sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saqueador de voz meiga

             
O ministro das Finanças alega para fazer cortes racionais nas despesa é preciso tempo. O saque fiscal é o principal rosto assemelha-se ao comportamento de um cowboy do faroeste que dispara para acertar em tudo o que mexe.
As críticas avançam todas no sentido de considerar execessiva a austeridade que está a garrotear a economia e a avolumar a recessão, condicionando, de forma fatal, o relançamento.
Com salários em perda e o desemprego a aumentar, acreditar na dinamização do consumo é mentira. Pensar que a recuperação se fará por via das exportações é ficcionar a dimensão do sector exportador nacional, demasiado pequeno para a ambição de tarefa. Aumentar impostos e penalizar quem trabalha não é estratégia que abra portas ao crescimento. Se franqueia algumas, limita-se às que conduzem aos corredores da penúria, ao estrangulamento das pequenas e médias empresas e ao empobrecimento da classe média.
Atira-se ao que está mais à mão, sob a alegação de que a mudança estrutural é um processo lento, que exige tempo. Os portugueses não se esquecem disso e até agora ainda não entenderam para onde o Governo quer levar o País.
Nuno Costa, em 11/05/2012

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