As portas das Antas voltaram a abrir-se para José Maria Pedroto, vulgarmente conhecido po Zé do Boné, a 21 de Março de 1975. Icone do clube, apoiado por Jorge Nuno Pinto da Costa, Pôncio Monteiro e Artur Santos Silva, Pedroto foi erguendo a pronúncia do norte. E a ideia de que o Porto, clube e cidade, é uma naçom foi crescendo.
Não espanta, assim, em 1974/75, para a Taça UEFA, recebendo o Wolverhampton, os portistas vencessem por 3 - 0 ao intervalo, com uma frente atacante constituída por Flávio, Gomes - ainda em início da carreira - e Cubilhas - que deixou a defesa inglesa à beira de um ataque de nervos.
A década prosseguiria com destaque para um FC Porto - Dundee United 1975/76, propiciando a Oliveira, dos melhores em campo, exibição prenunciadora da categoria de um dos mais ilustres futebolistas de sempre. Notável como fintava e progredia.
Nas Antas o FC Porto apresentou-se mais técnico e esclarecido.
Um senão: adepto de futebol na retranca, poderia hipotecar a passagem, dado o tom aguerrido do adversário. Segurar o resultado desagradou a Seninho, tábua de salvação desta contenda, que assinalou pela terceira vez em 14 temporadas de competições europeias a ida aos oitavos - de -final.
E, a encerrar a temporada, na antecâmara do fecho da maratona, abra de 45 mil contos, FC Porto - Hamburgo. Os alemães, demolidores e calculistas, eram fortes candidatos à Taça UEFA. Mas nem tudo foram rosas para os germânicos. Foi a arbitragem escandalosa que catapultou o Hamburgo para o limbo dos vencedores.
11/10/2011
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