quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A maioria vai ter cortes duplos em Outubro

               
Entrou agora em vigor os cortes na Função Pública entre os (3,5%) e os (10%) acima dos 1.500 euros brutos mensais, o Governo recuperou depois do chumbo do constitucional. Nem todos vão ter a redução salarial. Os vencimentos são agora processados, como o caso dos professores, que vão chegar sem cortes. Há uma redução a dobrar em Outubro para a maioria da Administração Pública que vão escapar à medida este mês.
Além dos salários no Ministério da Educação, muitas das autarquias e as universidades também já terão os vencimentos processados que não haverá lugar a redução. Os militares e as forças de segurança também vão fazer parte dos que só recebem com os cortes em Outubro.
Os salários brutos acima dos 1.500 euros sofrem um corte que começa nos (3,5%) e vai subir aos (10%) em função do ordenado. Um salário de 2 mil euros perde 70 euros mensais.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um País devastado pelo desemprego

                 
Cada vez mais há pessoas sem trabalho é um grave problema económico, também é um terrível imposto ético que toda a sociedade está condenada a pagar caro. Para poder vencer a dureza da crise, o País vai ter de capaz de saber lidar com a frustração, com o desespero, de uma franja de nervos muito significativa da sua população.
Além da incerteza sobre o ciclo político, as ameaças externas ou a interminável recessão interna, vai ser preciso gerir o ressentimento natural de pessoas a quem, num ápice, foram cerceadas aspirações e travadas expectativas quanto ao futuro.
Face às limitações financeiras do Estado, por causa até de alguns dos princípios basilares do pensamento político do Governo, não espere mais de apoio e proteção aos que perderam, estão em vias de perder o seu emprego.
Os que não têm trabalho, sejam jovens licenciados ou até desempregados de longa duração, vão continuar a ser as principais vítimas da crise. Viver com menos é sempre mais fácil do que viver sem nada, incluindo as perspetivas do futuro. Com um Estado falido, um Governo prisioneiro da troika e uma economia cercada pela austeridade, as perspetivas para os desempregados são negras. Só a capacidade de resistir e o apelo à solidariedade podem fazer alguma diferença.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 7 de outubro de 2014

RTP1: 40 anos de televisão

                 
Há 40 anos, um em cada 4 lares tinham uma televisão. Cerca de metade da população não tinham a eletricidade em casa. Transmitia 20 horas por dia em 2 canais. A programação era variada, generalista: magazines, teatros, concursos, TV educativa.
Séries e filmes, legendados, para os analfabetos, de cerca de (25%) da população. O Telejornal, com meia hora, era o diário do Governo fascista. A RTP era a sala de estar com as conversas em família de Marcelo Caetano. A TV abriu horizontes: mostrou um mundo mais dinâmico do que o regime.
A RTP tornou-se antifascista logo pelo manhã de 25 de Abril. Mostrou ao País uma forma diferente. Em 1975, tornou-se um revolucionário: era insuportável a lavagem ao cérebro. Era o Pilar do regime, acompanhou sempre o poder político do momento. Na década de 80, optou por um modelo internacional que era antes de 74: era entreter o povo, com músicas, concursos e desporto e as notícias com a visão governamental. Com todas as excepções, como algumas versões mais livres dos telejornais na RTP2.
A liberdade, na TV, só quando chegou os anos 90, há liberdade a sério quando houve alternativas. A RTP sofreu o mais forte abanão com a chegada da SIC e da TVI. As pessoas de imediato se identificou com a SIC e, com a TVI. Das 12 horas de emissão por dia na década de 74, passou para 48 nos 4 canais e muitas centenas para os mais de 2 terços que agora têm a TV cabo. A programação mudou muito: aumentou o tempo das noticias; o futebol é um dos principais galvanizadores; os programas de conversa dominaram o dia.
Depois de abalar a rádio e a imprensa, a TVI generalista é agora ameaçada por uma explosão dos medis digitais e pelo acesso direto aos conteúdos. É ainda o principal ponto de encontro da sociedadevai perder rapidamente a sua relevância. Talvez dentro de 40 anos um em cada 4 lares ainda têm a televisão.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Na política como no talho

               
O País está de barriga aberta e a única coisa que se vê à volta da mesa de operações são talhantes políticos e mediáticos de cutelo na mão. Por amor de Deus: dá para ir chamar os cirurgiões? Dá para tentar ser um pouco mais subtil e deixar de pintar o desgraçado do País a preto e branco?
A escolha que está diante de nós, que deveria merecer o consenso de qualquer pessoa, é entre o sofrimento e o bem-estar ou entre a austeridade e o crescimento. É entre o sofrimento ou aqueles sofrimento.
É entre a austeridade ou aquela austeridade.
Sofrimentos versus bem-estar ou a austeridade versus crescimento são as dualidades dos talhantes, sem os corruptos ou sem o Governo corrupto, o sol brilharia sem cessar, Portugal poderia continuar com a vida que teve até aqui.
Basta deixar a faca do talho em casa e se não achar em casa a pessoa que diverge faz de nós um imbecil.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estrelas da RTP1 custam 4,2 milhões de euros

                  
Com a diminuição de salários, as estrelas da RTP1 continuam a representar os encargos anual para a empresa, pública da rádio e televisão. A RTP1 gastou cerca de 4,2 milhões de euros no pagamento de cachets e avenças.
Os pagamentos dos contratos das prestações de serviços, a situação laboral em que se encontram-se os principais rostos da televisão pública, como a Catarina Furtado, o Fernando Mendes, o José Carlos Malato, o Jorge Gabriel, o Herman José, a Tânia Ribas de Oliveira e a Sílvia Alberto, entre outros. São alguns dos apresentadores mais bem pagos da RTP1. Quando recebem atualmente, após de terem sido impostos cortes nos ordenados, alguns casos para metade. As várias estrelas vão renegociar o seu vínculo laboral com o grupo.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Vítor Gaspar quiz brincar ao Dr. House

               
Portugal tornou-se num imenso laboratório de teoria económica, nunca antes a testada em tão grande escala. A austeridade acelerou na recessão, o número foi assustador de desempregados é a prova do desastre. A troika mandou no Governo e o Governo ainda tentou ser mais troikista do que os credores. E essa política de ajustamento acelerado e tremido tinha um rosto: Vítor Gaspar, depois critica o remédio do qual foi um apóstolo convicto. Tal como os 3 mosqueteiros, na realidade eram 4, Vítor Gaspar transformou-se no D´Artagnam da troikajuntos fizeram uma razia. Entre a frugalidade de que o País precisava e a austeridade foi duro de roer, há uma grande diferença, o País corre o risco de morrer com a cura.
A terapêutica recomendada faz-nos lembrar um episódio do Dr. House, em que para de curar um doente, colocou o paciente em coma. A troika colocou a economia portuguesa em coma, deixando o setor exportador a respirar.
Nuno Costa, Lamego  

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Milhares de pessoas têm doenças do sono

              
As perturbações são frequentes, pode ter diversas origens e afetam milhares de portugueses. As doenças do sono não limitam-se às insónias.
Este síndrome pode ter origem em muitas causas como a falta de ferro, Parkinson, gravidez, quando acontece com outras perturbações.
Há ainda muita falta de conhecimento sobre o que é o sono, sobre as doenças, sobre o diagnóstico, sobre o tratamento e sobre as consequências da privação para a saúde.
Como os lapsos de memória, perturbações de humor, sensação de fadiga, irritabilidade, alterações metabólicas do sistema cardiocirculatório e imunológico.
Durante o sono, o organismo produz hormonas que controlam a sensação de saciedade ao longo do dia.
A dormir é que o corpo estabiliza os valores glicémicos. A falta de sono pode favorecer o aparecimento de diabetes do tipo 2.
Nuno Costa, Lamego