terça-feira, 6 de março de 2012

Impostos seguem dentro de momentos

                                  
Não será nada fácil colocar Portugal no caminho do crescimento da dívida, do equilíbrio das contas públicas, pelo simples motivo de que não se ataca definitivamente o problema e opta-se por algumas medidas avulsas que vão adiando o inadiável. Um Estado que se mantém gastador e usado para colocar amigos, sorvedor de tudo o que é receita de impostos. Vai daí, temos o imposto extraordinário sobre todos os trabalhadores por conta de outrem para tapar derrapagens, esta última dizem ser de 2 mil milhões de euros. Diz o ministro que tem a ver com a necessidade de cumprir com os salários da Função Pública, salários esses que têm como média 1500 euros contra os 750 euros no privado, no entanto os sindicalistas do sector não admitem sequer mexer nos direitos adquiridos e nas remunerações excessivas e desajustadas tendo em conta o país em que vivemos. Milagres não existem, enquanto se continuar a inventar argumentos e não se atacar o problema não vamos lá. É caso para dizer, pedimos desculpa por esta interrupção mais impostos seguem dentro de momentos.
Nuno Costa, em 06/03/2012

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