Quando o subsídio de desemprego cobre cada vez menos a multidão de desempregados, de que vive quem perdeu o trabalho?
No Norte e no País: em cada 3 desempregados, um vive graças ao apoio da família. Nas zonas mais deprimidas do distrito, o cenário é ainda muito mais grave: em Cabeceiras de Basto ou em Celorico de Basto, metade dos desempregados vive a cargo da família.
O subsídio de desemprego era, o respaldo financeiro de (39%) dos desempregados do distrito, um peso maior do que os (31%) a nível nacional que dependiam da prestação social. Dentro do distrito de Braga, ressalta o exemplo de Vizela, o único subsídio de desemprego cumpre a sua função de suportar financeiramente quem perdeu o trabalho.
A realidade seja mais grave: com os cortes sucessivos nos subsídio e a subida do desemprego de longa duração, o número de pessoas a depender dos familiares esteja a aumentar.
A contradição explica-se pelo facto de haver quem tenha passado a maior parte do ano a trabalhar, passando só a parte do tempo desempregado.
Nuno Costa, Lamego
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