segunda-feira, 30 de junho de 2014

Meritocracia

                
Sabe-se que a classe política que nos governa ou até (des)governa é eivada de um egocentrismo altamente preocupante, não passa de um mero tubo de ensaio. Tem de haver alguém que ponha estes aprendizes da política a responsabilizarem-se pelo mal que fazem e que têm feito a este pobre País, esse alguém só pode ser o povo.
Escolhemos pessoas independentes de reconhecido mérito, privilegiando a meritocracia em detrimento da partidocracia.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tacuara versus Cha Cha Cha

                 
                                          CARDOZO AND JACKSON
Tal como o corredor depende do cronómetro e o saltador não engana a fita métrica, o avançado-centro jamais terá sossego ao galo. O golo é suscetível de criar heróis num dia bom ou mártires para toda a vida num dia mau.
Óscar Cardozo é um caso cada vez mais raro no futebol moderno, resiste à inatividade manter a concentração em níveis mais altos; por ser um predador e nunca deixa levar pela tensão do momento; observa e procura o instante de intervir.
Jackson Martinez não é uma peça solta da engrenagem. Marca como um especialista e ainda participa na construção do jogo como se fosse um operário; tem todos os sentidos orientados para a baliza e dá-se ao luxo de rejeitar o egoísmo.
Tacuara assemelha-se a um cavalheiro da alta nobreza em terra de predadores, Cha Cha Cha é um pragmático implacável, ainda mais perigoso e temível do que as feras à sua volta; um transmite a imagem de homem inofensivo, gentil e bem-educado, sem beliscar a pontaria infalível, o outro é ágil, implacável e solidário, sem perder de vista a baliza adversária. Em causa está a diferença entre requinte e suor; especificidade e abrangência; frieza e emoção. Ambos têm soluções personalizadas para cada problema e representam formas antagónicas no modo como satisfazem as mesmas exigências do jogo, cumprem o mesmo requisito do golo e são intérpretes sublimes do mesmo espetáculo do futebol. Estão condenados a ser figuras do grande clássico.  

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Microidentidade

                 
A redução do número de freguesias, agregando a vários territórios num só, mostra o paradoxo dos nossos políticos autarcas, defendendo e beneficiando o desenvolvimento da sociedade que defendem a manutenção numa estrutura territorial.
O povo, sempre menos esclarecido, manobrado por políticos, vai na cantiga quem invoca as falsas e microidentidades territoriais! A experiência histórica diz que os poderes e interesses instalados resistem às mudanças, por receio de perderem os seus tachos, neste caso arengando sacrossantas microidentidades territoriais, segundo eles, quais raças arianas, não podem ser miscigenadas com povos da vizinhança!
Portugal só foi grande no tempo dos Descobrimentos!
Daí para cá só temos tido o gosto de ser pequeninos!
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A crise das passarinhas e sardões

               
Não é só a venda de passarinhas e sardões a pautar os tempos da crise.
Os namorados já não os oferecem, também não têm reciprocidade das meninas a quem piscam o olho ao jeito de carneiro mal morto.
O caso da crise das passarinhas e dos sardões é replicado para outros casos ou mais essenciais.
As conserveiras queixam-se, o preço subiu cerca de (72,9%) e o peixinho encarece, encarece.
Os mais velhos recordam-se o tempo de miséria nos pais e nos filhos, para enganar a fome, distribuíam um naco de pão e uma sardinha. A sardinha a subir, até deixou de ser a marca de solidariedade.
É mesmo preciso afastar a sina má que nos dificulta a aquisição de passarinhas, sardões e sardinhas.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 24 de junho de 2014

O nosso belo planeta

                   
O nosso belo planeta azul, a Terra, é o único lar que conhecemos. A Terra é o ideal, um paraíso para os homens. Andamos a perturbar o nosso pobre planeta de maneira séria e contraditória. Haverá algum perigo que transformarmos o ambiente da Terra no inferno planetário de Vénus ou na era glacial de Marte? Na nossa ignorância continuamos a empurrar e a puxar, a poluir a atmosfera e a arrefecer a Terra, esquecidos de que as consequências a longo prazo são desconhecidas.
Quando os seres humanos evoluíram na Terra, ela já era um Mundo de meia-idade, com cerca de 4 mil e 600 milhões de anos de catástrofes e impetuosidades da júvene. Nós, homens, representamos um fator novo e talvez decisivo. A nossa inteligência e a nossa tecnologia deram-nos o poder de afetar o clima. Como iremos utilizar esse poder? Estaremos dispostos a tolerar a ignorância e a complacência em assuntos que dizem respeito a toda a família humana? Será que damos muito mais valor a vantagens a curto prazo do que ao bem-estar da Terra? Ou iremos pensar em escalas de tempo mais longas, preocupados com os filhos e os netos, para compreender e proteger os complexos dos sistemas em que assenta a vida do nosso planeta? A Terra é um Mundo pequeno e frágil.
Necessita de ser tratada com muito carinho.
Nuno Costa, Lamego    

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A doença das famílias

                   
Em Portugal, como em todo o Mundo, mata-se por 2 motivos: materiais o poder e o dinheiro e sentimentais o amor e o ódio. (54%) dos homicídios são cometidos num ambiente familiar.
Facilmente percebemos a família, onde devíamos estar mais protegidos contra qualquer tipo de ameaças, é afinal um local que parece ser cada vez mais perigoso. O número de crimes de homicídios cometidos no interior da família, o abuso sexual de menores, os crimes cometidos sobre a idosos, as ofensas corporais e os abandonos, a ostracização, percebemos que a nossa sociedade está doente e o interior das famílias começa a ser um local perigoso.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Estamos a gastar mais na comida e menos na higiene

                
Os gastos dos consumidores no retalho concentram-se no essencial. Os produtos de higiene para o lar e pessoal sofrem uma quebra, também nas bebidas-alcoólicas e não alcoólicas.
Em tempo de crise, os consumidores portugueses estão a comprar apenas no essencial, alimentação.
Já os artigos de higiene para o lar e de higiene pessoal estão com quebras de vendas, em valor, de cerca (5,4%) para (3,1%). E nem as bebidas escapam à crise, com uma quebra de (0,3%).
A questão principal é a mudança de hábitos de consumo. Deixaram de almoçar nos restaurantes e passaram a fazer as refeições em casa.
Nesta guerra de marcas e nos preços, o comércio tradicional é o que mais perde nas vendas, com o seu peso, no total do consumo, a passar de (9,3%) para (8,6%) atualmente.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Portugal de pesadelo

                 
Se ainda é permitido fazer algum humor, poderíamos dizer que o Mundo bem podia ter acabado porque não iríamos sentir a falta dela. A verdade, é que estamos cansados desta crise, das constantes más notícias, das inúmeras dificuldades.
Atravessamos uma imensa ressaca de sucessivas festas e não vemos quando e como pode acabar.
Como se sabe, as crises económicas geram as crises sociais e estas crises políticas.
O que está a acontecer era esperado. Ainda assim, é profundamente dececionante.
A ganancia, a mesquinhez, a arrogância, a cupidez e a intolerância reforçaram-se muito. A miséria e a desesperança dos outros servem para o arremesso político, debate-se a caridade e a solidariedade, como se a falta de pão fosse decisivo saber o nome de quê ou de quem mata a fome.
O Governo é errante, sem sorte, sem estratégia, sem liderança nem chama.
Só invejam os que têm idade, coragem e meios para emigrar. Será preciso uma grande volta para regressar à esperança de Portugal malfadado.
O que aí vem possa ser ainda pior, é um pesadelo.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Classe média entra na corrida à habitação social

                   
Os pedidos de habitação social dispararam em muitos concelhos e agora é a classe média que vêm pedir casa em cada Câmara. São famílias com filhos menores, com 2 membros desempregados, entregaram a casa ao banco ou deixaram de pagar a renda. Quem ainda é proprietário, mesmo de algo que já não consegue pagar, nem sequer pode candidatar-se.
Em cada 10 pedidos 4 são já da classe média, 4 da média baixa e só 2 da baixa média.
As famílias monoparentais ou sem núcleo já não predomina, agora parece estar a aparecer as famílias mais estruturadas, vítimas do desemprego.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Noivas de aluguer mais baratas em Portugal

                 
Prostitutas ou toxicodependentes, com filhos, são os novos alvos das máfias internacionais de casamentos por conveniência que procuram essas mulheres em Portugal por serem mais baratas.
São mulheres com situações económicas e sociais muito difíceis. Pagar apenas entre os 1000 a 3 mil euros a uma portuguesa e receber entre os 15 a 20 mil euros do imigrante que compensa mais noutros países. O valor a pagar às noivas de aluguer pode multiplicar-se por 2.
Numa fase inicial os casamentos eram feitos no território nacional.
Como no curto tempo entre casamentos não podem tratar do divórcio, ainda há mulheres nesta situação.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Porque não temos os filhos que gostaríamos?

                  
A natalidade em Portugal voltou a bater no fundo.
Por que as famílias não têm os filhos que desejam ter.
Falta de folga financeira? O receio de que o pior ainda possa estar para vir?
A questão da gestão do tempo de trabalho/família terá uma grande influência nos nascimentos.
O fator migratório é outra peça chave para a redução do número de nascimento. A isto somam-se os emigrantes - que saem em idades ativas e férteis e vão ter filhos noutros países.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O melhor povo do Mundo

                  
O que há de melhor nos Portugueses é terem mostrado ao Mundo que não há povos melhores do que outros.
Fomos capazes de criar novos Mundos, mais do que descobrir.
Mais do que descobridores do Mundo, fomos criadores de novos Mundos. Construímos culturas que surgiram entre nós e os outros.
Esta extraordinária capacidade de levarmos o que é nosso aos outros que nos singulariza e distingue.
Em nós, Portugueses, o génio da universalidade convive com a virtude da humildade. É frequente glorificar-mos o passado, desdenhando o presente. Esquecemo-nos, o que o presente deve ao passado; é exatamente isto: um tempo que não regressa.
Mais do que vivermos mergulhados na nostalgia de um passado que nunca existiu, devemos olhar e atuar no presente com sentido no futuro. Assim, conseguiremos tornar-nos melhores como povo, mantendo-nos iguais que sempre fomos: Portugueses.
Não somos melhores nem piores, somos Portugueses.
Diferentes dos outros, iguais a nós próprios. Portugueses, todos nós. Com muito orgulho.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Passos Coelho e os três fantasmas

                  
O seu objetivo era afugentar os fantasmas, foi mais um objetivo falhado. O fantasma do presente mostrou-lhe como ao milhão e meio de desempregados, aos milhões de trabalhadores com salário diminuído, aos outros tantos com precariedade para a vida inteira, ao País inteiro com uma economia destruída, com isto soa a ofensivo. A única coisa que sucedeu foi um agravamento da austeridade e mais desalento nas pessoas e na economia.
Passos Coelho na sua governação passado, presente e futuro articulam-se e conferem-se o sentido. Recorta-se um passado para legitimar um presente e antecipar um futuro. Pelo meio fica um presente de empobrecimento, de desmoralização e da quebra dos laços sociais vitais e dos requisitos mínimos da vida em comunidade, incluindo a previsibilidade do Direito.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Salvar o emprego, combater a pobreza

               
O flagelo do desemprego, ninguém ignora, conduz à exclusão social, à instabilidade emocional, à marginalidade, à fome e à descrença e, pior, será responsável por uma geração destroçada e descrente.
Ninguém o ignora, todos o reconhecem, o que mais será preciso para lhe dar guerra sem quartel?
As políticas deste Governo não fazem crescer a economia. Conduzem a um cenário catastrófico onde extinguem empresas e postos de trabalho e empurram os cidadãos para uma crise social profunda.
O tecido económico enfraquece dia a pós dia, o desemprego cresce de forma descontrolada e a despesa é associada à proteção social que assume contornos insuportáveis.
Empobrece o País e os portugueses que sai muito caro, por mais que o primeiro-ministro queira ou não queira, cair no desemprego nunca poderá ser uma oportunidade.
O estado calamitoso do País exige que nos unamos na procura de soluções que sejamos capazes de dar ao povo o emprego que necessita e às famílias a estabilidade indispensável à renovação da esperança num futuro melhor.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O perfeito guarda-costas da águia

                  
                                                       REI ARTUR
O seu talento conjuga o espírito juvenil de quem ainda tem sonhos por cumprir com a requintada sobriedade de quem já viveu muitos anos debaixo dos postes - é um dos melhores guarda-redes da história do futebol português.
Essa capacidade para fazer tremer os adversários torna um guarda-redes ainda mais valioso.
O número 1 encarnado depurou estilo e tipo de intervenção que o aproximam do ideal para as necessidades de uma grande equipa. Essa é a grande diferença entre o guardião das potências e os outros.
Artur confirma ser o guarda-costas perfeito da águia de bons costumes e vocação de aventureiro. Os cabelos brancos, começam a evidenciar-se, um homem responsável, maduro, sábio e tranquilo; nunca tem pressa, raramente nunca se enerva e dispõe de soluções técnicas para cada situação; um guarda-redes assente na virtude de saber esperar pelo momento de intervir sem perder a concentração e não altera o comportamento mesmo quando passa muito tempo como o melhor guarda-redes. Numa equipa atrevida e ambiciosa, Artur é o paradigma de bom senso, tranquilidade, razão e segurança.
Com Artur na baliza, ficará em muito boas mãos.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O desafio da geração

               
Perante a desgraça, todos somos postos à prova. Para a maior parte de nós, esta situação é mesmo um desafio da nossa vida. Muitos terão de responder sinceramente que foram parte de um problema, não de uma solução. Terão de dizer que protegeram os benesses, sabotaram as reformas, resistiram à mudança, incitaram ao ódio.
O pior da conjuntura, o verdadeiro mal está a criar no tecido social é a surpresa, a desilusão, a indignação.
Confiávamos no sistema que faliu e surgiu o oposto do prometido.
Muitos sofrem muito, o que mais ocupa os nossos protestos é o desalento, a queixa, a fúria. Este País deixou-nos outra vez ficar mal. Ouvimos muitas histórias degradantes de injustiças, mentiras, direitos violados, inocentes sofrendo, corruptos e burlões.
Perante a indignação é fácil esquecer os valores que sempre guiaram a nossa vida, dizíamos que guiavam em tempos mais serenos.
Perante o embate é possível subir ou descer. Podemos enfrentar ou criticar, inovar ou protestar, exigir, insultar, encarar as dificuldades. É agora que o nosso carácter, a fibra, as raízes, as convicções profundas mostram o seu valor. O embate é brutal e muitos cedem. É fácil desanimar, acusar, insultar, odiar, o problema fica na mesma.
O pior da crise é o desemprego, as falências, a pobreza, o desânimo.
O mais negativo é o peso financeiro, a recessão económica, o choque social, a desorientação política, a paralisia cultural, o bloqueio institucional. A situação justifica repulsa, angústia, desânimo, até mesmo o desespero ou a revolta. Não pode justificar o ódio, nada o justifica. O ódio nunca nasce das circunstâncias, mas da atitude face às circunstâncias.
Só o nosso carácter, a fibra, as raízes e as convicções profundas nos permitirão vencer o desafio desta geração.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Oportunismo em tempo de crise

                  
Num cenário conjuntural de recessão, é deplorável constatar que algumas entidades patronais, apesar de não terem sidos ainda fustigadas pelos efeitos nefastos da crise, a reboque de uma grande maioria que defronta problemas financeiros reais, aproveitam das relações hierárquicas assimétricas para prejudicarem os trabalhadores.
Referem-se aos atrasos ou faseamentos intencionais no pagamento de salários sem qualquer aviso prévio, condutas austeras que visam a instauração do clima de medo, num oportunismo barato e medíocre, regozija a sacrificar.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 3 de junho de 2014

Exclusividade

                
É urgente passar as palavras e meras intenções aos atos.
Para não piorar a criação de novos empregos, racionalizar o serviço público quem desempenha lugares no setor público o faça em exclusividade. No SNSna educação, na justiça, nas autarquias, nas empresas públicas, etc., continua a ser permitido que todos possam saltar do público para o privado, com o objetivo de contabilizar mais remunerações, não por necessidade mas por quanto mais euros mais consumo. Quem mais sofre com isto são os desempregados que aguardam a oportunidades de emprego e o cidadão que recorre aos serviços para pagar colossais impostos e é muitas vezes maltratado, à pressa e sem qualidade.
Acabe-se com a falta de rigor no que respeita ao desempenho e à assiduidade no serviço público e remunere-se conforme a dedicação e a competência e não por carreirismo facilitista.
Nuno Costa, Lamego
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Serviço Nacional de Saúde insustentável

                  
Neste período da crise económica social vigente no País, existe muito ruído na informação da sustentabilidade dos sistemas sociais existentes em Portugal.
Após vários sucessivos governos os lóbis instalados em determinadas áreas setoriais da nossa sociedade que contaminam diariamente os portugueses, dizem que é preciso cortar 4 mil milhões de euros no Estado social, isto é um verdadeiro embuste.
Com esta engenharia financeira verdadeiramente enganosa, podemos verificar um caráter de intenção por parte do poder político económico e os orçamentos ligados à educação, Segurança Social e o Serviço Nacional de Saúde estão à beira da rutura e se nada for feito pela via dos cortes assistenciais a quem alterado com as mesmas.
Todo este rumo pode ser alterado com as mesmas verbas, desde que elas sejam devidamente canalizadas pelos sistemas de assistência que sejam devidamente repostas. Os tratamentos da ADSE nos hospitais públicos vão passar a ser cobrados a esta entidadenão acabar já de vez com este sistema de saúde.
Quando numa democracia não tratam de forma igual os cidadãos - não estamos só à beira do fim do Estado social mas sim à beira do abismo da própria democracia.
Nuno Costa, Lamego