terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ver-se grego e andar às aranhas

                          
Cada vez mais, os dizeres do Povo vão de encontro à razão.
Assim, a Europa e o Mundo vão encontrando muitas dificuldades para segurarem de pé.
Saraivadas daqui ciclones dali, tudo abana e haverá um tremer constante.
Nota-se perfeitamente que os Comandantes dos vários Pelotões de gente séria para alguns que não saberão sair das encruzilhadas onde nos meteram. Reúnem-se, nos mais diversos cantos do Mundo, dizem sempre o mesmo e aquilo que toda a gente já sabe. Será preciso produzir mais, exportar mais e importar menos.
O máximo que poderia acontecer, por este ou aquele motivo, não houvesse crescimento de riqueza nacional.
Escondem-nos muitas verdades para não serem, merecidamente, mal tratados e bem insultados.
Isso não será difícil, pois já estaremos a ver-nos gregos nas mais diversas formas de vida.
Os Países do Velho Continente parecerão um vasto aranhal, onde todos, todos os dias e por culpa de alguns, andamos às aranhas.
Talvez seja para as libertar as teias com que se prenderam, isolaram ou se alimentaram.
Na vida política, também encontraremos redes e teias que nos afastarão da participação na vida coletiva.
A quem tanto, por maldade ou por ignorância, nos desagrada, dará vontade, no mais curto espaço de tempo, manda-los irem pantear macacos ou darem banho ao cão.
Diminuíram-se os tamanhos dos bifes, as quantidades de sardinhas e pronto.
Os que não morressem, poderiam dizer que eram muitos fortes, pois escaparam ao vendaval de quem não saberá tapar as correntes de ar.
Nuno Costa, Lamego   

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