É o coquetel de medidas que torna muito difícil de suportar. A redução dos escalões do IRS teria, só por si, um efeito arrasador: não são escalões, são escaldões para os quais não há proteção possível. As pensões acima de 1.350 euros também são cortados e nem os salários mais baixos vão safar. Tudo isto em cima da sobretaxa equivalente a meio subsídio de férias. O falhanço destas duas metas implica o falhanço do limite do défice e prolongará o pesadelo, altura em que o défice será ainda maior. As medidas de Passos Coelho está ser esgotadas.
Nuno Costa, Lamego
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