sexta-feira, 27 de abril de 2012

Zonas de caça à beira da ruína

                
As zonas de caça enfrentam uma grave crise e muitas estão à beira da ruína. Numa época, o sector perdeu 30 milhões de euros em receitas. Nas reservas turísticas, compram-se cada vez menos caçadas, e nas associativas os sócios diminuem a olhos vistos. Os caçadores praticantes são menos 55 mil do que os necessários para manter a actividade economicamente viável.
A totalidade dos praticantes, apontam a crise económica e os entraves legais e burocráticos no acesso à actividade como as principais razões para o panorama pouco optimista.
A fileira da caça, se bem aproveitada, poderia render por ano, ao País, 500 milhões de euros. O negócio actual ronda os 310 milhões de euros.
Um novo praticante gasta, no início, entre 1000 e 4000 euros, dependendo da arma e do número de cães. Para caçar em zonas associativa, o caçador pode pagar mais de 1.200 euros.
Em Portugal, 287 mil caçadores, mas cada vez menos praticam. Nesta época, apenas 133 mil pagaram a licença que permite exercer a actividade, o número mais baixo.
Nuno Costa, 27/04/2012

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