Um e outro vivem no mundo da lua: o primeiro acredita que podemos agir unilateralmente para escapar ao naufrágio; o segundo não vê qualquer naufrágio, independentemente de os investidores já terem curado a ressaca e de vários países ameaçarem chumbar o acordo. O problema do euro está no próprio euro: na manutenção ruinosa de um projecto utópico que devia ser desmantelado com humidade, na impossibilidade prática de ser suportado por uma verdadeira união federal. A Europa persiste na ficção: austeridade, sanções - e, supremo abuso, a alienação das soberanias dos estados.
Nunguém se salva.
Nuno Costa, Lamego
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