quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Do que é que as pessoas têm mais receio?

                                       
O que é que nos mete medo?
A guerra, as doenças, o terrorismo, a poluição, os acidentes, os nitrofuramos, os sismos?... Até parece que as ameaças aumentam e se concretizam ao virar de cada esquina.
Não vivemos num mundo maravilhoso - a pneumonia atípica está aí para provar novas ameaças espreitam - mas a qualidade de vida aumentou.
Afinal, do que é que temos medo?
Mas diante de uma prateleira de carne tememos que esteja contaminada com BSE ou o frango repleto de nitrofuranos e não hesitamos em bani-los do prato se as manchetes se trouxerem à luz do dia que desconhecíamos.
Em segundo, sentimos um temor acrescido pelos riscos invisíveis.
Normalmente, a este tipo de fenómenos desconhecidos e invisíveis, associa-se a incerteza científica.
Ao contrário, aquilo que está cientificamente assente como perigoso, nocivo ou fatal, tende a ser desvalorizado. As campanhas contra o tabaco, de segurança rodoviária, ou de prevenção contra as doenças cardiovasculares passam muitas vezes despercebidas ou são ignoradas.
Entre os receios desadequados à realidade e a desvalorização é de facto um risco, o certo é que continuamos a viver.
Nuno Costa, em 29/09/2011

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