Neste período da crise económica social vigente no País, existe muito ruído na informação da sustentabilidade dos sistemas sociais existentes em Portugal.
Após vários sucessivos governos os lóbis instalados em determinadas áreas setoriais da nossa sociedade que contaminam diariamente os portugueses, dizem que é preciso cortar 4 mil milhões de euros no Estado social, isto é um verdadeiro embuste.
Com esta engenharia financeira verdadeiramente enganosa, podemos verificar um caráter de intenção por parte do poder político económico e os orçamentos ligados à educação, Segurança Social e o Serviço Nacional de Saúde estão à beira da rutura e se nada for feito pela via dos cortes assistenciais a quem alterado com as mesmas.
Todo este rumo pode ser alterado com as mesmas verbas, desde que elas sejam devidamente canalizadas pelos sistemas de assistência que sejam devidamente repostas. Os tratamentos da ADSE nos hospitais públicos vão passar a ser cobrados a esta entidade, não acabar já de vez com este sistema de saúde.
Quando numa democracia não tratam de forma igual os cidadãos - não estamos só à beira do fim do Estado social mas sim à beira do abismo da própria democracia.
Nuno Costa, Lamego
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