Por mais ciência que houver é como uma meta na agricultura, os viticultores continuam ainda dependentes da natureza. Preparam a terra, podam, amarram, tratam, mondam e desbastam os cachos em excesso.
A dada altura, em que só lhes restam esperar, impotentes, a chuva não cai do céu aos trambolhões. A chuva, pode deitar por terra o trabalho. Os viticultores andam com o coração nas mãos. A chuva se for passageira, as vindimas de 2014 pode ter uma grande qualidade, o mais provável é ter excelentes vinhos brancos no Alentejo, no Tejo, em Lisboa e em Setúbal e os tintos irregulares em quase todas as regiões, nas matérias de quantidade, haverá menos vinho. Com uma quebra da produção de (5,7%), em cada região a situação é variável.
O Dão pode ter uma quebra de (25%), em Setúbal os crescimentos pode ser de (20%).
No Dão, na Bairrada e no Douro o cenário é mais ou menos o mesmo. Toda a gente sabe que as vindimas vai ser complicada, excelente, desequilibrada.
Nuno Costa, Lamego
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