JORGE COSTA
Não era herdeiro dos defesas imortais, existindo para travar os outros, ascendem à lenda pela subtileza no desempenho dessa tarefa e pelo talento com que lhe acrescentam o perfume da criatividade. Sem magia individual e vergado ao peso nocivo de algumas intervenções nem sempre despojadas de agressividade, Jorge Costa impôs-se pela carga emotiva com que passou pelos relvados; por conhecer o peso da camisola e o seu significado desportivo e social; por alimentar uma ilusão feita de glória com o dragão ao peito, não pela via de manifestações avulsas mas pela presença constante num dos mais extraordinários ciclos do FC Porto.
Jorge Costa foi um central seguro, intuitivo e inteligente; que tomava sempre as decisões corretas em fases de desarrumação coletiva; com posição e tempo de entrada aos lances.
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