sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Um míssil contra a fisga

                  
Esta vergonhosa prática já dura há tempo de mais, permitindo aos que saem enganar os cidadãos a seu bel-prazer e os que encontrar justificações para aplicarem medidas que sempre rejeitaram.
Vem isto a propósito da tão badalada frase do primeiro-ministro, a qual teria encontrado nas contas um desvio colossal. Qualquer coisa como mais de 2 mil milhões de euros que o Governo se apressou a ir buscar aos bolsos dos mesmos de sempre.
É absolutamente impressionante que um partido tão intransigente com as gorduras do Estado, com a dimensão das administrações centrais e regionais, chegue ao Governo e aos costumes do nada.
Fundou grupos e grupinhos de reflexão; teve a apoiá-lo economistas que papagueavam a mesma ladainha e, depois, chega ao Governo e não faz ideia do tamanho do Estado?!
Já esbulha os contribuintes pelo valor real do buraco que encontrou, mas sim como medida preventiva. Se isto fosse uma guerra, Passos mandaria o seu ministro da Defesa disparar um míssil mesmo sabendo que o outro só havia fisgas.
Não são o estilo e as falinhas mansas que devem fazer abrandar a vigilância sobre o Governo.
Passos Coelho respondeu-lhes, mas é melhor não baixar a guarda.
Nuno Costa, em 03/08/2012

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