Ninguém vai respirar de alívio, ninguém conhece a tolerância da troika.
A economia e o País estão demasiado exaustos para aguentar brutalidade da austeridade.
Às sucessivas derrapagens no crescimento, no défice, na procura interna, na receita fiscal, no desemprego, como no investimento.
Dois murros no estômago em apenas causaram danos profundos. O clima de reptura social e política consolidaram-se. O Governo começa a trilhar um caminho minado. A factura interna da coligação agrava-se, o fantasma do Presidente da Republica é ameaçador e o PS anima-se com a possibilidade de uma implosão do Governo.
Uma vez mais, o Governo caminha de novo sobre as brasas.
É bom que percebam o espectro da bancarrota e o destino trágico continuam à espreita. Mas, acima de tudo, tem de eliminar, pelo menos mitigar, esse vírus é o foco de todos os problemas: a ideia absurda é pôr os trabalhadores a financiar o seu próprio emprego com contribuições para os patrões.
Nuno Costa, Lamego
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