O seu objetivo era afugentar os fantasmas, foi mais um objetivo falhado. O fantasma do presente mostrou-lhe como ao milhão e meio de desempregados, aos milhões de trabalhadores com salário diminuído, aos outros tantos com precariedade para a vida inteira, ao País inteiro com uma economia destruída, com isto soa a ofensivo. A única coisa que sucedeu foi um agravamento da austeridade e mais desalento nas pessoas e na economia.
Passos Coelho na sua governação passado, presente e futuro articulam-se e conferem-se o sentido. Recorta-se um passado para legitimar um presente e antecipar um futuro. Pelo meio fica um presente de empobrecimento, de desmoralização e da quebra dos laços sociais vitais e dos requisitos mínimos da vida em comunidade, incluindo a previsibilidade do Direito.
Nuno Costa, Lamego
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