O agravaento do desemprego foi particularmente violento para as pessoas com ensino superior, o aumento foi de (27,4%), tendo atingido 20.769 licenciados.
Mas os maiores aumentos não ficaram por aí. Acorreram aos centros mais homens (+15,6%) do que mulheres (+8,3%), embora o género feminino continue a liderar entre os inscritos à procura de trabalho.
Os jovens com menos de 25 anos também foram mais penalizados (+14,8%) do que os adultos (+11,35%).
Foi igualmente maior o aumento do número de desempregados inscritos com (+19,2%) do que os da longa duração (+1,2%).
Nenhuma escapou à subida do desemprego, com acréscimos brutais nas regiões autónomas: nos Açores, a subida anual foi de (54,4%) e, na Madeira, de (21,5%). O Norte continuou a ser a região com maior número de inscritos, com 254.514 pessoas à procura de emprego, mas foi a que teve o aumento mais suave (+8,7%). Seguiu-se Lisboa e Vale do Tejo, com 182 mil inscritos, mas com um acrescimo anual de (13,3%).
Os centros de emprego de todo o país receberam 5.981 ofertas de emprego, menos (8,8%) em relação há 2 anos, e menos (10,9%). Mas o número total da oferta por satisfazer ficou nas 9.074, mesmo assim, menos (30%).
Nuno Costa, Lamego
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