É uma história que alude às condições degradadas em que trabalhavam os pobres. O bezerro de oiro é um mito bíblico que ficou como um símbolo da impiedade dos homens ricos.
No tempo de Moisés, os pobres trabalhavam nas furnas e coziam lamas, enquanto que os ricos prestavam o culto aos ídolos de oiro. Rodaram longos milénios mas o caso é que estes símbolos podem ser transportados para os tempos atuais.
Há uma cadeia diabólica, desemprego/pobreza/fome, gera cada vez mais miséria no Mundo. São cerca de 1 bilião de famintos de longa duração fecha as portas a 200 milhões de trabalhadores; as crianças e os velhos são aqueles que mais sofrem com os monopólios.
O panorama é macabro e exige um minuto de atenção e muitas horas de ação, se quisermos mudar a sociedade.
A tradição popular traçou ao homem uma personalidade e deu-lhe um nome: Pero Botelho. Era mau, era porco, era mentiroso e sinistro.
O facto de ter sido engolido, um dia, um poço de enxofre que abriu-se debaixo dos seus pés, nenhuma simpatia popular lhe trouxe numa sociedade pré-religiosa que era, afinal, classista.
Outros juízos qualificaram os bezerros de oiro.
Os Antigos caminhavam do politeísmo para o monoteísmo e da organização tribal para as tiranias e para o poder absoluto.
Os adoradores do bezerro de oiro foram bem tratados.
Nuno Costa, Lamego
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