terça-feira, 30 de setembro de 2014

Governo: vamos lá discutir o que não temos

                
Há dias assim, em que achamos que este País não tem futuro. Perdem-se horas e horas a discutir o que temos e nunca discuta-se o que não temos. Somos ótimos a fazer diagnósticos elaborados sobre os erros apenas para podermos apontar o dedo em alguém que nenhum será responsabilizado por isso.
Somos vítimas da excelente capacidade de nos alimentarmos da própria miséria. Não se vê um único dedo a apontar o caminho a seguir.
Discute-se como este e outros governos falharam, não exigem que apresentem planos de longo prazo.
Fazem-se manifestações contra quem governa mas ninguém revolta-se contra presidentes de câmara condenados no tribunal e fazem de nós, da Justiça, palhaços.
Idolatra-se gente sem valordiscutem-se políticas como se fossem clubes de futebol, sempre a olhar para o umbigo.
A reforma da administração pública, foi reduzida ao despedimento forçado de uns milhares de trabalhadores desqualificados perante o argumento de quem ganha muito. Reparem que ninguém, Governo e oposição, discute que Estado, que funções, que administração pública.
No meio deste deserto de ideias porque o primeiro-ministro é criado dentro numa gruta e decide voltar ao palco mediático.
De que maneira e como é que vamos potenciar os nossos jovens e as gerações futuras? Que estratégia de crescimento queremos? Que ensino superior estamos a criar? Como é que vamos reter os cérebros criados nas nossas escolas?
O problema é tão grave que nem o silêncio no torno destas questões inquietas quem devia decidir. A mediocridade que impera e ninguém quer saber. A crise fechou-nos nas discussões inúteis e tirou-nos a capacidade de olhar para a frente.
Faltam-nos estadistas, competência, arrojo e acima de tudo muita vergonha.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

9 mil portugueses trabalham nos cruzeiros

              
Cerca de 9 mil portugueses que trabalham nos navios de cruzeiro. É um dos segmentos turísticos que mais cresceu em Portugal. É mais um importante motor da economia nacional, gera um retorno anual de cerca de 200 milhões de euros.
São cada vez mais os navios com maior escala no Porto e em Lisboa.
Cada passageiro gasta cerca de 97 euros na alimentação, recordações e nos transportes.
A procura pelo turismo de cruzeiros tem aumentado em Portugal. Cerca de 40 mil portugueses que optam este tipo de férias.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Maior risco de paralisia cerebral nas maternidades com 2 mil partos

                 
É a primeira vez que o número de partos por maternidade e o aumento da paralisia celebral, uma deficiência motora com mais de 600 casos. O risco de paralisia é maior não só nas maternidades mais de 1.500 partos, também superaram os 3.500 a 4.000.
A doença, tem origem no celebro e na perda de células, afeta a parte motora, perturba os músculos, tónus muscular e força. Perdas auditivas e de visão são frequentes, bem como défice cognitivo.
A prematuridade é a maior das causas e chega a subir 70 vezes quando o bebé nasce abaixo das 28 semanas. Está na idade materna tardia, o recurso na procriação medicamento assistida e gravidez de gémeos. O risco aumenta de (63%) nas mães com menos de 20 anos e (30%) dos 30 anos aos 39 anos.
Nuno Costa, Lamego  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vindimas: tudo depende de São Pedro

              
Por mais ciência que houver é como uma meta na agricultura, os viticultores continuam ainda dependentes da natureza. Preparam a terra, podam, amarram, tratam, mondam e desbastam os cachos em excesso.
A dada altura, em que só lhes restam esperar, impotentes, a chuva não cai do céu aos trambolhões. A chuva, pode deitar por terra o trabalho. Os viticultores andam com o coração nas mãos. A chuva se for passageira, as vindimas de 2014 pode ter uma grande qualidade, o mais provável é ter excelentes vinhos brancos no Alentejo, no Tejo, em Lisboa e em Setúbal e os tintos irregulares em quase todas as regiões, nas matérias de quantidade, haverá menos vinho. Com uma quebra da produção de (5,7%), em cada região a situação é variável.
O Dão pode ter uma quebra de (25%), em Setúbal os crescimentos pode ser de (20%).
No Dão, na Bairrada e no Douro o cenário é mais ou menos o mesmo. Toda a gente sabe que as vindimas vai ser complicada, excelente, desequilibrada.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

País de indignados

                
Portugal passou a ser o País dos indignados. Em especial para todos aqueles que vivem bem de mais, anafados, sortudos, pançudos, com reformas bem gordas, com acumulação de reformas, outros com bons cargos públicos pagos a peso de ouro. O desemprego nasce como cogumelos selvagens, a fome alastra por todo o País, a completa desilusão que esta estampada nos rostos de cada um de nós, sem que alguém de bom senso e responsável ponha termos a este País sem rumo certo, de desigualdades e sem que tenhamos esperanças de ver com uma lanterna ao fundo do túnel.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Faltam camas e médicos nos cuidados continuados

                
Era preciso que aumentassem (159%) o número de camas disponíveis para que a prestação da Rede Nacional de Cuidados Continuados que eram destinadas a pessoas dependentes, sobretudo nos a idosos que alcançasse a meta traçada nas Grandes Opções do Plano: 15.308 camas.
As dificuldades económicas das famílias a ditarem o entraves no acesso a estes serviços, além de uma distribuição adequada no que toca ao internamento: em vez de serem colocados em função dos critérios de admissão, com falta de camas, entre outros, são internados em unidade de convalescença, quando deviam estar nas unidades da média duração.
Um médico por utente, está longe do recomendado, nota-se a ausência no atendimento dos doentes de longa duração e na manutenção, cerca de (50%) das unidades têm um número inferior.
Nuno Costa, Lamego  

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Regresso à escola com as lancheiras saudáveis

                 
1 - Com o conteúdo nas lancheiras das crianças em idade escolar tem constituído um dos principais focos.
2 - Os números no excesso de peso que atinge as crianças no distrito de Bragança, cerca de (30%) entre os 6 anos e os 7 anos, com as intervenções na saúde escolar, quer nos alunos, quer nos encarregados de educação, e nos professores. Os hábitos alimentares tem que ser melhorados nas famílias, a nível do lanche que é levado para a escola.
3 - Convém realçar a importância de todas as outras refeições, encaixando num dia alimentar equilibrado, completo e variado.
4 - A criança quando sai de casa para ir para a escola pela 1ª vez, aos 3 anos, há muitas maneiras que estão a mudar, passar a fazer algumas refeições fora de casa. Há rotina que devem estar estabelecidas nessa altura, tal como o pequeno-almoço. Uma refeição deve ser feita em família, o bom exemplo continua a ser ainda melhor forma de educar. Na mesa não pode faltar o pão, a variar o centeio, o integral, a mistura, o milho, o leite meio-gordo ou o leite magro, a fruta fresca, os frutos oleaginosos ou os frutos secos.
5 - Muitas das famílias optam pelos flocos de cereais da manhã, por ser mais rápido, convém lembrar que é um produto demasiado açucarado, com gordura e mais sal.
6 - Além disso são alimentos processados, resultam na perda de vitaminas e minerais, com aromatizantes, conservantes ou de químicos totalmente desnecessários.
7 - Tanto como as bolachas ou as tostas que devem ser consumidos menos vezes, têm menos capacidade de saciar e tornam a refeição mais pobre em nutrientes.
8 - O pão, como no queijo, pode optar-se por outros recheios, como 1 colher de sobremesa de compota caseira ou de marmelada, 1 colher de chá de manteiga/margarina ou de azeite, ou 1 fatia de fiambre de aves e até 1 colher de chá de pasta de amendoim.
9 - Os lacticínios substituem-se, quando opta-se por beber um copo de leite ao pequeno-almoço, pode comer-se um pedaço de queixo, ao lanche. Não devem juntar diversos lacticínios na mesma refeição, com gordura e até de cálcio será demasiado.
10 - Ainda pode optar por tomar um café, um chá, uma cevada, beber um sumo de fruta natural ou até uma infusão de ervas aromatizada com casca de laranja ou de limão e pau de canela. As crianças com 16 anos não devem tomar café nem chá verde ou nem o chá preto.
11 - Depois de um bom pequeno-almoço, a refeição do maio da manhã deve ser mais leve, com as crianças mais pequenas. Basta uma peça de fruta, de preferência com a casca, ou um iogurte natural ou de aromas com pouco açúcar. Quando trata-se de adolescentes e/de horários da manhã mais alargados com almoço mais tardio, podem juntar-se os 2, iogurte e fruta, recorrer novamente ao pão.
12 - Quando há um intervalo grande entre o almoço e o jantar, o lanche deve assemelhar-se ao pequeno-almoço em composição, variar sempre dentro de cada grupo de alimentos.
13 - Os produtos embalados ganharam terreno, quer pelo saborconseguido à custa da adição das quantidades absurdas de açúcar, sal e gordura, quer pelo marketing para aliciar a criança, quer pela facilidade de manuseio e poupança de tempo na preparação.
14 - São estes os produtos que mais se encontram nas lancheiras das crianças, são comprados pelos pré-adolescentes e nos adolescentes a partir do ciclo deixam a lancheira em casa e começam a ter dinheiro para comprar o lanche no bar da escola, nas máquinas de venda automática, com outro flagelo, nos bares e quiosques que circundam os espaços escolares.
15 - Os sumos e refrigerantes, bolos e bolachas, salgadinhos, chocolates e fruta em frasquinhos vieram a contribuir não só para o agravamento do estado nutricional das crianças, para o aumento exponencial do lixo produzido nas escolas. São refeições que enchem o estômago, calóricas em excesso, é totalmente desprovidas da maior parte dos nutrientes importantes, realmente vão alimentar, como as vitaminas, os minerais e a fibra. O pior é que as crianças que levam as coisas diferentes, como no caso dos adolescentes, aquele que levar o lanche de casa, é visto de forma depreciativa, aumentando a resistência e o preconceito em relação de uma alimentação saudável.
16 - Restringir mais na entrada na escola, através das lancheiras, nos produtos que sabe serem nocivos para a saúde, o principal, a educação alimentar: fomentar o conhecimento das crianças com os alimentos, com a sua variedade, reforçar aqueles que fazem escolhas saudáveis e passar por esse incentivo aos pais e estimular a valorização dos alimentos com bens, também atuando no sentido de prevenir o desperdício alimentar.
17 - Os adultos se forem os primeiros a dar o exemplonão só o que vai na lancheira com todas as escolhas alimentares das crianças vão sempre melhorar.
Nuno Costa, Lamego