quarta-feira, 6 de março de 2013

Há mais de 2.500 nomes proibidos pelo registo civil

                    
Bela Deusa é um belo nome para atribuir à sua filha? Mas não é possível registá-la assim. A lista dos nomes proibidos do Instituto de Registos e Notariados não o admite. Não cumpre as regras legais. Há, neste momento, 2.500 nomes recusados.
Alcíone, Leite, Pitágora, Querida, Tchaina, Trebaruna ou Varusa são algumas das entradas na lista de recusados.
Os nomes têm que se adequar à tradição onomástica portuguesa. Sendo filho de pais estrangeiros, a criança pode ter um nome não português, desde que se prove que ele existe no país de origem dos pais.
Pais, ainda portugueses, mas praticantes de uma qualquer religião que não a católica, podem atribuir nomes dessa confissão, desde que provem praticá-la. Com o novo acordo ortográfico, vários desses problemas já não se porão.
Passando o alfabeto a incluir o Y, W e K, será possível chamar Kátia a uma rapariga, quando, até agora, só era permitido Cátia.
Salta à vista a quantidade de crianças com nomes que mais ninguém tem.
Welwitschi, Catchinué, Christiano, Habibata, Vivacio, Saionara, Eakmpreet, Ahmadou ou Dinamene são alguns. É fruto da imigração. Mas salta igualmente à vista os que persistem: Maria e Rodrigo acupam o topo da lista.
Nuno Costa, Lamego

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