quinta-feira, 22 de março de 2012

1 milhão de dias de trabalho perdidos pelas autarquias

                   
Foram 949.113 dias de ausência ao trabalho, o que equivale a uma taxa de absentismo de (10%), bastante acima da média nacional (6,7%), no sector privado, e um aumento de (9%).
Dividindo o total de dias de ausência pelo número de funcionários 42.200, a média é de 22 dias de falta por trabalhador. A baixa por doença (58%) é a principal causa de absentismo, mas há outros motivos, como a protecção à parentalidade (9%) das ausências e os acidentes em serviço ou doença profissional (7,5%). A carreira dos assistentes operacionais é a que tem mais funcionários e a que regista mais ausências (67%).
A dureza do trabalho só por si não justifica as faltas ao trabalho.
Mas deve às más condições de trabalho, fraca de assistência médica e ao tipo de trabalho: resíduos, saneamento, obras, etc.
Os municípios gastaram mais de 584 milhões de euros com pessoal. A fatia mais significativa é a das remunerações da base 474 milhões de euros, entre os cerca de 23 milhões gastos em suplementos, que custaram quase 6 milhões de euros ao erário público.
O número de saídas superou ligeiramente o das entradas - há um saldo negativo de 289 efectivos e menos (1%). Na realidade, as autarquias diminuiu em duas centenas o número de trabalhadores.
Nuno Costa, em 22/03/2012

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