a aconselhar professores e médicos a emigrar? A emigração já chegou à enfermagem. Não é que pretende emcerrar a Faculdade de Medicina por estár a produzir excedentes profissionais de medicina? Excedentes e, serviços de urgência e encerrar ou a reduzir o atendimento por falta de médicos; milhares de portugueses sem médicos de família; lista de espera para cirurgiais; poucos são os centros de saúde com médicos especializados em Medicinas Dentária; o que justificará que os médicos aposentados estejam a ser convidados à reintegração. Exportar mão-de-obra especializada quando há carências nacionais é burrice dupla. Será que calculado o custo de uma formação superior? Deve no encerramento de cursos de saldo aqueles que vão engrossar as listas no Centro de Emprego. E nós, portugueses, a pagar estes desmandos.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Abomináveis costumes

                
Estes dias vamos ter de pagar a uma directora da Segurança Social largas dezenas de milhares de euros porque os decisores, correlegionários políticos do apontado novo director, estão impacientes, não podendo esperar o tempo que falta para aquela senhora terminar a comissão de serviço. Estaremos perante uma emergência provocada por gestão danosa, incompetência, desonestidade da senhora? Se, em vez de carreiristas sem ética nem princípios, estivéssemos habituados a ser governados por gente cuja integridade não pudesse ser posta em causa, há muito que os lugares intermédios de gestão da coisa pública seriam preenchidos por profissionais qualificados para a função, após o concurso público sério, impenetrável à ignominiosa fraude de cunha, e os partidos políticos cingir-se-iam àquilo que lhes compete, a não ser agências de emprego para amigos. Enfim, resta-nos a triste consolação que procedam assim por nos querem mal, mas querem demasiado bem a eles...
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Assim vai Portugal ao rumo do abismo

              
Numa sociedade nacional e semiglobal cada vez mais ensandecida, liderada por loucos varridos, usando eufemismo para iludir as turbas iletradas, a sociedade portuguesa eivada de quase todos os vícios estruturais, comporta-se como se a multifacetada crise que impende sobre si estivesse a anos-luz para surtir os negativos efeitos vivenciais. Assim, nesta minha linha de pensamento, em que o pessimismo deambula de mãos dadas com o nosso ancestral fadário de andarmos quase sempre com as calças nas mãos, foi-nos dada à estampa com a bombástica de serem franqueadas aos lazarentos lusitanos. E, assim, vai Portugal em direcção ao abismo, carpindo o seu fim.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Povo vai às compras mas fica pelas montras

                
Passear pela zona comercial, em dia de grande consumo, pode tornar-se um exercício deprimente. Rostos taciturnos, olhares vagos, lojas meio vazias com gente a espreitar as montras sem entrar.
Formigas em desordem, sem carga às costas para levar para casa.
Há quem se queixe da falta de luzes, quem denuncie a ausência de animação... Umas coisas e outras não põem dinheiro nos bolsos das pessoas, mas talvez ajudassem a tirar dos rostos o negrume da incerteza. Seja como for, outras iniciativas foram feitas, para aproximar os consumidores do comércio tradicional, mas o êxito é pouco.
Em Portugal, há uma quebra de (5,4%) nas vendas a retalho, que é de (0,3%).
A tonalidade sombria, nestes dias que esperavam de luz, torna ainda mais intenso o temor que se lê em cada transeunte. Desemprego que cresce, empregos precários, notícias alarmistas, assim são os traços que, nestes dias que esperavam de festa, modificam os rostos das pessoas.
Nuno Costa, Lamego
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Política e bola

                
Políticos e dirigentes partidários sintam e tomem pública a sua paixão pelo futebol. Os políticos são pessoas e têm vida para lá dos corredores do poder. Mas não posso deixar de achar estranho que o futebol pareça repetir, em versão mais rasca, a mediocridade da política nacional.
Vejo os confrontos na Federação e na Liga e a coisa causa fraturas em estruturas partidárias do poder.
Resultado final desta promiscuidade: negócios escuros entre os clubes e o poder político, passando por construtores, banca e especuladores imobiliários, sempre com prejuízo para o erário público. Os estádios do Euro, que o Estadio anda a pagar, são um excelente exemplo de falta que nos faz um cordão sanitário entre quem tem responsabilidades nos clubes e no Estado. Na verdade, o futebol limita-se a reproduzir na perfeição o país em que vivemos.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esperança de vida vai pesar mais nas reformas

                
O corte das pensões por via do factor de sustentabilidade vai ser mais acentuado do que estava previsto. Aquela penalização sofrerá uma revisão em alta da ordem dos (2%). Assim, quem aposentar em 2015 deverá contar com um corte de cerca de (7,6%) em vez de (5,5%).
A esperança média de vida aos 65 anos vai ser mais alta, e isso irá fazer com que as pessoas recebam uma pensão mais reduzida à média quem forem reformando. O peso do factor de sustentabilidade vai subir de (8,3%) para (10,4%) em 2020, chegando aos (20%) em 2050.
Na prática isto significa quem queira reformar-se em 2015 e pretende receber a reforma por inteiro, terá de trabalhar pelo menos mais 8 meses para além dos 65 anos, caso tenha uma carreira contributiva de 40 anos - se tiver menos de 24 anos de descontos, já terá de trabalhar por mais 2 anos.
A esperança média de vida além dos 65 anos, tendo sido fixada em 18, 62 anos.
Nas projecções estima-se que a esperança de vida ascenda aos 84, 35 anos, quando as projecções apontavam para 83, 90 anos.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O velho avarento e o primeiro-ministro

                                     
O primeiro-ministro parece ter copiado o estilo do senhor, é carrancudo, arrogante, exigindo que se trabalhe mais meia hora, impondo sobretaxas sobre o subsídio de Natal, extirpando a função pública e os pensionistas. A não ser que os fantasmas decidam assombrar este Governo para s sua obrigação social ou vamos ter o pior ano de sempre. Gostava de vê-lo chorar copiosamente quando anuncia o aumento das taxas moderadoras na saúde, elimina alguns feriados, obriga ao pagamento das ex-CUT, aumenta a taxa do IVA, rebenta com a economia e aumenta o desemprego...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A maioria dos portugueses são honestos

               
A criminalidade cresce a um ritmo impressionante, o desemprego aumenta todos os dias, a pobreza e a fome assustam, os políticos de cá e os de lá não nos dão nenhuma esperança. Há portugueses que são teimosos e não desistem, ainda conseguem alimentar os filhos, vesti-los e dar-lhes esperança, todos os dias põem o carro a trabalhar, pagam portugens, lêem jornais e ainda conseguem pagar os impostos.
Estes heróis são a nossa esperança como na civilização, são a alma de um povo que não desiste, alguns não emigram e lutam todos os dias. Nos momentos delicados que atravessamos temos de nos elogiar, porque somos na maioria honestos, trabalhadores e amamos a nossa nacionalidade. Talvez precisássemos de mais justiça, mas não se pode ter tudo!
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Portugal e a Europa à beira da catástrofe

              
Este Governo não está a governar, está a liquidar o país. Mais impostos, aumentos de horário de trabalho forçado não remunerado, abolição de subsídios, congelamento de salários, redução de pensões, acréscimo significativo das taxas moderadoras na Saúde pública. Eis não todas as malfeitorias governamentais. E não ficaremos por aqui... Está a agravar ainda mais a diferença já abissal entre pobres e ricos. A ofensiva do Governo de Passos Coelho vai além do ataque sem pingo de humanidade contra o Estado Social.
É dotado de um cunho ideológico que equivocamente se auto-intitula de social-democrata, praticando uma violência contra os que menos têm sem paralelo na nossa democracia recente. O projecto da Europa social foi um sonho que nunca se concretizou. Vivemos demasiado tempo para a acreditar na Europa, que irá cair mais cedo ou mais tarde. Não foram sufragados por todos os europeus, mas mandam em todos os países, como se tivessem sido eleitos - pelos europeus. Jamais esqueceremos que foi esta Europa que nos pediu que destruíssemos o tecido produtivo.
Acabámos com as pescas, a agricultura e a nata da indústria: agora vêm dizer-nos que vivemos acima das nossas possibilidades? A interpretação económica/financeira do mundo, a falta de vontade/visão política, a cumplicidade pelo silêncio da inteligência europeia, conduz-nos à catástrofe. Portugal e a Europa a caírem... Para quando a nossa oposição efectiva?
Nuno Costa, Lamego   

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Economizar até matar!

               
Afirmar que uma maternidade não é rentável é burrice, tal como o é relativamente ao encerramento dos serviços de Urgência, centros de saúde e os de atendimento permanente. É pena que não corte no gaverno. Não é minimamente justo de forma duplas e suprimir os serviços de saúde. Sem aquelas unidades devidamente localizadas e sem transportes para distâncias que chegam às dezenas de quilómetros, a Segurança Social vai economizar seriamente por ser dispensada a pagar muitas pensões de reformas e subsídios de doença. É financeiramente mais rentável pagar o funeral. Este é só um e os meses do ano são doze. Economizar até matar!
Nuno Costa, Lamego

sábado, 1 de dezembro de 2012

Efeito Especial

                 
O Real Madrid joga, tritura, goleia. Faz uma pausa, perde ou empata com o Barcelona, e começa tudo de novo: joga, goleia, tritura. E mudou porque Mourinho foi capaz de mudá-lo, estando cada vez mais perto de cometer uma proeza para ficar na história: mais golos, mais vitória, mais tudo.
O mais extraordinário é que Maurinho vai interromper o ciclo dominante do Barcelona depois de ter travado mais batalhas do que aquelas que seriam necessarias. Foi obrigado a suportar os assobios dos próprios adeptos e soube ultrapassar desentendimentos com pesos-pesados do seu próprio plantel. É preciso ter muita competência e muito estofo para conseguir sair vivo de tanto combate.
 
Mourinho é especial no Real Madrid.
  

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trabalhar mais para ganhar menos!

               Sindicatos contra mais trabalho por menos dinheiro na Função Pública
Em Portugal, já se pratica uma das maiores durações do tempo de trabalho. É praticada pela generalidade das empresas, esta medida induzirá ao desemprego, visto que, ainda contanha limitações ao despedimento de trabalhadores, vai, fazer dispensar a admissão de muitos outros. Isto levará ao agravamento da sobreintensificação do trabalho em muitas empresassendo dispebsados trabalhadores, o trabalho, esse, ficou lá todo, mas a ser realizado por menos. Com maior ritmo e penosidade.
Há outras vertentes humanas, sociais e económicas, designadamente o agravamento da sinistralidade e morbilidade profissional, as implicações familiares e sociais. Não só aumentando-lhes os impostos e retirando-lhes os direitos sociais, às que já deixaram de trabalhar, através dos apoios sociais e pensões, às que trabalham, promovendo-lhes a intensificação do trabalho em ritmo de duração e, assim, objectivamente, reduzindo-lhes os salários. O Governo, tem lógicauma das formas mais perversas de empobrecer é trabalhar mais para ganhar menos
Nuno Costa, Lamego 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Desqualificação e revolução

               
O Estado e as autarquias não souberam, nem quiseram preparar, nem formar as pessoas para o trabalho por via do estudo e formação profissional, agora, inventaram o voluntariado - em jeito de coacção - para levar as pessoas a oferecerem-se numa espécie de entreajuda social, expondo-as ao ridículo de se lementar que ganham baixos ordenados ou não têm emprego, amputando-lhes a personalidade e o amor próprio como cidadãos íntregros e respeitáveis.
Agora, querem fazer do país exércitos de mendigos. E, para isso, estão a tirar os rendimentos às classes médias. Quanto à redução de número de políticos e autarcas e dos cargos de direcção dos órgãos do Estado, empresas públicas e autarquias, vamos ver o que o Estado nos traz... Contudo, essa de desobrigar as câmaras de cumprirem os (62,5%) de endividamentojá começa a cheirar que os sacrifícios são para passar ao lado de tudo que tenha a ver com partidos políticos e seus militantes, especialmente os de topo...
Talvez a sua seja a solução, pois não têm outra lição da história que não seja assim.
E, no estado para que caminhamos, com a anarquia a aumentar todos as dias, só a revolução...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ratos do mar e do ar só saem com limpeza

                  
Quando na cidade a mexer no lixo, a perseguir e a matar pombas, a lançar dejectos corrosivos ou, até, a atacar pessoas. As gaivotas reproduzem-se na cidade, onde comem tudo o que há. Será preciso, melhorar substancialmente a limpeza e mudar os hábitos dos cidadãos que alimentam cães e gatos vadios, pensando estarem a fazer uma grande coisa.
Havendo muitos factores, como a existência de espécies mais migratórias ou a ocorrência de condições meteorológicas que tornem as aves, menos vadias e menos visíveis.
Em Portugal, 12 espécies diferentes de gaivotas, havendo 3 que ocorrem de forma notoriamente mais significativa: a gaivota-de-patas-amarelas, a gaivota-de-asa-escura e o guincho.
Nos adultos, o dorso e a face superior das asas são cinzentos claros e a ponta das asas é preta com pintas brancas. A Gaivota-de-patas-amarelas nidifica em ilhas, ilhéus e falésias na costa, assim como em zonas urbanas. Teve um acentuado aumento populacional devido à aptidão para aproveitar recursos alimentares involuntariamente disponibilizados pelo Homem.
Grande, mas ligeiramente menor do que a de patas amarelas, a gaivota-de-asa-escura apresenta dorso e face superior de cor cinzenta escura e a ponta das asas é preta com pintas brancas. Nidífica em zona costeiras de clima temperado ou boreal. É uma espécie essencialmente migratória. Em Portugal é principalmente invernante, mas existem alguns casais nidificantes. Na época de nidificação permanecem por cá aves não reprodutoras.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 27 de novembro de 2012

De que tem medo Portugal?

                 
Uma nação não poderá ser independente quando destruir o seu aparelho produtivo da indústria, agricultura, pecuária, pescas e comércio nacional, juntamente com os seus artífices e seus continuadores que estão a desaparecer de forma preocupante. Pois, quando minimamente não se bastar a si mesmo, quando as suas profissões, seus operários e artífices não tiverem continuidade como já está a acontecer; quando se dedicar apenas ao lazer, às actividades lúdicas, ao ócio e ao vício; quando o trabalho, reduzido a pouco mais do que os serviços e construção civil, for feito só por imigrantes sem sensibilidade para dar continuidade aos valores do nosso país, dos nossos costumes e tradições, bastará uma pequena crise para que o nosso país deixe de ter condições de sobrevivência, dada a total dependência a que chegou. É o que está acontecer a Portugal no seio desta charneira monocórdica e uniformizadora da globalização, que é a União Europeia. A solução seria o abandono da UE se esta organização não alterar a sua política económia e social. Mas de que tem medo Portugal? Já não consegue viver sem um asilo, sem a protecção daqueles que o sugam?
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Salários baixos e produtividade

                  
Os baixos salários em Portugal devem à baixa produtividade das nossas empresas, e à baixa qualificação da nossa mão-de obra. A produtividade de uma empresa, organização ou até de uma nação, é uma questão de equilíbrio. Temos chefes a mais, mas a produtividade está nas mãos dos trabalhadores mais mal pagos da Europa, logo desmotivados.
E de nada serve ter chefes motivados se tivermos operários desmotivados. A explicação é esta e apenas esta, porque os trabalhadores portugueses são bons em todo o lado menos em Portugal. Em Portugal, fingem que lhes pagam e eles fingem que trabalham...
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A lenda do pistoleiro indestrutível

                 
Se o adepto defende a paixão com impulsos de circunstânciapelo êxito automático de quem lhe alimenta o sonho. Os artistas levam a vantagem de repertórios ilimitados mas ficam desarmados se não descobrem a inspiração.
A sua figura elegante e a leveza aparente com que se dedica à luta configuram a imagem de um homem gentil, vago e inofensivo no meio de adversários em escrúpulos. Nada de grave: é a paciência com a qual aperfeiçoou os valores contemplativos dos grandes goleadores, virtude à qual acrescenta o fogo imenso de um pé esquerdo abençoado, com que faz milagres a curta, média e longa distância. O modo como regressa à terra, sem aviso, para despejar o saco de argumentos como atirador extraordinário, criou a lenda de um pistoleiro indestrutível.
Dono de técnicas austera mas sublime, Cardozo tem a fé misteriosa e o talento raro de ser efeito sem causa. É capaz de semear flores nos mais áridos desertos da produção coletiva e ser perigo público, mesmo quando o inimigo o coloca numa jaula. Podemos discutir o espírito dos goleadores que passam hora e meia longa da equipa é do jogo. Mas basta-lhe ser como é para figurar entre os melhores pontas-de-lança.

Estimem os jogadores do Benfica!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Aumento com a despesa a desacelerar

                   
O crescimento das despesas de saúde desacelerou, ainda que marginalmente, as despesas das famílias com os cuidados de saúde. Portugal gastou 18.222 milhões de euros com a saúde (10,8%) do Produto Interno Bruto.
A maior fatia da despesa (68%) foi suportada por financiados públicos, estando a restante a cargo de privados.
As famílias suportaram, (28%) da despesa corrente em saúde. O peso dos cuidados prestados em ambulatório e em hospital de dia continua a aumentar, reduzindo-se os custos com os doentes internados.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

(20%) sofrem de doença mental

                  
Nm em cada cinco trabalhadores sofrem de perturbações mentais, como depreção ou ansiedade.
As doenças mentais são um problema crescente no local de trabalho e estão a afectar a produtividade das empresas. Três em cada quatro trabalhadores com pertubação mental apresentam uma baixa da produtividade no trabalho, o que só acontece com um quarto dos funcionários que não apresenta problemas de saúde mental.
O absentismo é muito mais frequente nos trabalhadores com estas doenças, entre 30 a (50%) dos novos pedidos de pensão por invalidez são provocados por problemas de saúde mental.
Por outro lado, a taxa de empregabilidade é mais baixa entre as pessoas com perturbações mentais (55%) a (70%) do que na restante população (60%) a (85%). Além disso, quem sofre de perturbações mentais tem duas a três vezes mais probabilidades de estar desempregado.
A crescente insegurança no trabalho e a pressão das empresas sobre os trabalhadores pode fazer aumentar os problemas de saúde mental. A percentagem de trabalhadores expostos ao stress ou à tensão no local de trabalho aumentou em todos os países da organização.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mais de 17 mil irregularidades no apoio judiciário

                 
O momtante global solicitado por estes pedidos é de 3,5 milhões de euros. As irregularidades ascenderam a 559 mil euros cobrados de forma indevida, o que representa cerca de (17%) do total da factura. Mais de mil advogados efectuaram erros em todos os pedidos por si efectuados.
Houve profissionais que não cobraram tudo a que tinham direito, num total de 230 mil euros.
Ou seja, se as desconformidades não tivessem sido detectadas o saldo negativo da tutela tinha sido de 368 mil euros.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais de metade ganha menos de 500 euros

                   
Mais de metade (51%) dos jovens com menos de 25 anos ganha menos de 500 euros, tal como um quarto dos jovens entre os 25 e os 34 anos (24,5%), porque têm empregos precários e de baixa qualificação.
Os baixos salários entre os jovens a discriminação entre trabalhadores permanentes e precários, dado que os contratados a prazo ganham menos (25%) por hora do que os permanentes, diferença no caso das empresas de trabalho temporário chega aos (40%).
Embora a precariedade atinja os (28,7%) dos trabalhadores, são os jovens os mais atingidos, com (57%) do total dos precários. Trabalhavam por conta de outrem 1,2 milhões de jovens entre os 18 e os 34 anos.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Estado passa as suas creches e lares para o sector social

                 
                
Meia centena de creches e lares passam para o terceiro sector. Ao todo, são 50 creches e lares transferidos.
Daí querer transferir na totalidade algumas das suas valências para o sector social.
Os restantes (30%) estão distribuídos pelo sector privado (20%), pelo cooperativo (5%), e pelo Estado (5%), que agora transfere responsabilidades.
Em lares, Portugal tem 50 mil utentes, 15 mil nas 350 misericórdias espalhadas pelo país. O Governo quer agora transferir aqueles lares que tinha a seu cargo e agora quer fechar alguns lares.
Nuno Costa, Lamego   

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estão a ir pelo caminho errado

                 
Esmagados por uma panóplia de impostos sem fim, os portugueses receiam que estes esforços colossais não resultem. Receiam, porque do lado de quem usa os recursos resultantes desses esforços os sinais de contenção no despesismo são muito débeis. As enormes dívidas do Estado estão directamente associadas à corrupção vem provar que será com a austeridade sobre austeridade em cima de quem não cria riqueza, e de quem cria riqueza os que pagam impostos. Por alguma razão, em Portugal, não há políticos presos por corrupção, embora as provas de colossais enriquecimentos estejam bem visíveis.
A culpa e o castigo são imputados aos cidadãos comuns, a impunidade para os corruptos e os vigaristas irão continuar o saque. A continuar assim não haverá austeridade que chegue...
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Equidade, justiça e democracia

                      
Nem um protesto, nem um gemido, o nosso eficientíssimo e sapientíssimo Governo, animado e comovido com tanta abnegação e espírito de sacrifício demonstrado pelos seus funcionários e não só, devia tornar extensivo a todos os trabalhadores portugueses o próximo corte no subsídio de férias, para que tenham também a oportunidade de salvar a Pátria portuguesa em adiantado processo de extinção. Seria um mínimo que se espera de um Estado, que diz ser democrático, dar a oportunidade a todos os portugueses válidos a contribuírem também para o esforço patriótico de salvação nacional e não só alguns priviligiados. Sacrifício para todos como manda a equidade, a justiça e a democracia!
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pobres e classe média prejudicados

                  
O Governo declararou medidas de austeridade, e o factor envolvido é a Saúde, com o aumento das taxas moderadoras nas Urgência e consultas. Vai mexer no orçamento do pobre, mais uma vez é quem paga a factura de uma crise que beneficiou alguém menos quem tem sofrer com os cortes sucessivos e brutais. Os pobres e a classe média são as pessoas que procuram ajuda nos hospitais.
Aos ricos não afectam as taxas moderadoras, porque é um hospital privado ou um consultório particular que procuram quando precisam de ajuda ou uma cirurgia. Se um doente se precisar de ajuda num hospital central, as coisas ainda mais complicariam: é que, além das taxas serem mais caras, muitas vezes os exames necessários para o diagnóstico não podem ser realizados todos no mesmo dia, pelo que a despesa é mais elevada. E as pessoas faltam aos mesmos porque não têm dinheiro para se tratar...
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O povo merecia mais consideração

                 
Os portugueses responsáveis deram uma lição ao Mundo de respeito pela democracia. Não há dúvida de que o povo merecia mais consideração de quem governa este país. Quando a maioria dos espoliados tomarem consciência da sua força e perceberem que o trabalho é mais importante que o capital, finalmente a caridade será substituída pela justiça, a hipocrisia será desmascarada e a opressão acabará por ser vencida! A indiferença social e política é o pilar das injusticas que grassam neste país e no Mundo!...
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Portugal acabou com sectores produtivos

                  
Já não há futuro como antigamente. A falta dessas escolas inibiu a vontade de ser electricista, canalizador ou estofador. Paradoxalmente, quem ambiciona ser professor ou enfermeiro, corre o risco de não poder constituir família porque as constantes alterações dos locais onde vai ser colocado e obrigam a ter uma vida nómada. Muitos dos nossos jovens são obrigados a sair do país para verem as suas carreiras consolidadas, pagando a factura das perdas afectivas que essa opção implica. O futuro é encarado como uma constante incerteza, e daí resulta a geração que comummente apelidamos de indignados.
Portugal decidiu acabar com todos os sectores produtivos como a agricultura, as pescas e a indústria e assumiu-se, desvorizando as profissões e criando a ilusão das profissões qualificadas...
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acção executiva

                   
Num tempo em que ser funcionário público quase parece ser criminoso, sendo apontados como culpados e todas as desgraças e com os mais castigados com a redução de vencimentos, o roubo dos subsídios de férias e de Natal, não deixam de ser surpreendentes as relativas às irregularidades no âmbito da acção executiva. Eis o resultado: mais lentamenos eficaz e mais cara para o cidadão. E, agora, constata-se que as irregularidades são muitas.
Todos perdemos: o cidadão, a justiça, os próprios agentes de execução, somos vítimas de uma estratégia que serve alguns interesses. E todos sabemos quais são!
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Por dia emigram 408 portugueses

                 
Os números de portugueses inscritos nos consulados aumentou em 324 mil, atingindo os 3,5 milhões. Houve um acréscimo de 175 mil, os portugueses no estrangeiro aumentaram 149 mil. Ou seja, em média saem do País, todos os dias, 408 portugueses.
Por países, é a França que mais portugueses atrai: há mais 66 mil inscritos nos consulados. Brasil, Angola, Reino Unido e Suíça integram também o grupo dos 5 países mais procurados.
Os portugueses são a principal força de trabalho estrangeira em França. O país conta com 298 mil trabalhadores portugueses.
Nuno Costa, Lamego      

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Portugal é o mais desigual da Europa

                   
Portugal é o país mais desigual entre as economias europeias, com os mais ricos a ganharem seis vezes mais do que os mais pobres.
Portugal continua a ser um dos países mais desiguais do mundo desenvolvido, ocupando a sexta posição em termos absolutos.
Os (20%) dos portugueses mais ricos têm rendimentos seis vezes (6,1%) superiores aos dos (20%) mais pobres. A média do fosso entre os ricos e pobres é menos acentuada (5,5 vezes).
O agravamento das desigualdades na grande maioria dos países da organização, onde o rendimento de (10%) da população mais rica é nove vezes mais alto do que o das pessoas colocadas entre os (10%) mais pobres.
O fosso entre os ricos e pobres também cresceu nos países tradicionalmente mais igualitários.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quase 1.800 profissionais abandonaram as unidades

                
Os centros de saúde em Portugal perderam mais de 1.765 profissionais. A verdade é que neste período saíram por várias razões quase 300 médicos e 100 enfermeiros, seja por razões de aposentação ou por transferência para as unidades privadas. Os 300 médicos a menos afectarão um mínimo de 450 mil utentes, fazendo as contas a 1.500 doentes por clínico.
Estes abandonos, que têm afectado grandemente a prestação de cuidados de saúde aos portugueses.
E as dificuldades não se sentem só na prestação de cuidados médicos.
Deve haver um enfermeiro por 1.550 utentes, (6,4%) dos enfermeiros por 10 mil. Só em Lisboa o rácio estáva em (2,2%) e os profissionais continuam a sair.
Houve menos de 1 milhão de consultas para os adultos nos centros de saúde.
Ainda ocorreram na saúde materna, embora ligeiros, e no planeamento familiar, com menos de 30 mil consultas. Um sinal de que as unidades tem um problema de respostas nestas áreas e no seguimento das gravidades.
Nuno Costa, Lamego           

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Acesso a medicamentos para a esclerose dificultado

                
Os doentes com esclerose múltipla estão a ter dificuldades em aceder aos medicamentos mais recentes e mais caros.
O custo dos medicamentos mais recentes, entre os quais, ronda os 2000 euros por mês e por doente.
Os gastos com medicamentos representaram 37 milhões de euros, mais 900 mil euros.
A esclerose múltipla é uma doença crónica, inflamatória e degenerativa, que afecta o Sistema Nervoso Central. Visão dupla, desequilíbrio, alterações de memória, cansaço, falta de sensibilidade nos membros são alguns dos sintomas, que levam muitas vezes os doentes a pedir longos períodos de baixa e reforma antecipada. A doença ocorre com maior frequência nas mulheres do que nos homens. A idade média de início da doença situa-se entre os 31 e os 33 anos.
Nuno Costa, Lamego         

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Um quinto da população portuguesa não tem qualquer nível de ensino

                
Quase duplicou o número de pessoas que passou a ter curso superior - são agora cerca de 1,2 milhões. Mas, apenas (12%) da população possui o ensino superior completo, (13%) o secundário, o que contrasta com os (19%) da população sem qualquer nível de ensino.
São as mulheres quem possui qualificações mais elevadassendo (61%) dos licenciados do sexo feminino, mas são também as mulheres que predominam no grupo de pessoas sem qualquer escolaridade. Apesar das boas notícias, (19%) das pessoas não têm qualquer nível de ensino. O ensino básico do 1.º ciclo corresponde ao nível mais elevado da população (-25%).
Em Portugal perdeu 1 milhão de crianças até aos 14 anos e ganhou 900 mil idosos com mais de 65 anos. (19%) dos portugueses têm 65 ou mais anos de idade.
Na Madeira a população aumentou (9,3%) e nos Açores (2,06%). As ilhas superam as restantes regiões na população jovem e nas menores percentagem da população idosa.
No grupo etário mais jovem, até aos 14 anos de idade, inclui-se (15%) da população residente em Portugal.
As chamadas famílias unipessoais foram as que mais cresceram, (37,3%), o que resultará do envelhecimento da população, cujo o aumento ficou pelos (10,8%).
Nuno Costa, Lamego               

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uns pagam outros fogem

                 
Os grandes casos em curso, na justiça, de crimes do colarinho branco, provam a facilidade com que os milionários fogem ao Fisco.
Compram casas de luxo através de offshores, apresentam sinais exteriores de riqueza de milhões e declaram ao IRS valores irrisórios. Mas neste mesmo País há um grupo cada vez mais asfixiado pelos impostos, constituído maioritariamente por trabalhadores por conta de outrem e reformados. São eles que suportam o aumento das receitas do IRS em tempos de crise. O desemprego galopante está a aumentar a massa destes contribuintes compulsórios, o que significa que são cada vez mais a suportarem uma carga ainda mais pesada.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Agência coloca Portugal no lixo

                   
A agência sustenta o corte no rating com o risco de derrapagem das contas públicas, o actual contexto económico recessivo e ainda insuficiente controlo da despesa.
Perante este cenário, os investidores voltaram a exigir juros mais elevados para comprarem os títulos da dívida de Portugal. Nas obrigações, os juros subiram quase 200 pontos-base, para (6,59%), as taxas avançaram para (12,14%).
O corte no rating da República arrastou ainda mais a Bolsa portuguesa para elevadas perdas, com as acções da Banca a sofrerem enorme pressão.
A perturbação em que a maioria dos países do euro atravessa.
Nuno Costa, Lamego  

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sporting falido

                    
A mentira foi a imagem de um clube com tanta ambição nas palavras como falta de resultados destativas.
Só não sabia que o Sporting estava falido quem nunca quis saber. Com as promessas costumeiras de saco de dinheiro nunca ninguém o vê.
Se o Sporting vendesse tudo o que tem para pagar tudo o que deve, anda ficariam por pagar 183 milhões de euros. É isso quer dizer falência técnica, ou ter capitais negativos. E esse buraco foi crescendo em cima da dívida bancária, do BCP e do BES, que sustentou alegremente a inviabilidade crónica de um clube que tem cabeça de leão mas pés de gato.
Se fosse uma empresa, não haveria apelo nem agravo: era liquidado e os credores tomaram conta dos ativos. Mas no futebol a massa associativa vale mais do que a massa falida, o que aponta para novas necessidades. O Sporting pode ter resgates do Estado, que os bancos perdoem parte da dívida, que os acionistas aumentem o capital e a gestão que desenhe um modelo em que as receitas sejam pelo menos iguais aos custos. Ou arruma as costas ou arruma as botas.
 
Salvem o Sporting!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Urgências e consultas vão custar o dobro

                    
Uma consulta num hospital central custa euros 4,60 e num hospital distrital euros 3,10.
Se ambas sofrerem um aumento de (50%), passam a custar, respectivamenteeuros 6,90 e euros 4,65.
Por sua vez, uma consulta num centro de saúde passará de euro 2,25  para euros 3,37.
Também as urgências hospitalares poderão passar a custar o dobro. No caso de uma urgência polivalente, o custo poderá passar de euros 9,60 para euros 14,40. As urgências básicas e médico-cirurgicas poderão passar de euros 8,60 para euro 12,90.
Já uma urgência num centro de saúde pode ficar de euros 5,70, quando actualmente era debitado ao utente euros 3,80.
Gravidas e parturientes, crianças até aos 12 anos, utentes com um grau de incapacidade igual ou superior a (60%).
Gratuito para quem for admitido através da Urgência.
Nuno Costa, Lamego     

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Cervejas e sopas para os deputados

                  
Se o leitor quiser beber uma cerveja a preços de supermercado venha a Lisboa e visite um dos bares de Assembleia de República.
Uma mini, custa a módica quantia de 40 cêntimos. Não há mais barato e assim se compreende a reduzida de alguns discursos e comentários avulsos dos deputados.
Para além de barata, bebe-se depressa e, não chega tão tarde ao hemiciclo.
Nesta altura, as reuniões multiplicam-se e a cervejinha ajuda a refrescar as ideias. Mas a sede tem efeitos secundários: a mini adormece os deputados mais sonolentos. É vê-los a seguir ao almoço, de olhos semicerrados, sem estado de hibernação.
Só se espera que as sopas fornecidas não sejam de cavalo cansado.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Máquina de fazer euros

                 
Na cabeça das crianças, o problema da falta de dinheiro, é de resolução fácil: carrega-se no botão da máquina de fazer notas e imprime-se mais. Este raciocínio dos miúdos parece ter contagiado o mundo dos graúdos. Sabe-se que o equilíbrio financeiro e monetário de um país só é efectivo quando se baseia numa correlação sólida e real com a riqueza que esse país detém ou é capaz de produzir. Não adianta de nada termos todos os dias um saco cheio de dinheiro com ele só conseguimos comprar uma dúzia de pães. O problema da dívida dos países do Euro não resolve com a quantidade de dinheiro que conseguimos imprimir. Resolve-se com a qualidade que conseguimos imprimir ao dinheiro que temos.
Nuno Costa, Lamego