Quando o amigo lhe telefonou para convidar para um encontro num café de Baião, à hora marcada, o operário estava sentado à mesa num estabelecimento comercial no que estava combinado. Os dois foram vistos a beber e a conversar normalmente, antes de saírem no carro conduzido pelo operário. A viagem foi interrompido num local em ermo e pouco frequentado, a conversa continuou. Na mesma altura um terceiro individuo apareceu. O individuo e o amigo do operário começaram a agredir.
Com o operário sequestrado, todos numa nova viagem, que passaram por uma bomba de gasolina, em Santa Marinha do Zêzere, os agressores ainda levantaram o dinheiro com o cartão multibanco roubado da vítima, depois abrigaram-no a dizer o código. Foram comprar gasolina, meteram num bidão, antes de seguirem até à Serra da Aboboreira, Baião. Foi nesse local que o operário, casado e pai de uma menina, foi embrulhado com um cobertor, depois foi regado com a gasolina que foi comprado e incendiaram-no. Os agressores fugiram no carro da vítima, deixaram-no abandonado.
O operário, de 47 anos, que foi traído por uma cilada de um amigo e acabou sequestrado, foi roubado, imolado e abandonado numa Serra de Baião. Com cerca de (50%) do corpo queimado, o operário, de Soalhães, Marco de Canaveses, que ainda conseguiu percorrer, a pé, o trajeto que separa a povoação mais próxima.
Nuno Costa, Lamego
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