sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Metade dos professores estão autorizados a rescindir

               
Os 3.606 professores que pediram a rescisão por mútuo acordo 1.771 obtiveram a autorização para cessar o contrato de trabalho. Os diretores e os dirigentes escolares estão surpreendidos e preocupados com os atrasos.
O Governo autorizou metade dos pedidos dos professores no Programa de Rescisões por Mútuo Acordo dos Docentes.
Foram cerca de 3.606 requerimentos apresentados, também formam autorizados 1.771, com cerca de (49%) do total dos pedidos.
Há quase 1.900 professores que desvinculam-se da escola pública e não foram dar aulas no novo ano letivo.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

As contas, assobiando os andaimes

                  
Passos Coelho foi atingido por relâmpagos. O Governo não vai conseguir injetar milhões de euros nas empresas de construção civil.
A maior parte das casas dos portugueses têm as casas a cair, não têm aquecimento e o dinheiro para obra de restauro não abunda. Os ministros não sabem muito bem o que é restaurar uma casa.
Convém saber se os subsídios irão contemplar as empresas que foram à falência com a ajuda da banca ou é apenas para aqueles, os dirigentes que passaram por algumas ministérios, colocando os capacetes de construtores de Noddys e subiram as escadas dos andaimes.
O Governo deu ordens aos bancos para estrangular as pequenas e médias empresas de construção, declarou o recolher obrigatório dos trabalhadores, originou mais desemprego e quando os portugueses já não ouvem mais as betoneiras a trabalhar é porque estão parados e estão encalhados.
O que assobia são as contas que vêm embrulhadas nos envelopes que os carteiros sorrateiramente deixando nas caixas de carreio.
Nuno Costa, Lamego
  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Bancos salvam a fábrica do calçado Campão Português

                 
Foram contra a vontade da maioria dos 350 trabalhadores, da fábrica do calçado Campeão Português, em Guimarães, não vai fechar. Na assembleia, os principais credores, com os bancos, viabilizaram a continuação.
Com (77,39%) dos votos que os credores da emblemática fábrica do calçado Campeão Português aprovaram a manutenção da fábrica.
O espaço foi cedido de propósito, era a quantidade de pessoas a quem a fábrica deve.
Com o processo estão mais de 800, apareceu menos de metade há advogados que representam os grupos inteiros de operários. A maioria dos trabalhadores estivesse a favor da liquidação da fábrica e no pagamento das dívidas com o património existente, com um conjunto de credores composto por 5 bancos, o Fisco e a Segurança Social viabilizaram a continuação.
A percentagem dos votos é definida com base no montante que o credor tem a receber, os valores que a fábrica deve aos bancos, estes tiveram a principal palavra. O Novo Banco foi exceção e votou contra, destacou-se um dos poucos credores com pose suficiente para equilibrar a balança.
Com a aprovação maioritária da Banca, o consórcio é composto pelo BCP e pela Caixa Geral de Depósitos propôs a votação de uma auditoria e a inclusão de um administrador que fiscalize e ajude na atividade dos patrões.
Muitos queixam-se de exigências para atingirem as metas de produção e sem receberem.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Vítor Gaspar foi o mago dos erros

                 
Quando era ministro das Finanças, Vítor Gaspar foi o mago dos erros.
De mago das Finanças a simples aprendiz de feiticeiro. O aprendiz Vítor Gaspar era o feiticeiro dos erros, trapalhadas, desastres, esfumando-se a ideia de um homem com uma capacidade ímpar de fazer malabarismos financeiros que ergueu a um País e trilhou o caminho dos portugueses para um abismo. A sua estratégia de feiticeiro já estava despenado, com os erros atrás de erros, era um buraco sem saída para os portugueses. Falta agora contabilizar o quanto essas falhas nos vão custar.
O feiticeiro Vítor Gaspar errou como um mortal, o problema é que todos os portugueses sofrem com essa falta de pontaria.
Foi Governo de Passos Coelho e o feiticeiro Vítor Gaspar falharam de forma sucessiva, sempre com uma explicação de uma derrota de sucesso de um mau aluno. De vitória em vitória até à derrota, eis o que nos espera.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Remédio para as varizes é mais caro

                 
O tratamento para as varizes, com má circulação e de hemorroidas passou a ser mais caro para os doentes.
Os doentes que pagam euros 12,89 cêntimos pelo medicamento, começaram a pagar na totalidade: euros 20,46 cêntimos. A comparticipação é de (37%), o que equivale a euros 7,57 cêntimos, que deixa de ser paga. A perda de ajuda do Estado com a compra do remédio leva os doentes a admitirem deixar de fazer o tratamento por falta de dinheiro.
O tratamento, é tanto para as varizes como as hemorroidas, deve ser diário. As embalagens que contem 20 ou 60 comprimidos. A caixa maior custa euros 20,46 cêntimos. E a outra custa euros 8,04 cêntimos.
Cerca de metade da população portuguesa sofrem de varizes, com as dilatações das veias das pernas que causam sensação de peso, de cansaço, de dor e do inchaço.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Um futuro cada vez mais negro

                
A nossa situação em que vivemos é um dos países que sofreu uma invasão e fica à mercê de quem passou a governa-lo.
A riqueza produzida no País mal dá para ajudar a viver a grande massa da população, uma parte é para ir pagando, a juros altos, o que nos vai sendo emprestado e outra parte, é detida pelos elevados recursos, é colocada em bancos estrangeiros. A riqueza produzida diminuiu, a dívida aumentou, o défice e o desemprego a subir, o Governo interno vegeta desorientado e o País afunda-se.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Um terço há mais de 4 anos à guarda do Estado

                 
Portugal tinha cerca de 8.557 menores em risco de acolhimento. Cerca de (33,8%) estão no sistema há mais de 4 anos e, quase um quinto (17%) há mais de 7 anos.
São crianças e jovens retirados às suas famílias, na sua maioria, foram vítimas de negligência, maus tratos ou outro tipo de abusos. O Estado diz acolhe-los provisoriamente e definir-lhes sempre um Projeto de Vida. Nunca o Estado acolheu as crianças e jovens metendo o Projeto na gaveta, metade das crianças eram pobres que nunca resolveram em acolhe-los. Quanto mais velha é a criança, pior.
549 são crianças entre os 0 e os 3 anos e 536 são jovens entre os 12 anos e os 20 anos. Em fase de pré-adoção entraram 443 crianças.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Portugal visto de fora cá dentro

              
Visto de fora, a nossa crise é uma crise de direitos garantidos e de benefícios corporativos.
Visto de dentro, a crise tem tantas explicações quanto às posições ideológicas. Da esquerda para a direita, a crise é interna à lógica do capitalismo, um efeito colateral da crise financeira internacional. Visto de fora cá dentro, o resultado não podia ser outro.
Visto de fora, a última década foi uma década perdida. Crescimento económico é nulo, a produtividade a crescer menos do que os salários, os resultados escolares são aterradores, um aparelho do Estado é tomado por clientelas poderosas, o constante adiar a resolução dos problemas à vista de todos. Visto de dentro, foi uma década de expansão da classe média do Estado, do crédito barato e sem limites, da construção desenfreada, das Scuts sem tino. Visto de fora cá dentro, o reverso da medalha era claro como água. O essencial, e o mais difícil, ficou por fazer: integrar a nova geração de cientistas nas universidades, em vez de os subsidiar com bolsas em estruturas paralelas. Da mesmo forma, o Estado social tinha filhos e enteados: os primeiros cada vez mais grisalhos e os segundos cada vez mais jovens e precários. As desigualdades, económicas mas também de poder e influência, mantiveram-se, intocadas.
Visto de fora, o nosso futuro é sombrio.
Como reindustrializar um País que nunca foi industrializado? Como pagar uma dívida de mais de (120%) do PIB com as taxas de crescimento anémicas.
Visto de dentro, predomina a incapacidade de reconhecer os erros passados e o taticismo das sondagens, uma incapacidade apoiada sobre os sectores da nossa sociedade que fazem de conta não perceber quanto mais se puxa o lençol, mais os pés ficam de sobra para tentar provar os prognósticos sombrios que estão errados e as inércias à mudança são injustas.
Nuno Costa, Lamego    

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Concurso está atrasado e adia o início das aulas no Ensino Artístico

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As escolas do ensino artístico especializado não começaram o ano letivo. A colocação de novos professores para os quadros está atrasada e a impedir a abertura dos concursos para os contratados.
As escolas secundárias artísticas Soares dos Reis, no Porto, e António Arroio, em Lisboa, não vão iniciar o ano letivo.
O concurso de vinculação extraordinária para os docentes do ensino artístico especializado com 149 lugares e está atrasado.
Sem o processo de vinculação estar concluído, as direções estão impedidas de avançar para a contratação da escola. No Soares dos Reis, no Porto, estão por entrar nos quadros 31 professores, depois vai ser necessário contratar outros 30 técnicos especiais.
Estão por colocar 20 novos professores nos quadros e será necessário contratar mais 30 técnicos especiais para as oficinas, para os projetos e para as tecnologias.
Por agora, 19 vagas nos quadros que vão ser preenchidas nos próximos dias, depois vai ser necessário contratar mais 40 docentes.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A velhaca da narrativa

                 
Existe uma narrativa que desfaz os governantes e amarra os países a destinos ingratos. A narrativa é muito cruel e não respeita mesmo ninguém. Ainda em roda livre e têm palco garantido nas televisões e nos jornais.
A narrativa é muito caprichosa, é ciumenta e descarada.
Não tem amigos, faz acordos de conveniência e deixa cair aliados à mínima desconfiança.
É muito perigosa e canalha, tem uma legião de seguidores fiéis que a acompanham para onde quer que vá. Tem até um séquito de profissionais que cuidam dela, que a tornam coerente e lúcida e ajudam sempre que ela fraqueja.
A narrativa tem cadastro. Aqueles que consideram as suas vítimas são muitos e têm graves sequelas.
Alguns não recuperam nunca das mutilações sofridas, e arrastam-se penosamente até ao fim dos dias. Os outros preferem uma solução mais radical.
É odiada por uns e adorada por outros, a narrativa tem sempre sobrevivido. É que a narrativa tem um nome; chama-se História.
Nuno Costa, Lamego  

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Atrito no caso do BES marca viragem para presidência mais crítica

              
O verniz estalou-se com o BES: Cavaco Silva e Passos Coelho envolveram-se numa zanga, um Presidente que vai tentar limpar a imagem até sair de Belém e ganhou mais margem para criticar.
O Presidente abriu as hostilidades quando lançou as suspeitas sobre a falta de informação no caso do BES. O Primeiro-ministro respondeu, três dias depois, alegando que Cavaco Silva teve a oportunidade de esclarecer todas as questões que considerava pertinentes e não soube mais foi porque não quis.
O assunto é muito grave, não é por isso que deixarão de entenderem-se, Cavaco Silva vai usar, a maior margem de manobra que ganhou com a saída da troika. Vai esforçar-se para deixar Belém com uma imagem limpa.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Triste sina?

               
Para além de uma crise económica e social, caminhamos, a passos largos, para uma crise política. Ninguém parece suficientemente hábil para encontrar a panaceia dos nossos males.
Aquele reflexo foi a obra feita pelos nossos governantes, evidenciando um novo - requisito de exibicionistas.
Acresce o facto de que, sem fundos europeus, ficamos manietados, dentro de um colete-de-forças. Como não existe um projeto, nem uma ideia para este singular País, como é nosso apanágio, só resta ter uma esperança em soluções milagrosas.
Nuno Costa, Lamego    

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Era uma vez um passado a preto e branco sem mini-saias e sem sexo

               
O 25 de Abril são factos, na TV a dimensão cedeu ao mito, com uma transformação dos factos nas lendas, nas interpretações dos eventos enviesadas ou falsas. Os 40 anos do 25 de Abril permitiram boas reportagens, ouve mais mitos do que factos. Muitas fizeram uma gritante mitificação, os autores não viveram na época e tendem para interpretações ignorantes e a preto e branco. A mitificação resultou de uma visão maioritária do 25 de Abrilos jornalistas procuravam reproduzir o que mais agrada.
Fizeram uma enorme confusão entre a natureza do regime fascista e os hábitos sociais, eram mais livres do que na ficção pintada nas reportagens.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A indústria papeleira

                 
Esta é uma importância que a indústria do papel teve na história nas terras da Santa Maria da Feira, à cerca de 13 anos nasceu em Paços de Brandão o primeiro espaço museológico foi dedicado à História deste material em Portugal.
O Museu do Papel fica situado nas duas antigas unidades papeleiras, anteriormente tinham sido moinhos do papel, que destaca-se pela sua característica por tratar-se de um núcleo museológico monográfico que é dedicado ao material. Naquele espaço oferece a oportunidade de ficar a conhecer o fabrico do papel, são matérias-primas até às profissões inerentes à produção papeleira, convidar os visitantes a mexer naqueles engenhos do passado o que salda numa viagem no tempo permitir sentir, visualizar, tocar e fabricar o papel nos mesmos moldes do que há 200 anos ou a 300 anos. É uma exposição permanente que mostra as duas fases mais marcantes deste material no nosso País, o manufatureiro e o industrial, a visita vai iniciar-se no espaço oitocentista do Engenho da Lourença com uma forma mais antiga da produção manual do papel a partir do trapo, passar para o fabrico industrial no espaço da Casa da Máquina.
As peças e a maquinaria como a tesoura de cortar o trapo e o moinho de galgas que complementam o espólio deste museu que ainda possui o espaço de oficinas educativas, workshop ou exposições temporárias.
O Museu do Papel está aberto à Terça-feira e a Sexta-feira, das 09:30m às 17:00h; fim de semana, das 14:30m às 17:00h. As visitas são guiadas e custam 3 euros para os adultos e euros 1,50 para os 6 anos e aos 18 anos e seniores.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A maioria vai ter cortes duplos em Outubro

               
Entrou agora em vigor os cortes na Função Pública entre os (3,5%) e os (10%) acima dos 1.500 euros brutos mensais, o Governo recuperou depois do chumbo do constitucional. Nem todos vão ter a redução salarial. Os vencimentos são agora processados, como o caso dos professores, que vão chegar sem cortes. Há uma redução a dobrar em Outubro para a maioria da Administração Pública que vão escapar à medida este mês.
Além dos salários no Ministério da Educação, muitas das autarquias e as universidades também já terão os vencimentos processados que não haverá lugar a redução. Os militares e as forças de segurança também vão fazer parte dos que só recebem com os cortes em Outubro.
Os salários brutos acima dos 1.500 euros sofrem um corte que começa nos (3,5%) e vai subir aos (10%) em função do ordenado. Um salário de 2 mil euros perde 70 euros mensais.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um País devastado pelo desemprego

                 
Cada vez mais há pessoas sem trabalho é um grave problema económico, também é um terrível imposto ético que toda a sociedade está condenada a pagar caro. Para poder vencer a dureza da crise, o País vai ter de capaz de saber lidar com a frustração, com o desespero, de uma franja de nervos muito significativa da sua população.
Além da incerteza sobre o ciclo político, as ameaças externas ou a interminável recessão interna, vai ser preciso gerir o ressentimento natural de pessoas a quem, num ápice, foram cerceadas aspirações e travadas expectativas quanto ao futuro.
Face às limitações financeiras do Estado, por causa até de alguns dos princípios basilares do pensamento político do Governo, não espere mais de apoio e proteção aos que perderam, estão em vias de perder o seu emprego.
Os que não têm trabalho, sejam jovens licenciados ou até desempregados de longa duração, vão continuar a ser as principais vítimas da crise. Viver com menos é sempre mais fácil do que viver sem nada, incluindo as perspetivas do futuro. Com um Estado falido, um Governo prisioneiro da troika e uma economia cercada pela austeridade, as perspetivas para os desempregados são negras. Só a capacidade de resistir e o apelo à solidariedade podem fazer alguma diferença.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 7 de outubro de 2014

RTP1: 40 anos de televisão

                 
Há 40 anos, um em cada 4 lares tinham uma televisão. Cerca de metade da população não tinham a eletricidade em casa. Transmitia 20 horas por dia em 2 canais. A programação era variada, generalista: magazines, teatros, concursos, TV educativa.
Séries e filmes, legendados, para os analfabetos, de cerca de (25%) da população. O Telejornal, com meia hora, era o diário do Governo fascista. A RTP era a sala de estar com as conversas em família de Marcelo Caetano. A TV abriu horizontes: mostrou um mundo mais dinâmico do que o regime.
A RTP tornou-se antifascista logo pelo manhã de 25 de Abril. Mostrou ao País uma forma diferente. Em 1975, tornou-se um revolucionário: era insuportável a lavagem ao cérebro. Era o Pilar do regime, acompanhou sempre o poder político do momento. Na década de 80, optou por um modelo internacional que era antes de 74: era entreter o povo, com músicas, concursos e desporto e as notícias com a visão governamental. Com todas as excepções, como algumas versões mais livres dos telejornais na RTP2.
A liberdade, na TV, só quando chegou os anos 90, há liberdade a sério quando houve alternativas. A RTP sofreu o mais forte abanão com a chegada da SIC e da TVI. As pessoas de imediato se identificou com a SIC e, com a TVI. Das 12 horas de emissão por dia na década de 74, passou para 48 nos 4 canais e muitas centenas para os mais de 2 terços que agora têm a TV cabo. A programação mudou muito: aumentou o tempo das noticias; o futebol é um dos principais galvanizadores; os programas de conversa dominaram o dia.
Depois de abalar a rádio e a imprensa, a TVI generalista é agora ameaçada por uma explosão dos medis digitais e pelo acesso direto aos conteúdos. É ainda o principal ponto de encontro da sociedadevai perder rapidamente a sua relevância. Talvez dentro de 40 anos um em cada 4 lares ainda têm a televisão.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Na política como no talho

               
O País está de barriga aberta e a única coisa que se vê à volta da mesa de operações são talhantes políticos e mediáticos de cutelo na mão. Por amor de Deus: dá para ir chamar os cirurgiões? Dá para tentar ser um pouco mais subtil e deixar de pintar o desgraçado do País a preto e branco?
A escolha que está diante de nós, que deveria merecer o consenso de qualquer pessoa, é entre o sofrimento e o bem-estar ou entre a austeridade e o crescimento. É entre o sofrimento ou aqueles sofrimento.
É entre a austeridade ou aquela austeridade.
Sofrimentos versus bem-estar ou a austeridade versus crescimento são as dualidades dos talhantes, sem os corruptos ou sem o Governo corrupto, o sol brilharia sem cessar, Portugal poderia continuar com a vida que teve até aqui.
Basta deixar a faca do talho em casa e se não achar em casa a pessoa que diverge faz de nós um imbecil.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estrelas da RTP1 custam 4,2 milhões de euros

                  
Com a diminuição de salários, as estrelas da RTP1 continuam a representar os encargos anual para a empresa, pública da rádio e televisão. A RTP1 gastou cerca de 4,2 milhões de euros no pagamento de cachets e avenças.
Os pagamentos dos contratos das prestações de serviços, a situação laboral em que se encontram-se os principais rostos da televisão pública, como a Catarina Furtado, o Fernando Mendes, o José Carlos Malato, o Jorge Gabriel, o Herman José, a Tânia Ribas de Oliveira e a Sílvia Alberto, entre outros. São alguns dos apresentadores mais bem pagos da RTP1. Quando recebem atualmente, após de terem sido impostos cortes nos ordenados, alguns casos para metade. As várias estrelas vão renegociar o seu vínculo laboral com o grupo.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Vítor Gaspar quiz brincar ao Dr. House

               
Portugal tornou-se num imenso laboratório de teoria económica, nunca antes a testada em tão grande escala. A austeridade acelerou na recessão, o número foi assustador de desempregados é a prova do desastre. A troika mandou no Governo e o Governo ainda tentou ser mais troikista do que os credores. E essa política de ajustamento acelerado e tremido tinha um rosto: Vítor Gaspar, depois critica o remédio do qual foi um apóstolo convicto. Tal como os 3 mosqueteiros, na realidade eram 4, Vítor Gaspar transformou-se no D´Artagnam da troikajuntos fizeram uma razia. Entre a frugalidade de que o País precisava e a austeridade foi duro de roer, há uma grande diferença, o País corre o risco de morrer com a cura.
A terapêutica recomendada faz-nos lembrar um episódio do Dr. House, em que para de curar um doente, colocou o paciente em coma. A troika colocou a economia portuguesa em coma, deixando o setor exportador a respirar.
Nuno Costa, Lamego  

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Milhares de pessoas têm doenças do sono

              
As perturbações são frequentes, pode ter diversas origens e afetam milhares de portugueses. As doenças do sono não limitam-se às insónias.
Este síndrome pode ter origem em muitas causas como a falta de ferro, Parkinson, gravidez, quando acontece com outras perturbações.
Há ainda muita falta de conhecimento sobre o que é o sono, sobre as doenças, sobre o diagnóstico, sobre o tratamento e sobre as consequências da privação para a saúde.
Como os lapsos de memória, perturbações de humor, sensação de fadiga, irritabilidade, alterações metabólicas do sistema cardiocirculatório e imunológico.
Durante o sono, o organismo produz hormonas que controlam a sensação de saciedade ao longo do dia.
A dormir é que o corpo estabiliza os valores glicémicos. A falta de sono pode favorecer o aparecimento de diabetes do tipo 2.
Nuno Costa, Lamego