O ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo é constituído arguido no processo dos vistos dourados está indiciado pelo crime de prevaricação de titular no cargo político.
Miguel Macedo é visado pelo podido da Polícia Judiciária para o Ministério Público para que venha o pedido na Assembleia da República um levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro, que está a cumprir o mandato de deputado.
A demissão de Miguel Macedo, foi provocado pela sucessão dos factos noticiados com a investigação dos vistos dourados. Com a saída do cargo que ocorreu um apenas três dias depois da operação Labirinto, foram detidos o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Jarmela Palos, o presidente do Instituto de Notariado, António Figueiredo, a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, o empresário Jaime Couto Alves e dois cidadãos chineses.
Miguel Macedo disse na altura que nada tinha a ver com o processo, a verdade é que a investigação, direta ou indiretamente, detetaram o nome do ex-ministro.
António Figueiredo diz, a Jaime Couto Alves que precisam de envolver o ministro no processo, de forma a facilitar a entrega dos vistos gold aos cidadãos chineses.
Ainda há conversas de Miguel Macedo com Jarmela Palos sobre a colocação de um oficial da ligação dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras na China. Com esta intenção é vista pelo Ministério Público na tentativa de acelerar a atribuição dos vistos gold, como as ofertas, na altura do Natal, dadas a Miguel Macedo a um cidadão chinês são tidas como contrapartidas.
Nuno Costa, Lamego
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