sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Os chinpanzés e orangotangos têm uma cura da felicidade, tal como nós

                 
Somos mais felizes no início da vida, ficamos menos satisfeitos a meio e voltamos a ser mais felizes quando somos mais velhos. Com o ponto mais baixo na crise da meia-idade, entre os 45 anos e os 50 anos, não escolhe países, nem homens ou mulheres, nem ricos ou pobres.
As pessoas acabam por adaptarem-se: a meio da vida, os sonhos de realização impossível são dolorosos, mas depois vai-se desistindo deles. A felicidade são as dificuldades financeiras, e os mais velhos, são aqueles que têm mais recursos.
Resultado: os chimpanzés e orangotangos não só têm a sua curva de felicidade, como atingem o ponto mínimo a meio da vida.
Nos chimpanzés, foi nos 28 anos e os orangotangos aos 35 anos.
Pode ter surgido num antepassado comum nos humanos e grandes símios. A curva do bem-estar humano não é a única dos humanos, apesar de poder ser nos aspetos da vida humana e da sociedade.
Enquanto os humanos têm problemas com a crise, por causa dos empréstimos, divórciostelemóveis e outras parafernálias da vida moderna. Os símios não têm nada disso, mas têm uma crise da meia-idade pronunciada.
Nuno Costa, Lamego

Sem comentários:

Enviar um comentário