Cerca de um terço dos casais com problemas de fertilidade que têm os embriões criopreservados nos centros de procriação assistida que já não os querem utilizar para ter filhos. Metade dos casais preferem doá-los para a investigação, muitos mais do que os que optam por destruí-los ou a doá-los a outros casais.
Em Portugal, há cerca de 19.406 embriões congelados que sobraram dos tratamentos de fertilidade a que sujeitaram os casais que não conseguem conceber sem ajuda das técnicas laboratoriais.
Como vão decidir os casais que têm embriões criopreservados, qual é o destino que lhes será dado. Podem optar por a doá-los a outros casais com problemas de fertilidade, a doá-los para a investigação científica ou vê-los eliminados. Cerca de (70%) dos casais participantes que já tinham filhos nascidos das técnicas de procriação assistida.
Cerca de (35%) que já não tinham qualquer projeto parental, que já não tinham a intenção de os usar para ter filhos, a maioria já tinham completado a família. (47%) dos casais que não têm qualquer projeto parental preferem a doá-los para a investigação. (23%) a (26%) optaram pela a doação dos seus embriões excedentários a outros casais inférteis ou pela eliminação.
No encaminhamento para a investigação que é pretendido pelos casais que poderá não ser concretizado por falta de projetos.
Não houve nenhum embrião usado na investigação, cerca de 1.491 foram destruídos e 135 foram doados a outros casais.
Existem formulários de consentimento informado que os casais têm de preencher para escolher uma das opções já existentes.
Nuno Costa, Lamego