Os caminhos da exclusão social, no submundo humano, nos dramas pessoais e no sentimento da perda: no emprego, no casamento, na estabilidade e no equilíbrio emocional, permite-nos a olhar e ver para reparar que a fronteira que nos separa dos pobres/miseráveis é uma linha ténue. A diferença entre um sem-abrigo e um banqueiro ultrarrico é do tamanho dum caixotão com notas de 500 euros. É mais crível o oceano a ficar sem água que o católico Fernando Ulrich a cair num condomínio da rua! Os sozinhos sem-amor precisam de tudo menos de assistencialismo e caridadezinha religiosamente orientada. Antes da recuperação e da integração: uma cana para pescar ou trigo para semear e fazer pão.
Nuno Costa, Lamego
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