terça-feira, 17 de julho de 2012

Contas do fair play

                   
Passo a passo, os burocratas e os tecnocratas assumem as rédeas dos poderes que nos administram. Diz-se que os mecanismos partidários não atraem os melhores e os íntegros; acode o perfil para suprir a falência iminente e disseminar um outro modelo. Os políticos profissionais entram em decadência; pedem-se os profissionais técnicos sem a rede da política.
Chegou ao Estado a nessidade de intruduzir, com novos atores, das organizações e das empresas. Nestas - depois de muitas burlas contabilísticas, promiscuidades entre quem gere e as antidades geridas, remunerações desproporcionadas, derrocadas de empresas de referência - proliferaram as regras, enquanto conjunto de normas e de princípios de comportamento que norteiam os poderes de decisão e o controlo ou fiscalização das organizações. São regras agora agarradas pelo Estado, no sentido de cobrir os défices, estimular a competividade da economia, promover reputação, reconquistar os financiamento externo e, no fim de tudo, permitir que o país continue.
Lá fora e cá, foram marcadas por desvarios múltiplos na gestão financeira dos clubes, contaminados pelo mundo global. A roupagem das sociedades desportivas, a atração de recursos humanos qualificados, do fisco e das contribuições sociais e uma nova malha de regulamentos não foram suficientes para evitar um golpe aflitivo de endividamento.
Seguem-se a avaliação, as correções e as sanções.
Espero para ver, o nome e o peso dos incumpridores...
Em potencial colisão com os interesses instalados, não terão vida fácil.
17/07/2012

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