quarta-feira, 15 de julho de 2015

A China é que manda e nós obedecemos

               
As coisas são como são e nós não gostaríamos que fossem. Isto serve para falar de um investimento chinês em Portugal, parece que vai incomodar alguns, impõe a um País que se arrasta para fora da crise e continua a ter elites empresariais fraquinhas e muito queixinhas. Os chineses estão de volta a Portugal para ficar. Dizem que vão salvar a Fidelidade, dizem que vão salvar o Novo Banco e dizem que vão ser o motor da recuperação no setor da construção civil.
Cada hospital vai valer 50 milhões de euros, o protocolo foi celebrado em duas partes é não aumentar o número de unidades hospitalares a construir até 40 hospitais. Com estes hospitais, vem ou não vem a formação de pessoal no setor da Saúde e as subcontratações das empresas de construção.
Existem ainda outras áreas, que os grupos chineses estão ativos e atentos. Há dois nomes que vão estar no centro das tentações nos próximos tempos: Wanda Group, vai para a área do imobiliário, na zona de Lisboa e de Oeiras, no setor da hotelaria, no Douro e no Alentejo, o Anbang Insurance Group, que prepara-se para apostar na área financeira. As conversações já começaram e agora só falta saltar de paraquedas que o tempo ditará o êxito da sua conclusão.
Nuno Costa, Lamego

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