A maioria dos resíduos urbanos continua a ser depositados em aterros ou queimadas, desviando os materiais biodegradáveis que poderiam ser valorizados como fertilizantes, mantendo Portugal abaixo das metas europeias.
Foram recolhidas 4,894 milhões toneladas de resíduos urbanos, menos (6%). No total, (58%) foram depositados em aterros, (20%) são incinerados, (14%) são enviados para a reciclagem e (9%) são valorizados organicamente.
(54%) do total de resíduos urbanos são biodegradáveis, que representa cerca de 2,620 milhões de toneladas de potencial de valorização. Mas, destas, (63%) foram para os aterros, (21%) foram queimados nas lixeiras e apenas (10%) foram valorizadas biologicamente.
A percentagem desses resíduos enviadas para o aterro não vai exceder (50%) no próximo ano e só (35%) em 2020.
O outro lado negativo é na área do País suscetível na desertificação, que já atinge (63%) do território continental, está afetar mais de 5,5 milhões de hectares.
O agravamento deve-se às más práticas agrícolas e às mudanças climáticas, estão associados aos fenómenos meteorológicos extremos. Ouve cinco vagas de calor e duas de muito frio e vários episódios de chuvas intensas, com estragos em inúmeras localidades.
Portugal tem das mais baixas emissões de gases com efeito de estufa de cinco toneladas de dióxido de carbono equivalente a CO2 e por habitante, abaixo da média europeia a 27, foi de 9,4 t CO2 e. A poluição por ozono troposférico continua a ultrapassar o limiar do aviso às populações.
Nuno Costa, Lamego
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