Passos Coelho já avisou: vêm aí dois anos terríveis. O que aí vem será terrível para quase todos os portugueses, sobretudo para os vão perder o emprego, e serão quase um milhão; para dois milhões de pobres, a maioria crianças e velhos, porque um Estado praticamente falido pouco mais poderá fazer do que matar-lhes a fome; para os pensionistas, outros dois milhões, cujos rendimentos vão baixar drasticamente, por via de impostos especiais e congelamento das pensões.
A reforma administrativa do país não se pode fazer apenas para poupar uns tostões no imediato.
Se queremos chegar ao fim de dois anos terríveis com a sensação de que o país pode mudar para melhor, é preciso encontrar um objectivo mais mobilizadores do que cumprir o défice e pagar a dívida pública. Haverá algo mais mobilizador do que criar condições para um crescimento equilibrado e sustentado de Portugal?
Nuno Costa, em 04/01/2012
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