quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Jovens à guarda do Estado saem dos lares sem a escolaridade mínima

                  
Quase 2900 crianças e jovens saíram, do sistema de acolhimento de menores em risco - foi encontrada uma solução considerada mais benéfica do que o lar ou a família de acolhimento onde viviam, simplesmente, deixaram de ter idade para lá estar.
Mas há uma marca comum a muitos deles: os baixos níveis de escolaridade.
Apenas (23%) dos que tinham mais de 15 anos saíram com a escolaridade mínima obrigatória.
Desde logo, o insucesso escolar - dos jovens que saem do sistema estão pouco preparados.
A maioria dos que deixaram de estar à guarda do Estado regressaram aos pais ou a outros membros da família (64%), os outros foram adoptados (14%) e alguns foram construir a sua própria vida, por já terem idade (9%).
A maioria (73,5%) continuará, a receber acompanhamento: mais de duas mil crianças cujo o acoljimento e foram alvo de medidas de protecção ou jurídicas.
(14%) das crianças acolhidas apresentam problemas de comportamento (13%), (8%) problemas de saúde mental, outros tantos deficiência mental e (6%) atrasos de desenvolvimento. Algumas crianças acumulam vários problemas.
Nuno Costa, em 02/08/2012

Sem comentários:

Enviar um comentário