O poder político foi fechando os olhos ao sector da segurança.
Continuamos a olhar para o poder político e continuamos a ler sinais de um afastamento das reais preocupações com a segurança dos cidadãos.
Continuamos a desconhecer a vontade do Governo em discutir políticas de segurança pública que tenham impacto importante na segurança de todos os cidadãos, vão ao fundo das questões e combatam não só os crimes, mas também os sentimento de insegurança, e criem motivação nos polícias. É imprescindível que os partidos políticos cheguem a um consenso e definam uma política de segurança interna a médio e longo prazo, com modelos de policiamento preventivos e interactivos com a sociedade, com investimento racional e equilibrado. Que defina a sua organização interna na qual os polícias se revejam, onde possam ter uma carreira e onde exista motivação no sentido de rentabilizar o seu empanho e saber. Pior será continuarmos a copiar políticas pontuais e de reacção do passado, porque precisamos é de um futuro.
Nuno Costa, Lamego
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