Perante a uma estragnação da economia nacional, motivada pela crise mundial, os portugueses não encontram motivação para investir e arriscar no país. No entanto, o sector com tendência para crescer aproveitando a crise, alavancado por uma pobreza galopante e a destruição da classe média, é o da solidariedade social. As verbas, apoios, isenções e benefícios fiscais dados pelo Estado a estas instituições têm aberto espaço a quem sempre, atento às oportunidades, vê neste sector uma forma de negócio enfocando no lucro fácil e desleixando muitas vezes a não qualidade no apoio aos utentes. Receio que vá acontecer neste sector tão necessário em tempos de crise o mesmo de sempre: o uso indevido dos apoios em nome dos necessitados e dos excluídos.
Nuno Costa, Lamego
Sem comentários:
Enviar um comentário