quarta-feira, 14 de março de 2012

Musgo de árvores velhas ajuda a crescer a floresta

                 
As grandes árvores poderão ter uma importância ainda superior ao que se pensava na saúde e no crescimento das florestas.
O azoto é um dos compostos cruciais para a vida.
Absorvido indirectamente pelas plantas, este azoto é depois usado na construção das moléculas de clorofila, mas também para formar os blocos essenciais das células, aminoácidos, ácidos nucleicos, etc.
As árvores antigas têm musgos nos ramos mais altos e nestes musgos habitam cianobactérias, cujo a capacidade de fixação do azoto é sensivelmente o dobro das que têm as bactérias no solo. As cianobactérias dependem da luz solar e são mais abundantes nos musgos instalados nas zonas mais elevadas da árvore. O efeito das cianobactérias era conhecido em ecossistemas mais setentrionais ou em florestas de montanha, as árvores precisam de viver dezenas de anos, mais de cem anos.
A qualidade das florestas poderá depender da frequência de árvores seculares, como as que têm 500 a 800 anos.
Nuno Costa, em 14/03/2012

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