Passou toda uma época - e tantas anteriores - e ninguém pareceu preocupar-se com as bolas de golfe que caíam no relvado, com as batalhas campais que antecederam os jogos entre o Benfica e o FC Porto ou com as agressões na viagens dos encarnados ao norte e dos dragões ao sul. A insegurança que se vive em alguns jogos, a bandalheira instalada em relações ao que fazer a energúmenos que tentam estragar o desporto, tem de ser travada.
É preciso identificar e prender quem atira pedras e garrafas. Chega de pactuar com a cambada que se está borrifando para o futebol.
Os polícias estão fartos de correr atrás dos tontos das claques e depois vê-los repetir tudo no jogo seguinte. Em tempos das vacas magras, os contribuintes têm de perceber que são eles e não os clubes quem paga os policiamentos dos jogos. E só na época passada o Estado gastou nisto mais de um milhão em polícias. Mesmo quem não gosta de futebol está a contribuir com os impostos para pagar aos coitados que fim-de-semana após fim-de-semana têm de andar a pôr na linha quem mal se quer portar.
Adeptos que coloquem em risco a segurança dos outros como acontece nos clássicos também.
31/01/2012
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