sexta-feira, 18 de maio de 2012

O futuro por um canudo

                
Portugal não consegue mais do que gerar perplexidades, com a consequente avalancha de questões, que se acumulam sem cessar: Porque prometeu o PSD emagrecer o Estado, só soube, com o CDS, fazer o mesmo que Sócrates, isto é, atacar o défice pelo lado da receita, sobrecarregando sempre os mesmos?
Em vez de sagrar a classe média, porque não tem coragem para caçar quem, ganhando fortunas, foge aos impostos?
A que se deve a demora na extinção de institutos e de empresas públicas desnecessários? Será que o clientelismo partidário não tem nada a ver com isso?
O rol de perguntas é interminável e só traz o vírus da desilusão. Uma coisa é certa: será um país com menos gente, a quem o Estado possa assaltar como vulgar ladrão de estrada. Muitos demandarão outras paragens.
Nuno Costa, em 18/05/2012

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