Em plena crise, numa jangada que mete água por todos os lados, inseguros e aflitos, que podemos querer? Com certeza, alguém que resgata um país desorientado pessimamente orientado. Sem dúvida, precisamos de quem rejeita o sistema que distribuiu pseudo-cursos, pseudotítulos, estatísticas, sacrificou a qualidade à quantidade, interessado apenas no que servisse os seus interesses mercantis. Sem dúvida, urge uma nova geração ainda impoluta - ainda não anquilosada ou castrada do espírito.
Bem se queixará de a termos ignorado a juventude em que esperamos. A juventude que consciencializa, diante do espectro do não - futuro, o crime perpetrado por nós: o estrangulamento sistemático dos sonhos juvenis.
O que resultará desse imbróglio que é necessitar o nosso futuro de uma juventude que traímos e a qual escamoteámos o direito ao... futuro?
Nuno Costa, em 09/26/2011
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