quarta-feira, 30 de abril de 2014

Um quarto dos acidentes nas urgências ocorre nas escolas

                 
Um pesado armário no corredor, uma janela de guilhotina, uma porta de vidro, um taco no chão solto, umas escadas mal iluminadas e sem corrimão ou uma baliza que não está presa ao chão estes são alguns pontos mais negros que podem existir numa escola. Às urgências dos hospitais e os centros de saúde chegam vítimas de quedas que, acontecem nos recreios ou nos espaços desportivos e no grupo entre os 10 anos e os 14 anos.
(7%) dos acidentes acontecem na faixa dos 0 aos 4 anos, (28,5%) entre os 5 anos e os 9 anos, (50,4%) entre os 10 anos e os 14 anos e (9,8%) entre os 15 anos e os 19 anos de idade. Por fim, a grande fatia são as quedas (50%) e as lesões mais comuns são as contusões e hematomas (64,8%).
Assim, se colocar trancas nas janelas, iluminar as escadas e colocar um corrimão ou guardar num local seguro os produtos de limpeza são alguns perigos que podem ajudar a evitar os acidentes.
A prevenção é, sem dúvida, o lado mais importante, mas é preciso mais.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 29 de abril de 2014

Portugal trata pouco do lixo biodegradável

               
A maioria dos resíduos urbanos continua a ser depositados em aterros ou queimadas, desviando os materiais biodegradáveis que poderiam ser valorizados como fertilizantes, mantendo Portugal abaixo das metas europeias.
Foram recolhidas 4,894 milhões toneladas de resíduos urbanos, menos (6%). No total, (58%) foram depositados em aterros, (20%) são incinerados, (14%) são enviados para a reciclagem e (9%) são valorizados organicamente.
(54%) do total de resíduos urbanos são biodegradáveis, que representa cerca de 2,620 milhões de toneladas de potencial de valorização. Mas, destas, (63%) foram para os aterros, (21%) foram queimados nas lixeiras e apenas (10%) foram valorizadas biologicamente.
A percentagem desses resíduos enviadas para o aterro não vai exceder (50%) no próximo ano e só (35%) em 2020.
O outro lado negativo é na área do País suscetível na desertificação, que já atinge (63%) do território continentalestá afetar mais de 5,5 milhões de hectares.
O agravamento deve-se às más práticas agrícolas e às mudanças climáticas, estão associados aos fenómenos meteorológicos extremos. Ouve cinco vagas de calor e duas de muito frio e vários episódios de chuvas intensas, com estragos em inúmeras localidades.
Portugal tem das mais baixas emissões de gases com efeito de estufa de cinco toneladas de dióxido de carbono equivalente a CO2 e por habitante, abaixo da média europeia a 27, foi de 9,4 t CO2 e. A poluição por ozono troposférico continua a ultrapassar o limiar do aviso às populações.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Salário mínimo aquaceu o debate

             
Com o aumento do salário mínimo nacional e as medidas de austeridade que os portugueses ainda vão sentir da saída da troika que dominaram o debate entre o Governo e a oposição, na Assembleia da República.
Na Assembleia da República parecia uma batalha campal de palavras entre o primeiro-ministro, Passos Coelho e o secretário-geral do PS, António Seguro.  
O secretário-geral do PS exigiu ainda saber onde é que o Governo vai cortar mil milhões de euros na despesa e quais são as reduções definitivas planeadas para os salários e pensões dos portugueses.
O primeiro-ministro recusou drasticamente o aumento do salário mínimo que seja uma medida eleitoralista e justifica essa discussão com a recuperação económica. Para o PS, o crescimento da economia deve-se a sorte e aos fatores externos, leva o primeiro-ministro, Passos Coelho, a ironizar que afinal o Governo de Sócrates teve azar.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O País a cair, as exportações a subir

              
Enquanto o mercado interno encolhe e a procura interna se afunda, as exportações crescem, apesar de sabermos desta composição e as vendas não traduz a uma economia incrivelmente, subitamente, maravilhosamente competitiva. Ainda assim, as alterações têm de começar por algum lado, não é por preguiça dos portugueses, mas porque racionalmente é assim que funciona. É excessivo ouvir o Governo banquetear-se com os resultados, procurando ver neles um milagre económico lusitano, também não vale a pena acreditar no Governo.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Passos Coelho chama os portugueses de ignorantes

                 
A iliteracia dos portugueses não lhes permite entender a linguagem evasiva utilizada pelo Governo, eles falam sempre numa linguagem que ninguém entende. Será necessário recorrer a rebuscadas metodologias de interpretação de textos literários, para poder chegar à mensagem que o texto encerra?
Que forma mais rasca de chamar ignorantes aos portugueses...
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 22 de abril de 2014

Há cada vez mais idosos a viverem nas cadeias

              
O número de pessoas com 60 anos presos nas cadeias portuguesas aumentou (26%), atualmente, 199 presos com mais de 65 anos a viver nas prisões.
Às vezes são eles próprios que recusam a sair e regressar a casa.
O aumento do número de detidos com mais de 60 anos em Portugal - 472, contra 432, são cerca de (3,1%) do total de reclusos, o envelhecimento em meio prisional. Das 199 pessoas com mais de 65 anos, a maioria ingressou no sistema pela primeira vez já em idade avançada e por crimes graves como homicídios e violações.
Quando o detido atinge os 70 anos pode pedir uma modificação de execução de pena, regressando a casa ou a um estabelecimento de saúde ou de acolhimento adequado. Muitos dos reclusos, por vergonha, a falta de recursos ou a quebra dos laços familiares que acabam por preferir ficar na prisão, há pelo menos alguns com mais de 90 anos a viver na cadeia.
Muitos crimes que envolvem os idosos devem-se aos atos impulsivos e reativos e as situações de conflitos ou de honra, como os casos de disputa de terras ou de cursos de água entre vizinhos ou os ciúmes patológicos. Muitas das vezes é associados a consumo de álcool ou doença mental.
Nuno Costa, Lamego 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tempo frio

                
A exposição ao frio intenso, pode provocar vários problemas de saúde, como infeções respiratórias, constipações, gripes, bronquites e pneumonias.
O frio pode, também, provocar lesões como o enregelamento dos membros, as ulcerações provocadas pelo frio e a hipotermia, podem obrigar a cuidados médicos de urgência.
Para a prevenção dos efeitos do frio intenso recomendam-se estas medidas: verifique se os equipamentos utilizados para o aquecimento estão em condições de ser utilizados e o estado de limpeza da chaminé da lareira; ponha um termómetro dentro da casa em local visível; calafete portas e janelas para evitar a entrada de ar frio e a saída do calor acumulado; no caso de ocorrência de um período de frio intenso ou neve forte, assegure-se de que dispõe dos bens necessários para 2 ou 3 dias, de modo a evitar as saídas para o exterior. Tenha atenção das necessidades dos bens alimentares, água potável, medicamentos e botijas de gás suplementares, se for o caso.
Nuno Costa, Lamego