Os combustíveis passaram a pesar mais (15,71%) no bolso dos portugueses e, no mesmo período, os custos com transportes ficaram também (9,23%) mais caros.
Primeiro foi o tradicional aumento, com os títulos a ficarem entre os (3,5%) e (4,5%) mais caros, ultrapassando a inflação, a que se somou, um aumento intercalar de (15%) em média.
Em contrapartida, a alimentação em geral até está mais barata.
Os preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas registaram uma descida de (1,77%).
As quedas de (5,67%) do preço das frutas e de (6,37%) do preço dos produtos hortícolas foram as principais responsáveis. Já o peixe ficou (8,96%) mais caro, uma subida quase igualada pela dos óleos e gorduras que se situou em (8,67%).
Quem fuma passou também a ter que pagar mais (9%) para satisfazer o vício, a cerveja também saiu (6,17%) mais caro, ao contrário dos preços do vinho que se mantiveram praticamente inalterados, sofrendo apenas um ligeiro acréscimo de (0,51%).
Os preços do vestuário e do calçado também caíram, respectivamente (1,85%) e (1,44%), sinal da crise que se vive no comércio, com os lojistas a queixarem-se cada vez mais do que há muitos que entram para ver, mas poucos para comprar. Com os preços do vestuário é de (13,55%) mais baixos, enquanto os do calçado caíram para os (7,84%). O aumento de (24,5%) dos preços do vestuário e calçado também não surpreende, com os saldos a darem lugar à entrada das novas colecções.
Quanto a ficar doente, se já não era bom, agora ficou ainda pior, com a saúde a sair (5,84%) mais cara.
Mas ficar um fim-de-semana um hotel passou a custar menos de (12,18%) e, foi mesmo (14,44%) mais barato.
Nuno Costa, em 19/07/2012
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